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A justiça não é nossa

Iniciado por smaiza, Abril 20, 2016, 08:41:45

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smaiza

A justiça não é nossa

"Se o homicida conhecesse de antemão o tributo da dor que a vida lhe cobrará, no reajuste do seu destino, preferiria não ter braços para desferir qualquer golpe. Se o caluniador pudesse eliminar a crosta de sombra que lhe enlouquece a visão, observando o sofrimento que o espera no acerto de contas com a verdade, paralisaria as cordas vocais ou imobilizaria a pena a fim de não confiar a acusação descabida. Se o desertor do bem conseguisse enxergar as perigosas ciladas com que as trevas lhe furtarão o contentamento de viver, deter-se-ia  feliz,sob as algemas santificantes dos mais pesados deveres. Se soubéssemos quão terrível é o resultado de nosso desrespeito as Leis Divinas, jamais nos afastaríamos do caminho reto. Perdoa quem te fere, e a calúnia, em verdade quantos se rendem as sugestões perturbadoras do mal, não sabem o que fazem. Toda justiça não esta em nossas mãos,porque o Pai conhece o que cada um."

http://caminhosespirituais.com.br/category/espirita/page/3/#sthash.hx4bXA7D.dpuf
Não corrigir nossas falhas é o mesmo que cometer novos erros.
(Confúcio)

Incertus

Concordo... a justiça não é nossa...

...e na infelicidade de acontecer alguém violar ou matar alguém que me seja chegado... porque apenas a Deus pertence a Justiça Suprema e apenas ELE pode efectivamente perdoar e redimir os pecados do desgraçado/a... eu farei questão de marcar um encontro entre os dois e inclusivamente tratar da "viagem"...   ;)

já em outros casos tipo calunias, insultos e coiso... vale uma "rima para crianças" que existe lá pelas terras do tio Sam e que tem como objectivo persuadir as crianças vitimas de insultos a ignorar... contendo a retaliação física e permanecendo calmas.

"paus e pedras podem partir os meus ossos, mas as palavras jamais me podem ferir."

(Sticks and stones will break my bones, But words will never harm me.)

Aparentemente, esta "cantiga" ganhou popularidade após aparecer em Março de 1862 numa publicação da Igreja Episcopal Metodista Africana chamada "The Christian Recorder"... onde é apresentada como um "ditado antigo".

Ana P (Conta Encerrada)

Citação de: Incertus em Abril 22, 2016, 03:22:23
...e na infelicidade de acontecer alguém violar ou matar alguém que me seja chegado... porque apenas a Deus pertence a Justiça Suprema e apenas ELE pode efectivamente perdoar e redimir os pecados do desgraçado/a... eu farei questão de marcar um encontro entre os dois e inclusivamente tratar da "viagem"...   ;)

Compreendo , aceito e subscrevo

Incertus

Citação de: Malik em Abril 22, 2016, 10:56:58
A meu ver há duas justiças: A divina e a dos homens.

A divina creio que vai acontecendo, havendo um julgamento final de ajuste.

A dos homens, feita por eles e para eles, que tenta gerir a sociedade através regras determinantes do proibido/permitido.

Isto, para mim, embora compreendendo, é inaceitável:

Citação de: Incertus em Abril 22, 2016, 03:22:23

...e na infelicidade de acontecer alguém violar ou matar alguém que me seja chegado... porque apenas a Deus pertence a Justiça Suprema e apenas ELE pode efectivamente perdoar e redimir os pecados do desgraçado/a... eu farei questão de marcar um encontro entre os dois e inclusivamente tratar da "viagem"...   ;)

;)

percebo o que você está a dizer... e lutei muito tempo contra este dilema... e tal como você também considero uma acção inaceitável...

no entanto acabei por me render à minha humanidade e reconhecer que de facto eu estaria disposto a acompanhar pessoalmente um desses gajos até às portas do céu... mas não sem antes o levar numa visita guiada ao inferno.  ::)

O meu ponto de vista é simples... eu vivo a vida tentando não iniciar nenhum tipo de violência contra ninguém... mas se alguém iniciar violência contra mim (os meus) ...então quem vai terminar sou eu...

e sabe que o fogo não é sempre mau... às vezes um "contra fogo" ajuda a apagar o incêndio...

Incertus

pois... é verdade...  ::)

e é mesmo por causa dessa incerteza que me rendi... porque na volta a ciência tem razão e a vida não passa de uma caldo que apareceu de forma casual... e então a justiça fica por fazer... pessoalmente não queria correr esse risco...  ;)

mas claro que estamos a falar em situações mesmo... mesmo extremas.  :)

Victoria

Todas as nossas decisões, positivas ou não, vão ter de ser justificadas perante o Altíssimo, quando chegar o dia no juízo pessoal de cada um. Tudo o que fazemos está escrito no nosso livro da vida (registos akashicos).
Pessoalmente, há situações extremas em que eu não sei o que faria, portanto, prefiro não comentar.

Incertus

Citação de: Malik em Abril 23, 2016, 08:12:38
Essa uma questão a ter em consideração. Felizmente estamos no reino do "se".

É fácil perguntar: O que faria neste situação? Pense, leve o tempo que precisar. Vem a resposta: Nessa situação eu faria assim...

Porém, pensar o que faríamos pode ser muito diferente daquilo que vamos efectivamente fazer se e quando nos depararmos com essa situação real... ;)
Citação de: Aurora em Abril 23, 2016, 08:06:03
Todas as nossas decisões, positivas ou não, vão ter de ser justificadas perante o Altíssimo, quando chegar o dia no juízo pessoal de cada um. Tudo o que fazemos está escrito no nosso livro da vida (registos akashicos).
Pessoalmente, há situações extremas em que eu não sei o que faria, portanto, prefiro não comentar.

concordo com os dois... por isso é que ponho em prática o livre arbítrio...

por um lado faço questão que todos saibam que nesse tipo de situações extremas eu estou disposto a deitar tudo a perder... na esperança de que isso possa dissuadir eventuais "ataques"...

por outro lado eu sinto que ao fazer uma coisa dessas terei contas a ajustar com Deus mais tarde... No entanto Deus não pode dizer que não ouviu o que eu disse, certo?  ::) ...então se me "presentear" com uma situação desse tipo só posso considerar que me está a testar para saber se o faço ou não...  ;)

e à priori eu digo que faço... no entanto acredito que Deus fala connosco não através de palavras mas sim através de circunstancias...

e as circunstancias podem levar a que acabe por fazer uma coisa completamente diferente...