O bom médium

A mediunidade "é uma faculdade do Espírito que, através dos delicados equipamentos subtis do seu perispírito, faculta o intercâmbio entre os desencarnados de diferentes esferas da erraticidade". A mediunidade "permite a ascensão espiritual daquele que se lhe dedica com abnegação e devotamento". O médium não é um ser excecional em termos de moralidade. Tem virtudes e defeitos como toda a gente. Pode ser mais ou menos consciente do mundo espiritual que o influencia para o bem ou para o mal. A mediunidade pode assim ser exercida conforme as aspirações do médium. O bom médium persegue "objectivos elevados, que são a meta essencial da reencarnação". As capacidades mediúnicas podem ser ampliadas, "à medida que o médium introjeta reflexões em torno do seu conteúdo valioso" e

"facultam ensejo para a produção de resultados compatíveis com o direcionamento que se lhe aplique (...) O hábito do silêncio interior e da quietação emocional faculta-lhe a captação das ondas que permitem o intercâmbio equilibrado, ampliando-lhe a área de serviços espirituais (...) Ante a impossibilidade de ser alcançada a perfeição mediúnica, face à condição predominante de mundo de provações que caracteriza o planeta terrestre e tipifica os seus habitantes por enquanto, cada servidor deve lutar para adquirir a qualidade de bom médium, isto é, aquele que comunica com facilidade, que se faz instrumento dócil aos Espíritos que o utilizam sob a orientação do seu Mentor. Nunca se acreditando imaculado, sabe que pode ser vítima da mistificação dos zombeteiros e maus, não a temendo, mas trabalhando por subtilizar as suas percepções psíquicas e emocionais, e elevando-se moralmente para atingir patamares mais enobrecidos nas faixas da evolução.A facilidade com que os desencarnados o utilizam, especialmente por estar disponível sempre que necessário, propicia-lhe maior sensibilidade e o credencia ao apoio dos Guias da Humanidade, que o cercam de carinho e o inspiram para a ascensão contínua. Consciente dos próprios limites e das infinitas possibilidades da Vida, reconhece o quanto necessita de transformar-se interiormente para melhor, a fim de ser enganado menos vezes e jamais enganar aos outros, pelo menos conscientemente".

Temos que vigiar os nossos pensamentos e controlar os nossos comportamentos em cada momento da nossa existência terrestre para atrairmos a companhia dos espíritos elevados que nos podem proteger dos espíritos perturbadores, em todas as situações mas especialmente na condução dos trabalhos mediúnicos.




Referência:
Manoel Philomeno de Miranda (espírito).
Psicografia de Divaldo Franco

Com o texto acima, depreendo que a faculdade mediúnica se manifesta consoante a missão de vida, as provações e a elevação moral do indivíduo.

Com o texto acima, depreendo que a faculdade mediúnica se manifesta consoante a missão de vida, as provações e a elevação moral do indivíduo.

As faculdades mediúnicas podem manifestar-se consoante a missão de vida e as provações mas não tem relação com a moralidade.

A mediunidade pode ser exercida conforme as aspirações do médium.
Se o médium não compreende o que pode acontecer com o uso da sua mediunidade ou tem propósitos de a usar para satisfazer desejos materiais, abre a porta à obsessão.
Por esta razão, é necessário que todos nós e o médium em particular, tenhamos vigilância rebobrada sobre nós mesmos, para que as nossas companhias espirituais sejam as melhores: aquelas que amparam, protegem e nos ajudam em tudo quando temos bons propósitos.