• Bem-vindo ao Your Souls - A sua Alma , O seu ser....
 

Sonhos premonitórios e a mente

Iniciado por Fleite, Setembro 18, 2016, 11:41:24

Tópico anterior - Tópico seguinte

0 Membros e 1 Visitante estão a ver este tópico.

Fleite

     Os sonhos premonitórios, são de todos os sonhos, os mais difíceis de entender porque nos colocam na evidencia de haver algo que os provoca que é alheio há nossa consciência.

     Numa boa parte desses sonhos, sonhamos com a morte de alguém, seja sonhando com alguém a morrer, seja em sentido figurado através de sonhos com dentes que caem, sonhos com acidentes e pessoas doentes, etc.

     Para que fosse o nosso intimo a avisar-nos desse acontecimento, seria necessário que tivéssemos conhecimento prévio de que a pessoa que é a vitima no sonho estivesse doente ou que sobre ela houvesse uma ameaça de morte eminente, o que nem sempre é o caso. Muitas vezes essa morte com que sonhamos acaba por ser resultado de um acidente o que é logicamente imprevisível.

     Para piorar as coisas, muitas vezes sonhamos que alguém vai morrer, mas no sonho não nos é indicado claramente quem vai ser a vitima. É como se nos fosse dado conhecimento de algo que não podemos alterar, o que mais não serve do que criar-nos uma preocupação aparentemente sem utilidade nenhuma. Mas será que não têm mesmo utilidade nenhuma estes sonhos?

     E se por acaso estes sonhos, mais do que servirem para nos avisar, pelo contrário, servirem para provocar o acontecimento com que sonhámos?

     Fernando Pessoa escreveu num seu poema: "Deus quer, o homem sonha, a obra nasce". A verdade é que muita da obra que vemos realizada ao nosso redor teve origem nos sonhos de alguém, fosse sonhando acordado ou a dormir, pois toda a obra é fruto da imaginação. Tiremos agora a menção religiosa da frase e fiquemos com uma versão mais terra a terra: "Alguém decidiu, o homem sonha e o desejo realiza-se". Parece algo com pouco nexo mais tem mais sentido do que o que parece.

     Temos que ter em mente que nenhuma das funções e capacidades do nosso corpo existem por acaso pois tudo o que existe tem necessidade de existir. Se sonhámos é porque os sonhos são necessários para a nossa vida e preservação da nossa espécie, de outra forma não se compreenderia que o tempo que necessitámos para dormir fosse usado também para sonhar. Acresce a isto o facto de os sonhos premonitórios com acontecimentos dramáticos não serem sonhos que toda a gente tenha e que aqueles que os têm, têm-nos várias vezes e relacionados com acontecimentos diferentes entre si. Parece que os que os sonham são escolhidos a dedo. Haverá algum motivo para que assim seja?

     Procurar resposta obriga-nos a rever os nossos conhecimentos sobre as capacidades mentais dos humanos e o que é possível fazer com uma imagem e com os sentimentos que a elas associamos.

     Vejamos o exemplo do mal de inveja que é óptimo como comparação. O fulano A ao ter inveja de B deseja vê-lo a perder o bem que é invejado, seja bem material ou físico (saúde). Tudo na nossa mente é associado a imagens para ser memorizado. Dessa forma o fulano A cria uma imagem mental que vai rondar o fulano B até que este interiorize o seu conteúdo e sem se dar conta dê azo a que a inveja se concretize. É de ter em conta que sempre que A se lembra de B é com essa ideia de o destruir que o imagina, o que alimenta essa imagem enviada.

     Nos sonhos tudo funciona da mesma maneira. É a imagem do drama sonhado, a que fica mais presente na nossa memória e a que recordamos com mais vivacidade. A angústia que nos fica por não saber concretamente quem será a vitima do sonho dá azo a que essa imagem mental seja criada sem destinatário definido e que pode ser utilizada por entidades para a canalizarem para alguém especifico que acabará por se tornar a vitima do nosso sonho.

     De salientar que na maioria das vezes somos nós mesmos, o sonhador, a vitima dos nossos sonhos, quando sonhamos com a nossa impotência perante a vida, ou com desgraças que nos acontecem.

     Há que saber dar a volta aos sonhos, principalmente os premonitórios, e mudar-lhes o final quando pressagiam um mau augúrio.

     Mais uma vez lembro que: - "alguém (?) quer, o homem sonha e o sonho acontece".

     

     

Hera

Como sempre bons tópicos que o Fleite nos presenteia! :)

E tenho que lhe dar razão quando escreve:

´´Vejamos o exemplo do mal de inveja que é ótimo como comparação. O fulano A ao ter inveja de B deseja vê-lo a perder o bem que é invejado, seja bem material ou físico (saúde). Tudo na nossa mente é associado a imagens para ser memorizado. Dessa forma o fulano A cria uma imagem mental que vai rondar o fulano B até que este interiorize o seu conteúdo e sem se dar conta dê azo a que a inveja se concretize. É de ter em conta que sempre que A se lembra de B é com essa ideia de o destruir que o imagina, o que alimenta essa imagem enviada.

     Nos sonhos tudo funciona da mesma maneira. É a imagem do drama sonhado, a que fica mais presente na nossa memória e a que recordamos com mais vivacidade. A angústia que nos fica por não saber concretamente quem será a vitima do sonho dá azo a que essa imagem mental seja criada sem destinatário definido e que pode ser utilizada por entidades para a canalizarem para alguém especifico que acabará por se tornar a vitima do nosso sonho.

     De salientar que na maioria das vezes somos nós mesmos, o sonhador, a vitima dos nossos sonhos, quando sonhamos com a nossa impotência perante a vida, ou com desgraças que nos acontecem.

     Há que saber dar a volta aos sonhos, principalmente os premonitórios, e mudar-lhes o final quando pressagiam um mau augúrio.´´

PS) Um amigo ensino-me a dar a volta aos sonhos e é verdade, que tudo melhorou.....  :-*

Nikita

   Há que saber dar a volta aos sonhos, principalmente os premonitórios, e mudar-lhes o final quando pressagiam um mau augúrio.´´

PS) Um amigo ensino-me a dar a volta aos sonhos e é verdade, que tudo melhorou.....  :-*


como se dá a volta aos sonhos?

Fleite

Citação de: Nikita em Setembro 18, 2016, 04:27:43

como se dá a volta aos sonhos?


     A forma de dar a volta aos sonhos é mudar-lhes o final trágico em algo que seja agradável, e sempre que se relembrar do sonho ver esse final que criou como a parte mais importante do sonho.

     Por exemplo, se sonhou com a morte de alguém após uma doença, quando se lembrar do sonho em lugar de "ver" a pessoa a morrer, passa a vê-la a recuperar a saúde de uma forma quase milagrosa e deixe que o seu intimo se sinta feliz com essa recuperação.

     E nunca conte o sonho a ninguém a menos que seja para pedir algum tipo de ajuda, e mesmo assim de forma restrita. Ao contá-lo vai passar a ter várias pessoas a mentalizarem um fim trágico para a vitima do seu sonho. Torna-se uma bola de neve difícil de travar.

     Quem nos induz esses sonhos sabe bem o que anda a fazer.

Nikita

Muito obrigada pelo esclarecimento. Não tinha pensado nos sonhos premonitórios nessa perspectiva. A aprendizagem é feita a cada dia. É uma forma de metamorfose positiva.