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Violência doméstica: SIC condena conselhos de taróloga Carla Duarte

Iniciado por Morticiadanns, Junho 03, 2016, 04:36:05

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Ziva75

"Quando damos amor, recebemos amor, mesmo que seja em menos quantidade. Se damos violência, recebemos violência. Se você recebe violência, corte este ciclo e não dê violência, nem que seja por palavras ou... mime-o...

Pior que tudo é ouvir e ler estas palavras de uma mulher! Não é cortar o ciclo que resolve o problema mas cortar a lingua a quem diz estas barbaridades resolvia e muito.
"Treina-te para deixares ir tudo o que mais temes perder."

Victoria


Astaroth

Deixem la que o dia em que ela levar na tromba muda de ideias.

Ou talvez considere um mimo. É cada abestalhado por esse mundo....

Xena

O amor verdadeiro é eterno...

Fleite

     A acreditar na interferência de uma entidade nos trabalhos desta senhora, entidade esta que a intui nas respostas a dar nos diferentes pedidos que lhe são feitos, e para não a julgarmos levianamente, temos que ponderar os motivos que terão levado a dar uma resposta que nos parece tão infeliz.

     Pode (a entidade) ter-se apercebido de que o marido da senhora seja um daqueles gajos que levam à letra o principio de que "és de mim ou de mais ninguém" e sabendo que no caso de abandono ou queixa policial da parte da senhora o marido seria capaz de lhe pôr termo à vida, como já se está a tornar hábito, optou por lhe dar um conselho triste, mas que lhe preserva a vida por mais uns tempos.

     Pode também essa entidade que é o guia da cartomante fazer parte dos desestabilizadores conjugais e dar conselhos de acordo com os seus interesses.

     Pode a cartomante em questão ter receio de represálias por parte do marido da consulente e para livrar o corpo de problemas ter respondido de acordo com os interesses da tão nefasta criatura.

     Pode a cartomante encontrar satisfação nas práticas masoquistas e dar conselhos baseados na sua experiência pessoal.

     Pode ser também uma fanática religiosa e retransmitir a mensagem que os deuses nos deixaram e que é: "Não separe o homem aqueles que deus uniu".

     Como vêm, ser responsável  a julgar as palavras dos outros (e de um médium durante o seu trabalho especialmente), exige muita meditação e observância nos pormenores que podem estar por trás das frases que são proferidas.

     Admira-me, isso sim, é pessoas alucinadas pela fé em deus, renegarem as suas ordens especificas, pondo em causa a sua evolução espiritual, por acharem que a mulher não se deve sujeitar à vontade do marido. Deveriam ler a bíblia a fim de conhecerem verdadeiramente o que deus lhes exige como troca pela evolução ou pelo céu, conforma as crenças.

    Quanto a mim que não vou com a cara dele, e ele sabe-o muito bem,(estou a falar de deus), esse marido merecia receber no corpo e na mente o triplo do sofrimento que provoca na esposa, quer seja essa ou não a vontade de deus. E era isso mesmo que deus deveria provocar no gajo, se fosse mesmo um deus digno desse nome.

Rosemunde

Eu vejo o programa e gosto do trabalho feito pela Carla Duarte. Parece me boa pessoa. Apesar de ter tido um comentário menos feliz,  o que até nem é normal nela ( pelo que ja vi), não acho que mereça semelhante assédio que está a ser alvo.
A violência é um problema grave e se a senhora sabia ligar para o programa para saber se o marido tinha outra pessoa, também saberia ligar para a policia a denunciar. Para além de vitima, julgo a culpada por não denunciar.

Victoria

Citação de: Rosemunde em Junho 04, 2016, 05:26:00
Eu vejo o programa e gosto do trabalho feito pela Carla Duarte. Parece me boa pessoa. Apesar de ter tido um comentário menos feliz,  o que até nem é normal nela ( pelo que ja vi), não acho que mereça semelhante assédio que está a ser alvo.
A violência é um problema grave e se a senhora sabia ligar para o programa para saber se o marido tinha outra pessoa, também saberia ligar para a policia a denunciar. Para além de vitima, julgo a culpada por não denunciar.

Tens razão

maryn

Citação de: Rosemunde em Junho 04, 2016, 05:26:00
Eu vejo o programa e gosto do trabalho feito pela Carla Duarte. Parece me boa pessoa. Apesar de ter tido um comentário menos feliz,  o que até nem é normal nela ( pelo que ja vi), não acho que mereça semelhante assédio que está a ser alvo.
A violência é um problema grave e se a senhora sabia ligar para o programa para saber se o marido tinha outra pessoa, também saberia ligar para a policia a denunciar. Para além de vitima, julgo a culpada por não denunciar.

não é normal? Então ela perguntou para um pai de uma menina de 4 anos se a filha tinha namorado. É  normal na senhora!
A verdade anda aí fora

Rosemunde

Esse episódio não foi ela...... conheço esse video e parece-me que é de um programa da RTP1. Não confundamos as coisas.....

strong

"When you gonna wake up and fight for yourself?"

onetruth

[Gostava que lessem com atenção para entenderem o que escrevi neste breve texto. Atirar pedras não vale  ;D ]

Eu acho que ninguém percebeu o que ela quis dizer. Não estão na mesma onda que ela e que outras pessoas destas áreas. [Atenção: isto não desculpa nem torna as agressões aceitáveis, para quem achar que defendo isso. Para mim, violência doméstica ou não-doméstica é daquelas coisas que nem deveria existir.]

Ninguém tentou perceber por que razão alguém diria aquilo que disse (passível de cair mal), principalmente em directo e para um público alargado, e sujeita a ser agredida verbalmente, num comportamento muito semelhante aos julgamentos populares, seguidos por linchamento. Alguém corre o risco de dizer coisas como estas, caso não acredite naquilo que está a dizer?

Todos (os que se manifestaram) entraram em modo "agressivo" e a dizer coisas como "ela devia levar também para ver se gostava" e afins.

Em primeiro lugar, ela interpretava as cartas e respondia com base nas cartas, e não na opinião dela (supostamente).

Alguém leu ou ouviu realmente o que ela disse e no contexto que disse? Parece-me que à primeira coisa que não gostaram, pararam de ouvir e passaram ao ataque.

Até aqui ainda não devem estar alinhados com o que estou a pensar. Após ter falado com várias pessoas ligadas às terapias holísticas, coisas esotéricas e afins, tenho vindo a perceber duas coisas: que os outros são o reflexo de nós e que atraímos os semelhantes a nós em algum aspecto ou aspectos. Às vezes temos de alterar o nosso próprio comportamento para melhor na expectativa de ver o comportamento dos outros para connosco melhorar. O texto está claro? E quando mudamos, é provável que os outros mudem em paralelo connosco ou então também pode acontecer que haja um afastamento porque já não existe similaridade suficiente para manter a atracção/ligação entre as duas partes (e às vezes a parte "forte" aproveita-se da "fraca" e nada muda).

Vamos analisar as várias condições. Se esta senhora-vítima já é casada há 40 anos com este homem, se está sujeita a este tipo de situação, se a taróloga não vê nas cartas uma separação, se a taróloga lhe refere que o marido quer uma mãe (e não uma esposa), por que não fazer uma experiência temporária e tentar alterar o seu comportamento junto do seu marido dando-lhe o tal "mimo" e "paciência", "não entrar em conflito" que tantos desgostaram de ouvir? Não a ouviram falar de tentar cortar o ciclo? Só quem desconhece o conceito de comportamentos reflectidos é que não compreende as palavras desta taróloga.
Se isto não funcionasse, o que a impediria de fazer queixa do marido? Nada.
Quem nos diz que, após uma eventual separação, não acontece algo como isto? Ou seja, algo muito pior na minha opinião em comparação com uma eventual mudança de comportamento do marido através do "mimo"? Só se pensa no curto prazo e ignoram-se eventuais cenários?

É extremamente desarmante e incompreensível para um agressor quando o agredido o trata bem ou pede que lhe bata. Já vi isto acontecer. Mas pode ser como amolecer pão duro: é preciso ir colocando água todos os dias até amolecer completamente; água só um dia não chega.

Vou dar-vos ainda 3 exemplos.

Primeiro exemplo:
Peguem numa criança ainda alegre, bem disposta, normal. Sejam agressivos com ela, digam-lhe "não" a quase tudo, não a oiçam, não lhe dêem atenção e quando dão, é para castigar. Vejam a criança a mudar o seu comportamento na vossa presença para convosco e se se tornar mais grave, esse comportamento torna-se presente em todas as interacções, mesmo com outras pessoas. Vejam a criança a fugir, a evitar o contacto, a fechar-se, mas também a tornar-se agressiva e rebelde.

Segundo exemplo:
Tenho uma vizinha que grita muito com o marido, não de uma forma "normal", mas um gritar exagerado e palavras duras ditas repetidamente. Inicialmente não ouvia o marido responder e pensei que seria a vizinha a má da fita e uma louca (pela forma descontrolada e agressiva como falava). Mais tarde ouvi também o marido a responder um pouco, mas mais baixo porque a voz grave é menos audível. Depois a vizinha gritava com o marido como que a criticá-lo por certas coisas erradas que ele tinha feito em casa, ao nível de (exemplos especulados) ter sujado a casa de banho, não compreender algum assunto passado na televisão, fazer confusão com os comprimidos a tomar, estar a atrapalhar as tarefas da esposa, etc. Com o tempo fiquei sem saber quem é o maior mau da fita, se a mulher que grita, se o marido que só faz coisas erradas ou outra razão que me escapa.
Mas concluí que os dois criaram uma dinâmica progressiva de agressão mútua e que só tende a aumentar. Funciona como que um feedback recíproco e crescente. Uma acção negativa de um faz o outro ficar chateado, levar a uma discussão e após anos disto, a mínima coisa causa uma explosão emocional por parte da minha vizinha. E uma parte não consegue dar "mimo" à outra porque só recebe coisas negativas dela («corte este ciclo e não dê violência, nem que seja por palavras ou... mime-o. Por muito difícil que isso seja, por muito difícil que isso seja»). Depois de tantos anos cada um dos dois só tem razões de queixa do outro. Já ninguém está inocente. E anular isso é mais difícil do que levantar uma tonelada de pedras com as próprias mãos. [A vizinha só fala assim para o marido. Porque será? Será porque só tem confiança com ele ou porque só com ele é que tem necessidade de reflectir o comportamento dessa forma?]
Daí fazer sentido tentar parar este ciclo. Pelo menos tentar, senão recorrer aos meios legais. Afinal, a violência doméstica é um crime público.

Terceiro exemplo:
Eu próprio já tive de seguir este conselho de cortar a violência (verbal) e quebrar o ciclo.É algoquenão é natural, mas resulta e é muito satisfatório ver os bons resultados e melhorar a relação com alguém, revertendo feridas e curando-as. É bom a vários níveis, principalmente porque o mau humor com que se ficava afectava outras pessoas não-relacionadas e aí entra-se numa cadeia de mau humor a contagiar outros. Uma parte boa é que é relativamente fácil, mais do que pode aparentar.
Leiam-se a segunda e terceiras interpretações.

Editado: e no pedido de desculpas, a taróloga pediu desculpa "pela forma como as minhas palavras foram entendidas porque errei na escolha das palavras ao interpretar a mensagem".
Ou seja, ela pediu desculpa pela forma como os outros interpretaram as suas palavras... Qualquer dia ninguém fala publicamente com medo daquilo que os outros podem interpretar...
Porque apesar de tantas crenças, opiniões e perspectivas, a verdade é só uma...
Pode ser extensa e complexa, mas é só uma...

Rosemunde

Esta taróloga foi tão perseguida e a propria sic lhe virou as costas, que ela não teve alternativa! Eu, no lugar dela, abandonava a sic.
Quem devia ser assediado era o marido da senhora e eu não ouvi nenhum comentario, nas redes sociais, sobre o comportamento dele.
É triste e dedilude-me ver que grande parte do que anda por ai só sabe atirar pedras!

Fleite

Resposta a Onetruth.

     Por muito que leia e raleie o que Onetruth escreveu não consigo encontrar lógica no que ficou escrito. Há coisas que são bonitas mas somente na forma como soam como palavras, porque na prática, na vida real onde imperam os sentimentos, o orgulho, o machismo e feminismo, as coisas não funcionam da forma como se escrevem.

     Somente algum acontecimento que ponha em risco a vida ou o bem estar de uma pessoa que pratique violência doméstica ao longo de tantos anos, como é o caso, poderá fazer com que ela mude o seu comportamento em relação à vitima, e mesmo assim só acontece se o agressor vir o agredido como uma tábua de salvação e o medo que o acontecimento lhe causa seja maior que o seu orgulho e amor próprio.

     Quem pratica violência doméstica intimamente sente prazer quando o faz, porque é uma forma de impôr a sua estúpida autoridade e de assim se sentir superior.  No caso em questão ainda é pior, pois as agressões são assessoradas pelo álcool, tendo-se por isso mesmo transformado também num vicio.

     Para que esta senhora, a vitima, se livre desta situação, a única hipótese que tem é a separação. Podem vir com paninhos quentes e com histórias de amor ao próximo mas a coisa é mesmo assim. Enquanto tal não acontecer é como diz o povo: -"Nem o pai morre nem a gente almoça".

     A resposta que a cartomante deu ultrapassou os limites da estupidez e da ignorância sobre o comportamento dos humanos. A senhora no auge da sua infelicidade telefonou porque sentiu que poderia ser ajudada. Tinha "fé" em que as cartas lhe devolvessem a felicidade numa resposta consoladora e libertadora da violência de que é alvo, mas a resposta que recebeu foi de continuar a ser mais submissa ainda, a ser carne para canhão.

     Já que no seu texto fala na forma como a nossa mente interioriza comportamentos, analise a forma como a mente desta senhora interioriza o conselho que lhe foi dado. Não o faça à sua maneira, mas ponha-se no lugar dela. Imagine-se mulher, em casa a fazer o jantar e o marido entra embriagado e embirra com as batatas simplesmente porque lhe apetece arroz. Você tenta-se justificar e recebe uma valente bofetada e ouve-o gritar palavras que ofendem a sua dignidade e a rebaixam como ser humano. Mais tarde na cama é obrigado a ter sexo com uma criatura semiconsciente mas ainda violenta devido ao álcool ingerido, que o obriga a práticas sexuais com as quais  não concorda mas às quais é obrigado pela porrada e superioridade física. Isto com algumas variantes ao longo de 40 longos anos.

     São 40 anos a desejar que a noite não chegue, a sofrer por antecipação o que sabe que vai ser obrigada a fazer e a suportar no corpo e na alma. São 24 horas por dia vividos a fingir que se vive, para que numa hora em que o sofrimento é tanto que até a coragem sobrevém, se decide a pedir ajuda. Ouça a resposta que lhe foi dada e misture-a com o sofrimento em que vive e pondere no resultado.

     Provavelmente lhe ocorrerá pôr termo à vida que o medo do castigo divino evitará, ou talvez não. O "comportamento reflectido", de que você fala, e que ela antevê no marido provoca-lhe mais um medo acrescido: - que o marido descubra que foi ela que pediu auxilio num programa de televisão. É que não falta quem denuncie estes actos só para ver o circo a arder. Eu sei como são as pessoas.

     E não se esqueça que quem põe as cartas provoca no consulente o pior dos condicionamentos mentais que pode existir, pois quem procura esta ajuda na esperança de encontrar uma solução, leva a mente aberta para interiorizar as palavras que lhe irão ser ditas. A mente inconsciente assimilará tudo o que é dito e será de uma forma inconsciente que a pessoa tudo fará para tentar que o que foi dito aconteça. Porém quando a resposta provoca um choque emocional (como é o caso), a confusão que fica no cérebro poderá provocar os mais nefastos resultados.

     Como este fórum versa o espiritismo digo-lhe também que não faltam espíritos especializados em cartomancia que mais não fazem do que lixar a vida de quem os procura quando consultam as (os) cartomantes. O que está por trás da Carla é um desses.

Florbela

Citação de: Fleite em Junho 05, 2016, 01:43:19
Resposta a Onetruth.

     Por muito que leia e raleie o que Onetruth escreveu não consigo encontrar lógica no que ficou escrito. Há coisas que são bonitas mas somente na forma como soam como palavras, porque na prática, na vida real onde imperam os sentimentos, o orgulho, o machismo e feminismo, as coisas não funcionam da forma como se escrevem.

     Somente algum acontecimento que ponha em risco a vida ou o bem estar de uma pessoa que pratique violência doméstica ao longo de tantos anos, como é o caso, poderá fazer com que ela mude o seu comportamento em relação à vitima, e mesmo assim só acontece se o agressor vir o agredido como uma tábua de salvação e o medo que o acontecimento lhe causa seja maior que o seu orgulho e amor próprio.

     Quem pratica violência doméstica intimamente sente prazer quando o faz, porque é uma forma de impôr a sua estúpida autoridade e de assim se sentir superior.  No caso em questão ainda é pior, pois as agressões são assessoradas pelo álcool, tendo-se por isso mesmo transformado também num vicio.

     Para que esta senhora, a vitima, se livre desta situação, a única hipótese que tem é a separação. Podem vir com paninhos quentes e com histórias de amor ao próximo mas a coisa é mesmo assim. Enquanto tal não acontecer é como diz o povo: -"Nem o pai morre nem a gente almoça".

     A resposta que a cartomante deu ultrapassou os limites da estupidez e da ignorância sobre o comportamento dos humanos. A senhora no auge da sua infelicidade telefonou porque sentiu que poderia ser ajudada. Tinha "fé" em que as cartas lhe devolvessem a felicidade numa resposta consoladora e libertadora da violência de que é alvo, mas a resposta que recebeu foi de continuar a ser mais submissa ainda, a ser carne para canhão.

     Já que no seu texto fala na forma como a nossa mente interioriza comportamentos, analise a forma como a mente desta senhora interioriza o conselho que lhe foi dado. Não o faça à sua maneira, mas ponha-se no lugar dela. Imagine-se mulher, em casa a fazer o jantar e o marido entra embriagado e embirra com as batatas simplesmente porque lhe apetece arroz. Você tenta-se justificar e recebe uma valente bofetada e ouve-o gritar palavras que ofendem a sua dignidade e a rebaixam como ser humano. Mais tarde na cama é obrigado a ter sexo com uma criatura semiconsciente mas ainda violenta devido ao álcool ingerido, que o obriga a práticas sexuais com as quais  não concorda mas às quais é obrigado pela porrada e superioridade física. Isto com algumas variantes ao longo de 40 longos anos.

     São 40 anos a desejar que a noite não chegue, a sofrer por antecipação o que sabe que vai ser obrigada a fazer e a suportar no corpo e na alma. São 24 horas por dia vividos a fingir que se vive, para que numa hora em que o sofrimento é tanto que até a coragem sobrevém, se decide a pedir ajuda. Ouça a resposta que lhe foi dada e misture-a com o sofrimento em que vive e pondere no resultado.

     Provavelmente lhe ocorrerá pôr termo à vida que o medo do castigo divino evitará, ou talvez não. O "comportamento reflectido", de que você fala, e que ela antevê no marido provoca-lhe mais um medo acrescido: - que o marido descubra que foi ela que pediu auxilio num programa de televisão. É que não falta quem denuncie estes actos só para ver o circo a arder. Eu sei como são as pessoas.

     E não se esqueça que quem põe as cartas provoca no consulente o pior dos condicionamentos mentais que pode existir, pois quem procura esta ajuda na esperança de encontrar uma solução, leva a mente aberta para interiorizar as palavras que lhe irão ser ditas. A mente inconsciente assimilará tudo o que é dito e será de uma forma inconsciente que a pessoa tudo fará para tentar que o que foi dito aconteça. Porém quando a resposta provoca um choque emocional (como é o caso), a confusão que fica no cérebro poderá provocar os mais nefastos resultados.

     Como este fórum versa o espiritismo digo-lhe também que não faltam espíritos especializados em cartomancia que mais não fazem do que lixar a vida de quem os procura quando consultam as (os) cartomantes. O que está por trás da Carla é um desses.

Subscrevo inteiramente, não tenho nada a acrescentar. :)