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Jacob e José

Iniciado por Ziva75, Agosto 27, 2016, 05:57:11

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Ziva75

Jacob ou Jacó (em hebraico:  יעקב, transl. Yaaqov, em árabe: يعقوب, transl. Yaqūb; no texto grego da Septuaginta: ακώβ; traduzido como "aquele que segura pelo calcanhar"), também conhecido como Israel (em hebraico:  יִשְׂרָאֵל, transl. Yisrael; em árabe:  اسرائيل, transl. Isrāīl; no grego da Septuaginta: σραήλ; traduzido como "aquele que luta com Deus"), foi o terceiro patriarca da bíblia. Jacó era filho de Isaac e Rebeca, irmão gêmeo de Esaú e neto de Abraão. Sua história ocupa vinte e cinco capítulos do livro de Gênesis.[1]

Jacó teve doze filhos e uma filha de suas duas mulheres, Léia e Raquel, e de suas duas concubinas, Bila e Zilpa. Ele foi o antepassado das doze tribos de Israel. Seus filhos são Rúben, Simeão, Levi, Judá, Dã, Naftali, Gade, Aser, Issacar, Zebulom, José e Benjamim e sua filha era Diná.[2]


ESCADA DE JACÓ

"Gênesis 28:11 Tendo chegado a certo lugar, ali passou a noite, pois já era sol-posto; tomou uma das pedras do lugar, fê-la seu travesseiro e se deitou ali mesmo para dormir. Gênesis 28:12 E sonhou: Eis posta na terra uma escada cujo topo atingia o céu; e os anjos de Deus subiam e desciam por ela. " Pode ser erro de tradução, pois os anjos desciam do céu e retornavam a ele.

ESCADA DE JACÓ - SHAVUOT

Por: 18/08/02 Benjamin Mandelbaum (Estudo Cabalístico)

Shavuot, chamada de Pentecostes, é a festa do tempo, literalmente quer dizer semanas. Refere-se ao espaço de tempo das 7 semanas, contados a partir da páscoa judaica, o Pessach. Estas duas junto com Sucot, Cabanas, são festivais chamados de "regalim"= caminhadas[1], nas quais se peregrinava até o Beit Hamidash =Casa Sagrada em Jerusalém. É tempo de ir ao Templo, destacar[2] o sagrado do cotidiano. Esta unidade espaço temporal é análoga ao ensinamento da física moderna que demonstra a intrínseca unidade espaço-tempo. Assim, embora siga linearmente o calendário da contagem semanal, é preciso lembrar que os Tempos e os Espaços místicos são Outros, unos entre si e distintos da racionalidade habitual que os dissocia. Desse modo, por exemplo, a tradição mística judaica conta que a Torá já estava escrita antes da própria criação, sendo só posteriormente outorgada ao povo judeu por ocasião de Shavuot.

Shavuot sintetiza dois tempos, enquanto tempo terreno agrícola como Yom Habicurim, Dia da Colheita, coincide com as primícias da colheita, espiritualmente levadas ao Templo Sagrado. Lembremos que a Torá , como canta a liturgia, é chamada de Árvore da Vida. Shavuot enquanto tempo espiritual se materializa na entrega da Torá , literalmente "Matan[3] Torá". A eternidade da Torá, partícipe da própria criação do universo, se pontualiza neste dia, tal como a grande restrição Divina do Tzim-Tzum para criação do mundo.

Após a libertação da escravidão contam[4] 7 semanas, 7 x 7 = 49 dias, que se chama Sefirat HáOmer, até o recebimento, ou seja a Cabalá da Torá, que será o Guia da travessia do deserto rumo a Terra Prometida. Este tempo-espaço entre a libertação da escravidão e o recebimento da Torá, representa uma preparação, um processo de amadurecimento. É a diferença entre se liberar e ser livre, a primeira tem a importância de se referir a se libertar de algo ou alguém, corresponde a uma atitude reativa, da negação da negação, do direito a dizer não, excluir, já ser livre implica em escolher numa atitude proativa que implica no direito de dizer sim, de acatar. Só livre pode o povo eleger a Torá, tal como conta tradição que a Torá foi oferecida a outros povos mas foi o povo judeu que a aceitou para cumprir-lhe os mandamentos, daí melhor compreendermos a significacão do povo eleito5 como povo eleitor, o que elegeu seguir os preceitos da Torá.

O caminho da transcendência corresponde a um processo maturacional[6] e é uma das principais temáticas judaicas, aparecendo de várias maneiras, tais como na criação do mundo em 7 dias, no episódio da Árvore do Conhecimento comida antes do tempo[7], no casamento prematurado de David com Betsabá, nas orações[8] de espera e purificação, como o Mikvê, as ritualizações do Kasher e nas prescrições sobre as primícias do campo.

Também pode ser verificado no recebimento da Torá, pois este se dá em 4 tempos, como se fossem quatro sendo ao mesmo tempo uma única: a primeira Torá é dada na Explosão Oral Divina, insuportável aos ouvidos[9] dos israelitas, a segunda que foi quebrada por Moisés no episódio do bezerro de ouro[10], a terceira recebida por Moisés e guardada na arca da Aliança e a quarta escrita-oral, espaço-tempo, transmitida de geração em geração, que é a que conhecemos. Estes 4 tempos correspondem ao ensinamento cabalístico sobre a existência dos 4 mundos: o Mundo da Emanação ( Atzilut), da Criação ( Briá ), da Formação (Yetzirá) e Realização (Assiá) e os 4 elementos Fogo, Água, Ar e Terra.

O poema sapiencial Qohélet, Eclesiastes, literalmente quer dizer " O que sabe " diz que para tudo, seu momento, e tempo para todo o evento, sob o céu. Tempo de plantar e tempo de colher. Shavuot é festa da contagem paradoxal do tempo, na junção da eternidade onde reina a unidade do tempo de plantar e de colher. É tempo de caminhada e de chegada, de ascenção, da junção do espiritual com o material, de saborear as primícias dos frutos da Árvore da Vida renovadores e sonhar com a terra prometida, a Jerusalém Celestial e a salvação Messiânica, quando cohabitará a paz entre os seres vivos, ressuscitados em santidade. Colhemos aquilo que plantamos. Primeiramente limpamos e aramos a santa terra, como nosso corpo, para então colocarmos a semente, como na estória do pé de feijão mágico. Há de se haver descido11 para poder se ascender.

Mesmo que tudo isto seja um sonho, quando não é solitário passa a ser chamado de realidade. Por isso fazemos as assembléias dos Sonhos em Shavuot. Sonhar e contar com línguas de fogo. Além de sonhar e contar vamos interpretar, pois um sonho não interpretado como diz a tradição é uma carta que não foi aberta.

Vamos começar nos apropriando agora do primeiro sonho bíblico que é o de Jacó12 e interpretarmos juntos o seu sentido e utilizarmos o instrumento místico que nos ensina que é a Escada de Jacob, na escalada concreta do caminho espiritual.


A ESCADA DE JACÓB

Bereshit XXVIII "VAYETZÉ" ( "E SAIU")

Versículo10. - E saiu Jacob de Beer-Shéba, e foi a Haran. E chegou ao lugar ( Makom 13), e pernoitou ali, porque se havia posto o sol. E tomou das pedras14 do lugar, e colocou-as à sua cabeceira, e deitou-se naquele lugar. E  sonhou, e eis que uma escada15 estava apoiada na terra, e seu topo chegava aos céus: eis que anjos de D"S subiam e desciam por ela. E eis que o Eter-no estava sobre ela, e dizia: "Eu sou o Eter-no, D"S de Abrahão , teu patriarca, e D"S de Isaac. A terra sobre a qual tú estás deitado , a ti darei-a, e à tua semente . E será tua semente como o pó da terra, e te espalharás ao oeste, e ao leste, e ao norte, e ao sul. E se abençoarão em ti todas as famílias da terra, e em tua semente ... ". E despertou Jacob de seu sono, e disse: "Certamente o Eterno está neste lugar, e eu não sabia. E temeu e disse; "Quão espantoso é êste lugar! Êste não é outro que a casa de D"S, e

esta é o portal dos Céus ... e chamou o nome daquele lugar BETH-EL.

A menção é de subiam e desciam e não o inverso, o que seria mais lógico, nos mostrando que circulam pela terra anjos, que taqnto podem se referir àqueles que nos protegem quanto àqueles tal como Enoch que ascendeu na figura Arqui-angélica de Metraton. Mas para tanto utilizavam de uma escada e é esta escada que vamos meditar agora utilizando das transparências. Depois, para podermos atingir os quatro  mundos vamos conectá-las em 4 entre si. Referindo-se ao próprio corpo, vamos colocar as 4 juntas de pé junto ao Monte Sinai e subir para o Cabalat Torá, o Recebimento da Torá, da Noiva/º



Referencias:


1.      As peregrinações, colocar o pé malkutiano na estrada, fazem parte de outras culturas que cultuam o crescimento espiritual como processo maturacional no caminho da transcedência. Assim, por exemplo, os sufis e o próprio Islam tem na ida a Meca, uma de suas 5 regras básicas, o Caminho de Santiago de Compostela para os cristão, da mesma forma que nós aqui no nosso Shavuoton, peregrinamos para um retiro, sacralizando este lugar e este momento.

2.      Que é o sentido da palavra Kadosh= sagrado como distinguir, destacar do comum .

3.       Matan e não Natan pois trata-se de uma custódia da Torá ou que ela está sempre sendo dada.

4.      O Sefer Yetzirá ensina sobre as contas, os contos e a contação.

5.       Assim como o povo israelita foi eleito para guardar e seguir a Torá , o muçulmano o foi para o Al-Corão, o cristão para os Evangelhos, o Hindu para o Bagawaghita, etc.

6.      O processo maturacional é constitutivo do ser humano em sua imaturidade essencial e natureza prematura.

7.       Kafka disse que o homem perdeu o paraíso por causa de sua pressa e para êle não retorna em função da sua preguiça.

8.       Canta o salmista "Espera pelo Senhor e tem bom ânimo" Sl 27:14

9.       Analogamente a narrativa cabalista sobre a criação do mundo através das sefirot , os vasos da Árvore da Vida, que teriam

10.  se partido, a Schevirá, não suportando a primeira emanação da Divina Luz Infinita, o Ayn Sof Aor.

11.  O dia 17 de Tamuz jejua-se diurnamente para relembrar a quebra das Tábuas.

12.  Jacó soube interpretar corretamente transmitindo este dom a seu filho José, que bem antes de Freud, já interpretava os sonhos.

13.  Uma das denominações de D"S é HaMakom, O Lugar, também referido como Malkhut, O Reino e Schechina, A Divina Presença, O Feminino Mater-ializado de D"S. Como diz a canção popular brasileira " Que a vida não é só isso que se vê, é um pouco mais que os olhos não conseguem compreender, que as mãos não ousam tocar... sei lá ...não sei não... a beleza do Lugar".

14.   Conta o Rashi : "as pedras começaram a brigar umas com as outras disputando ser o apoio da cabeça do justo, então o Divino transformou-as numa pedra só. Lição de humildade que será retomada em outras passagens tais como na disputa dos Montes do deserto para o recebimento da Torá, que foi ganha pelo Monte Sinai pela sua singela modéstia, ou ainda no Zoar na apresentação das letras frente ao Criador na gênesis do mundo. Desta forma humilde, que vem de húmus=terra=adamá, que devemos entender o adjetivo de povo eleito. O povo judeu foi o povo eleito para receber a Torá sem dúvida, como o Budista do BaghavaGuita, o muçulmano o Al-Corão, o Cristão os evangelhos e assim por diante. Povo eleito principalmente por ser ele o povo eleitor que A elegeu. Tal como conta a tradição judaica que D"S havia oferecido a Torá antes a outros povos, mas foi o povo judeu que a escolheu, acolheu e recebeu (Cabalá ).

15.   L C= sulam Será daí que a Sulamita que nos canta os Cânticos a prova que o amor é uma ascese, uma ascensão ao Senhor?



Jacó e José: Uma Diferença Fundamental

Quando estava voltando para Canaã, Jacó lutou a noite toda com o Senhor (Gênesis 32:22-32). Mas esta não foi apenas uma batalha de uma noite. Jacó tinha estado lutando toda a sua vida com Deus. Ainda que Deus o tivesse escolhido desde o berço para ser exaltado acima do seu irmão gêmeo mais velho, Jacó não confiou que o Senhor cumprisse a promessa. Ele confiou em sua própria esperteza para fazer com que Esaú vendesse seu direito de primogenitura. Ele e sua mãe se acumpliciaram para roubar a bênção que seu pai tencionava dar a seu irmão. Durante 20 anos, Jacó e seu sogro tentaram passar a perna um no outro sobre tudo, desde mulheres até ovelhas. E agora, com mais de 90 anos de idade, Jacó finalmente aprendeu a confiar em Deus.



José, como Jacó, foi escolhido por Deus para ser exaltado acima de seus outros irmãos. Durante muito tempo, parecia que Deus tinha esquecido suas promessas. Tudo ia mal na vida de José. Ele foi vendido por seus próprios irmãos para ser escravo em um país estrangeiro. Quando as coisas estavam melhorando, ele foi acusado falsamente e preso. Mas, através de todas estas experiências difíceis, José demonstrou uma fé muito mais forte do que seu idoso pai tinha mostrado. Ainda que com apenas 17 anos de idade quando foi separado de seu pai, José permaneceu fiel a Deus. Quando foi tentado, recusou-se a pecar contra Deus (Gênesis 39:9).

Muitas pessoas, hoje em dia, imitam Jacó. Não querem confiar que Deus cumpra suas promessas, e sentem-se compelidas a buscar suas próprias soluções. A vida para tais pessoas é uma contínua série de crises não resolvidas. Jacó levou 90 anos para aprender a confiar em Deus. Algumas pessoas nunca aprendem.



Outros imitam José. Para estas pessoas prudentes, a fé não é apenas uma diversão ocasional; é um modo de vida. Estas pessoas também têm problemas, algumas vezes sérios e dolorosos, mas, consistente-mente, elas procuram conselho de pessoas devotas e aplicam as soluções de Deus em seus problemas. Como José, elas freqüen-temente não sabem quando ou como Deus cumprirá suas promessas, mas a fé delas nunca enfraquece.

 

A diferença fundamental entre Jacó e José foi uma questão de fé. Quem você imita?

por Dennis Allan



Quem foi Jacó? (Estudo Adventista)

JACÓ, o enganador, é transformado em ISRAEL, o príncipe de Deus.

Nenhuma outra personagem da Bíblia representa mais claramente que Jacó, o conflito entre os baixos e altos da natureza humana.

Começando numa descendente, às vezes alcançava grandes alturas, porém outras vezes afundava-se na sórdida luta pela ganância. Mas alcança por fim o nível da fé triunfante.

Nenhum leitor fervoroso, que estuda a história do curso da vida deste homem pode duvidar que, apesar de todas as suas debilidades, foi um instrumento escolhido por Deus.

Duas verdades principais iluminam sua vida:

1 - A infelicidade produzida por problemas familiares e a poligamia. Este fato é ilustrado pela sua vida

2 - O poder transformador da comunhão com Deus. Esta verdade brilha claramente através de todas as experiências mais elevadas deste homem escolhido. O diagrama de sua vida espiritual ilustra os elementos humanos e divinos manifestados em sua vida. A linha curva marca os níveis altos e baixos de sua vida.



I. Seus primeiros anos.

Descida , problemas domésticos.

Nota: As letras referem-se aos pontos no diagrama acima:

A. Compra de seu irmão Esaú os direitos de primogenitura, Gn 25: 29,34

B. Engana o seu idoso pai, Gn 27: 1,29

C. Vê-se forçado a fugir para salvar a vida. Vai a Padã-Arã a fim de escolher sua esposa, Gn 27:41; 28:1-5

Uma experiência noturna em nível alto.

D. A visão espiritual e o voto em Betel, Gn 28: 10-22 – 10



II. Em Harã.

Os problemas familiares continuam.

E. Decepção no romance devido ao engano, Gn 29; 15-30

– Depois, disse Labão a Jacó: Acaso, por seres meu parente, irás servir-me de graça? Dize-me, qual será o teu salário? Ora, Labão tinha duas filhas: Lia, a mais velha, e Raquel, a mais moça. Lia tinha os olhos baços, porém Raquel era formosa de porte e de semblante.

Jacó amava a Raquel e disse: Sete anos te servirei por tua filha mais moça, Raquel.

Respondeu Labão: Melhor é que eu ta dê, em vez de dá-la a outro homem; fica, pois, comigo. Assim, por amor a Raquel, serviu Jacó sete anos; e estes lhe pareceram como poucos dias, pelo muito que a amava.

Disse Jacó a Labão: Dá-me minha mulher, pois já venceu o prazo, para que me case com ela. Reuniu, pois, Labão todos os homens do lugar e deu um banquete. À noite, conduziu a Lia, sua filha, e a entregou a Jacó. E coabitaram. (Para serva de Lia, sua filha, deu Labão Zilpa, sua serva.) Ao amanhecer, viu que era Lia. Por isso, disse Jacó a Labão: Que é isso que me fizeste? Não te servi eu por amor a Raquel? Por que, pois, me enganaste? 

Respondeu Labão: Não se faz assim em nossa terra, dar-se a mais nova antes da primogênita. Decorrida a semana desta, dar-te-emos também a outra, pelo trabalho de mais sete anos que ainda me servirás. Concordou Jacó, e se passou a semana desta; então, Labão lhe deu por mulher Raquel, sua filha. (Para serva de Raquel, sua filha, deu Labão a sua serva Bila.) E coabitaram. Mas Jacó amava mais a Raquel do que a Lia; e continuou servindo a Labão por outros sete anos

F. A grande e sórdida luta com seu sogro e o ciúme entre suas esposas.

G. Movimento ascendente, o chamado divino para regressar à terra prometida Gn 31:3 – E disse o SENHOR a Jacó: Torna à terra de teus pais e à tua parentela; e eu serei contigo. Parte em segredo, mas seu sogro o persegue, Gn 31:20-24 – E Jacó logrou a Labão, o arameu, não lhe dando a saber que fugia. E fugiu com tudo o que lhe pertencia; levantou-se, passou o Eufrates e tomou o rumo da montanha de Gileade. No terceiro dia, Labão foi avisado de que Jacó ia fugindo. Tomando, pois, consigo a seus irmãos, saiu-lhe no encalço, por sete dias de jornada, e o alcançou na montanha de Gileade. De noite, porém, veio Deus a Labão, o arameu, em sonhos, e lhe disse: Guarda-te, não fales a Jacó nem bem nem mal.

H. Em seu caminho de obediência encontra-se com mensageiros angelicais, Gn 32:1-



Outra grande experiência espiritual.

I. Alarmado pela aproximação de seu irmão com quatrocentos homens, recorre à oração, Gn 32;3-12,

J. Passa uma noite lutando com Deus, em súplica desesperada. Sai vitorioso e recebe novo nome, ISRAEL, Gn 32:24-32. Tem um encontro afetuoso com seu irmão Esaú, Gn 33:1-16

K. Sua filha Diná é desonrada, Gn 34:1-5.

L. Devido à vingança de seus filhos, vêm dificuldades sobre ele, Gn 34:7-31.

M. Quando chega em Betel, lembra de sua visão ali e erige um altar, Gn 35: 1- 15.



III. Seus últimos anos.

Os problemas domésticos continuam.

N. A parcialidade paterna e os ciúmes dos irmãos fazem com que José seja vendido ao Egito, Gn 37: 1-36.

O. Outros problemas familiares, Gn 38:1-30.

P. O êxito de José e seu chamado divino ao Egito, Gn 39 a 45: Gn 46:1-4.



Seus últimos dias.

Q. À beira da morte, bendiz seus netos e filhos, Gn 48 e 49.

R. Muitos creêm que ele profetizou a vinda do Messias, Gn 49:10



Caracteristicas do seu caráter

Astuto Gn 25:31-33, Enganador Gn 27:18-19, Colheu o resultado do seu próprio pecado, Gn 27:42,43, Tornou-se religioso, Gn 28:10,20,21, Afetuoso Gn 29:18, Trabalhador Gn 31:40, Habituado à oração Gn 32:-12,24-30, Disciplinado pela Aflição Gn 37:28,42:36, Homem de Fé Hb 11:21.

Autor:
Estudo Adventista

Referências

1.      Seu nascimento é descrito em Gênesis 25:19 e sua morte em Gênesis 50:13.

2.      Durante o Êxodo do Egito, a tribo de José foi dividida em duas, as tribos de Manassés e Efraim (os dois filhos de José com a sua esposa egipicia Asenath, que José elevou ao estado de tribos).

Fonte: Biblia



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JOSÉ

José ou José do Egito (em hebraico  יוֹסֵף, significando "Yahweh acrescenta"; Yôsēp em hebraico tiberiano; mais tarde designado como  צפנת פענח, Tzáfnat panéach ou   Ẓáfənat paʿnéaḥ, em hebraico padrão ou   Ṣāp̄ənaṯ paănēªḥ em hebraico tiberiano, do egípcio que significaria "Descobridor das coisas ocultas") foi o décimo primeiro filho de Jacó, nascido de Raquel, citado no livro do Génesis, no Antigo Testamento, considerado o fundador da Tribo de José, constituída, por sua vez, da Tribo de Efraim e da Tribo de Manassés (seus filhos). Quando foi coroado como um homem de confiança ao Faraó, foi-lhe concedida a mão de Azenate, serva do faraó anterior.

História

Filho preferido de Jacó, apesar de não ser o seu primogênito (mas o primeiro filho de Raquel, a mulher que mais amava), José nunca escondeu a sua posição de superioridade em relação aos outros irmãos, que se ia manifestando através de sonhos em que a sua figura tomava sempre um lugar de destaque e liderança. O favoritismo, de que era alvo por parte do pai, valeu-lhe a malquerença dos irmãos, que o venderam, por 20 moedas (sheqel) de prata, como escravo a mercadores ismaelitas, os quais levaram José ao Egito[2] do período da XVII dinastia.

Já no Egito, foi comprado por Potifar (oficial e capitão da guarda do rei do Egito), de quem conquistou a confiança e tornou-se o diligente dos criados e administrador da casa. Na casa de Potifar, acabou estudando com um escriba e aprendeu o antigo egípcio. Foi preso após acusação injusta de tentativa de abuso da mulher do seu amo, depois de uma tentativa frustrada de sedução por parte desta.

Na prisão

Na prisão, tornou-se conhecido como intérprete de significado dos sonhos. Lá, ele decifrou o sonho do copeiro-chefe e padeiro-chefe do palácio do Faraó, que foram presos acusados de conspiração. Segundo a interpretação de José, o sonho do padeiro-chefe indicava que este seria enforcado, mas o do copeiro-chefe indicava que este seria salvo, tendo isto mesmo ocorrido (Gênesis 40:1-22).

O sonho do Faraó

Vale ressaltar que àquela época a casta dos sacerdotes se opunham ao faraó, apoiavam um outro faraó, Taá II, que tinha domínio no Alto Egito e sempre estavam por trás das fomentações de conspirações. O faraó Apopi I pertencia a linhagem dos hicsos, um povo que havia invadido e tomado o poder no Egito.

Um dia, o Faraó teve um sonho profético no qual 7 vacas magras comiam 7 vacas gordas e mesmo assim continuavam magras[3]. Para explicar seu sonho, ele convocou todos os sacerdotes do Egito para decifrá-lo. Nenhum desses conseguiu, então o copeiro-chefe se lembrou do escravo na prisão, José, que tinha decifrado seu sonho e indicou-o ao Faraó. Então, o Faraó chama José e este consegue dar uma interpretação que o satisfaz, de que o Egito passaria por 7 anos de fartura e 7 anos de seca, consecutivos.

José torna-se Adon do Egito

Logo após a interpretação de José, o Faraó, muito satisfeito com a inteligente interpretação de José, dá a José um anel de seu dedo e o nomeia Adon do Egito, um cargo semelhante a chanceler, apesar de algumas versões da bíblia trazerem a palavra Governador.

José, então, ordena que se construam celeiros para guardar a produção do Egito durante os anos de fartura. Em verdade, também, José, nos anos em que passou na prisão, havia se inteirado da situação política do Egito e sabia também que nos anos de seca apenas ele, do Baixo Egito, teria comida criando assim uma vantagem sobre o soberano egípcio Taá, apoiado pela casta sacerdotal e que governava o Alto Egito. E assim aconteceu. Nos 7 anos de seca, José, que vendia os cereais dos celeiros reais a preço de ouro, conseguiu comprar para o Faraó quase a totalidade das terras do Alto Egito.

José reencontra-se também, com os seus irmãos, que pensavam erradamente que José ia matá-los. José depois se apresentou a seu pai que correu aos braços arrependido, e com a chegada destes, com seu pai, ao Egito. É assim que o povo israelita se instala no Egito, antes de ser escravizado e, mais tarde, libertado sob a liderança de Moisés.

O fim do governo

É possível que durante os anos de seca os sacerdotes tenham conseguido despertar a ira popular contra José e Apopi I, o faraó hicso, pois é durante esses anos que acontecem vários conflitos civis contra os governantes que terminaram com a vitória do faraó Taá II e seu exército, que tomaram primeiro Mênfis e depois a então capital Tânis.

Vendo-se sem condições de vencer, Apopi e seus vassalos refugiam-se em Aváris, a cidade fortaleza construída pelos hicsos. Os hicsos acabaram finalmente vencidos, depois de aproximadamente 500 sobre as terras do Egito, por Ahmés I filho de Taá, na XVIII dinastia. É muito provável que José tenha morrido durante esses combates contra Taá II ou em um dos conflitos civís.

Mesmo com a ascensão demorada de José, que era cárcere e, depois de Deus o usar como intérprete para os sonhos do Faraó Ramsés, se tornar o 2º na terra do Egito, nunca foi vista uma mudança de ego em José. Após o encontro com sua família, José arranjou a melhor terra no Egito para que sua família morasse.



José viveu muitos anos até sua morte, mas nunca se esqueceu da aliança de Deus para o povo de Israel. Essa aliança foi a de que a terra de Canaã, onde morava seu pai Jacó, seria dada à Abraão e seus descendentes. Antes de sua morte, José pediu para que fosse enterrado na Terra de Canaã, pois era a Terra que Deus tinha dado a Abraão e seus descendentes por herança. O povo de Israel somente saiu do Egito na época de Moisés.

Na cultura popular

A figura de José inspirou vários autores e artistas ao longo da história, devido à riqueza narrativa do relato que é, sem dúvida, uma das mais populares gestas bíblicas. Thomas Mann recontou a história em José e seus irmãos e Andrew Lloyd Webber, com "José e o deslumbrante manto de mil cores", passou a história para um musical de sucesso. Depois de arrependidos, José ajudou seus onze irmãos: Zebulom, Issacar, Rúben, Naftali, Benjamin, Dã, Simeão, Levi, Judá, Gade e Aser.

Fonte: Beraldo L. Figueiredo
Estudioso do Espiritualismo e Projeção do corpo Astral.

"Treina-te para deixares ir tudo o que mais temes perder."