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Incorporação: Sintomas



São alguns, os sintomas da mediunidade de incorporação. É importante conhecer estes sintomas, porque eles se manifestam independente da pessoa saber que é médium de incorporação, ou não. Muitas vezes, este médium começa a se sentir um estranho no mundo, começa a se sentir ou ser chamado de "esquisito", ou louco. Mas não somos loucos, somos médiuns de incorporação e existem diferenças claras entre loucura e mediunidade.
A pessoa que tem a mediunidade de incorporação latente, adormecida, não lapidada ou mal trabalhada, costuma apresentar alguns sintomas comuns. A grande maioria destes médiuns são muito sensitivos, com uma grande capacidade de sentir o que outras pessoas estão sentindo, de sentir as dores alheias. Mas também podem sentir, ver e ouvir o que os outros não sentem, não veem e não ouvem. É comum que a mediunidade de incorporação seja acompanhada de outros dons mediúnicos. Nesta realidade imaterial, tudo é energia, subjetivo e sutil, ainda que seja muito real e quase palpável para quem está percebendo o que os outros não percebem.
Alguns pensam que estão ficando loucos por não conseguirem explicar aos outros o que está acontecendo dentro de si, podendo se tornarem pessoas reclusas, introvertidas, estigmatizadas, marcadas e excluídas do convívio social.Se questionam se estão loucos por atraírem para si dores alheias conhecidas e desconhecidas, mas, no fundo, sabem que isto não é loucura e, sim, um fenômeno mal explicado. Grande parte dos médiuns de incorporação tem esta capacidade de atrair, de puxar, a energia que acompanha as pessoas ou os ambientes.
Os sentimentos de dó, piedade e tristeza diante da dor e sofrimento alheio aumentam a capacidade de absorver as energias negativas e enfermiças do outro, o problema é não saber o que fazer com isso depois. Assim, muitos médiuns têm vontade de ajudar e inconscientemente sabem que podem ajudar, no entanto, não sabem como lidar com sua mediunidade e desconhecem recursos e técnicas para lidar com estas situações.
Da mesma forma, estes médiuns evitam encontrar pessoas muito negativas. O resultado é que, depois destes encontros, podem sentir enjoos, moleza pelo corpo, sonolência e outros tipos de mal-estar, como dores de cabeça frequentes e até dores pelo corpo.
Nestes casos, quando procuramos médicos, os seus males não são diagnosticados e suas dores de cabeça não tem origem conhecida. Claro que não podemos confundir sintomas biológicos com desequilíbrios mediúnicos ou mediunidade mal trabalhada. A grande diferença entre problemas físicos e sintomasmediúnicos é que, com o passar do tempo, o médium sabe que seus males são o resultado de uma situação dentro de um contexto, como encontrar alguém, ir a tal local ou ter passado nervoso.
É comum o médium de incorporação se sentir mal depois de desequilíbrios emocionais. Quando se desequilibra, o médium entra em uma sintonia baixa de vibração e abre seu campo mediúnico, mental e emocional para energias de carga negativa. Quando está nesta vibração negativa, o médium também acaba sintonizando com espíritos negativos ou negativados como sofredores, espíritos perdidos e/ou revoltados. O contrário também é verdade.
Assim, a pessoa que tem mediunidade de incorporação pode ficar muito vulnerável a influências externas e, às vezes, acabar tendo um comportamento considerado bipolar. Mas a sua mediunidade não deve ser desculpa para este comportamento. O médium deve procurar um equilíbrio interno para não ficar tão sujeito a estas influências externas. A mente deve assumir o controle da mediunidade. Uma pessoa equilibrada e centrada não fica absorvendo cargas de todos os lugares por onde passa, mas caso isso venha a acontecer, não deve se desequilibrar, deve, sim, perceber que está absorvendo energias negativas e aprender a descarregar-se e encaminhar estas energias. A isto, chamamos de maturidade mediúnica, o quê é resultado de trabalho e educação mediúnica.
Por isso venho, há anos, afirmando que: não basta desenvolver a mediunidade de incorporação, não basta aprender a incorporar espíritos; é fundamental, preciso e necessário passar por uma educação mediúnica, ter cultura mediúnica, estudar e compreender o fenômeno, suas causas e efeitos. É imprescindível um trabalho de autoconhecimento, sentir o que acontece com você e adquirir técnicas para se autotratar, para se limpar energeticamente, descarregar cargas negativas e encaminhar espíritos que possam estar lhe perturbando.

Fonte: http://umbandaeucurto.com/

Citação de Blue Star: aumentam a capacidade de absorver as energias negativas e enfermiças do outro, ...

     Permito-me discordar do que está citado. Nós humanos não somos vampiros energéticos, não andamos por aí feitos aspiradores de energias negativas ou de doenças que os outros transportam e muito menos de espíritos. Tudo isso é treta contada para induzir os médiuns a procurarem ajuda junto de entidades espirituais.

     O texto que colocou tem bem patente a fotografia do responsável por todos esses sintomas. O cérebro e a sua capacidade de se imiscuir nos sentimentos alheios, de os sondar e de os vivênciar por forma a transmitir à nossa consciência os perigos que nos rodeiam. Manter essas sensações activas após a sua manifestação inicial, depende da forma como o médium impõe a si próprio um controle mental. Energias emanadas por pensamentos negativos, nefastos, rancorosos e doenças dos outros nós simplesmente as vivência-mos, não as absorvemos.

     Quando eu quero tratar a doença de alguém eu intimamente predisponho-me a sentir o que a pessoa sente e quando lhe toco passo a sentir as suas dores, deixando de as sentir assim que digo a mim mesmo que já sei o que deve ser tratado. Como não sou diferente dos outros, qualquer um pode fazer o mesmo desde que o mentalize como deve ser.

     Se você ou qualquer médium tiver medo, ou disser a si mesmo ou aos outros que fica a sentir os problemas ou doenças dos outros, que se sente mal enquanto está no meio de muita gente, ou que fulana a deixa com pele de galinha, pode crer que são esses os sintomas que vivenciará quando uma dessas situações acontecer. Pode cair o Carmo e a Trindade que o seu cérebro tudo fará para lhe conceder o prazer de sentir essas incómodas sensações. Tal como há os hipocondríacos também há os sensitivocondríacos (veja lá o nome que eu inventei agora).

Obrigada pela partilha Fleite. É sempre muito importante a opinião de alguém com experiência e que vivencie diariamente esta situação.
O que é certo é que quem tenha este tipo de mediunidade, sem saber do que se trata e sem qualquer tipo de informação, consegue sentir as dores e os sentimentos negativos dos outros, e como é ignorante no assunto, sente como sendo seus.
Não absorve as energias negativas, mas "fica com elas" porque ainda não está "treinado" a distanciar-se das mesmas.
Nestas situações o medium, que não sabe que o é, nem sabe o que isso significa, não tem ainda o cerebro formatado para procurar ajuda de entidades espirituais.
Continua na sua ignorância, com as "suas" más energias e as "suas" dores.


          O problema a resolver está no sentimento que se interioriza quando se sente algo, porque somos seres sentimentais. Guardá-mos com mais pormenor as recordações que nos despertaram sentimentos mais fortes e esquecemos com mais facilidade as que nos deixaram indiferentes.

     Quanto mais valorizarmos a sensação que tivermos, mais o nosso cérebro a vai alimentar porque ele entende que se a valorizamos é porque é importante para nós. Se viver essas sensações com indiferença e se focar noutro assunto qualquer o seu cérebro mudará também a atenção para o assunto que mais a absorve.

     O pior que fazemos é ter medo, pois é o sentimento mais cruel para o nosso bem estar pois está ligado ao instinto de sobrevivência. Se tiver medo está a dizer ao seu cérebro que é perigoso e sempre que a situação acontecer ou seja, sempre que que ele presentir situação igual ou idêntica despoletará de novo o medo para a instigar a conseguir qualquer forma de proteção, seja com orações, seja com acções. A forma que funcionar para a aliviar da primeira vez será a que o cérebro entenderá como a que resolve o problema.

     Por isso mesmo para umas pessoas a oração ajuda e para outras somente com um banho de descarrego entre outras formas que por ai se ensinam. As pessoas gostam de se enganar a elas mesmas em lugar de reconstruirem as suas bases mentais de auto-ajuda. Não é fácil pois exige muita disciplina mental até se tornar um auto-controle rotineiro.

Vou exprimir-me agora na primeira pessoa...
Durante muitos anos passei por aquilo que descrevi anteriormente, e com o tempo, comecei a fazer precisamente isso que o Fleite mencionou, passei a viver a situação com indiferença, a desvalorizar...apenas por instinto. Nunca recorri a orações, nem a banhos. Nem sabia também se considerava mediunidade até descobrir o texto que publiquei.
A unica coisa que de vez enquando persiste são dores de cabeça que às vezes duram breves minutos, e outras valentes horas, apesar de eu nem ficar a pensar no assunto.

     Blue Star. Tudo o que eu escrevo aqui no fórum é de carácter geral pois há muita gente que lê e não somente membros do forum. Há os visitantes que necessitam de ajuda mas receiam pedi-la e por isso tento pormenorizar para que entendam se for essa a vontade deles. Aprender.

     Por isso às vezes sou tão miudinho nas explicações que até chateio.

     Quanto às dores de cabeça uma parte delas tem origem na coluna vertebral. Pode ser o inicio de uma hérnia discal.

     

Blue Star obrigada pelo texto. Acredito que tal como eu há mais pessoas à procura de ajuda e respostas.
Há uns anos que sou capaz de sentir as dores e estados de espírito de outras pessoas. Apesar de no inicio ter sido um pouco confuso, agora  já consigo ter a perceção que as dores não são minhas mas sim de outra pessoa. No que toca a estados de espírito, fico muito enjoada e zonza quando está alguém com raiva perto de mim, e com pessoas mais ligadas a mim, consigo sentir também a tristeza.
O problema é que no meio disto tudo eu não sei como lidar com esses sentimentos e dores, ou o que fazer, porque as dores só passam quando falo com a pessoa a quem pertencem, pois começa do nada e normalmente não faço ideia de onde vêm, e os sentimentos, tenho de sair do local onde esteja ou tentar acalmar as pessoas, ou no caso da tristeza ainda não descobri o que fazer... fico mesmo triste :(.
Desculpem a confusão, mas realmente não sei como e onde aprender a lidar com estas e outras coisas, que apesar de não ser diário ou constante são complicadas de lidar quando acontecem.

Isa, talvez o que te vou dizer, de nada te acrescente, mas vou dizer-te tal e qual como sinto...

Tu, pelo teu depoimento, tens a capacidade de interpretar as emoções alheias, bem como senti-las. Vulgarmente conhecida como esponja, ou empata.

Acho que o primeiro passo, será protegeres-te. Não é de todo benéfico para ti, uma vez que acabas por tu também, absorveres as energias negativas que te rodeiam.

Deves seleccionar os teus "amigos", afastar-te de quem te transmite emoções negativas, focar a tua atenção noutro tipo de coisas/situações sempre que te sentires a "absorver".
Lembra-te que somos o que pensamos e o que fazemos. Tu tens o controle das tuas emoções e dos teus pensamentos.
Não corrigir nossas falhas é o mesmo que cometer novos erros.
(Confúcio)

Olá Isa  :)
Obrigada e ainda bem que partilhaste a tua experiência. Sei o que isso é.
Passei por isso durante a minha vida quase toda, tendo atingido o seu auge por volta dos meus 30 anos.
Nesta altura já não sentia com tanta intensidade as dores dos outros, mas ficava com dores de cabeça terriveis, bem como ficava com o meu coração a mil.
Cheguei a fazer tudo o que era exames à cabeça, porque a minha médica já desconfiava de tumor, o que felizmente não se veio a verificar  ;)
Tive que parar e obrigar-me a perceber o que se passava comigo.
Após isso comecei a desvalorizar as dores e sentimentos que sabia que não eram meus e comecei a fazer precisamente o que a smaiza disse...afastar-me das pessoas com as energias que me afectavam e concentrar-me noutras situações quando começava a acontecer.
Neste momento a situação já não é tão constante, mas de vez enquando ainda tenho as dores de cabeça e pontualmente a ansiedade.
Também ficas assim quando entras em determinadas casas Isa?

Pessoalmente, cheguei à conclusão que afastar as coisas pode ser só um paliativo e funciona até certo ponto.
Não vivemos isolados e nem sempre temos a possibilidade de não estarmos com pessoas que emitem vibrações menos positivas.

As coisas só mudaram realmente quando aceitei que, por eu ser assim, há coisas que são inevitáveis. Quanto mais se tenta afastar, bloquear, ignorar, pior a coisa vai ficando.

A questão aqui é o que fazer com as coisas que vão chegando, já que elas precisam de ter um escape, não podemos ficar reféns de maus pensamentos, sentimentos ou mesmo dores. A forma como se trata aquilo que se recebe é o que faz diferença.
Quanto a isso, penso que a mentalização é mesmo fundamental. Não é meu, não tenho de sofrer. Tenho de ter consciência que está ali, de o acolher, de lhe perceber a dimensão e os contornos, mas não tenho de o sofrer ou viver.

Fazer isso ajuda-me a lidar com isto e também ajuda os outros, porque as pessoas ficam, efectivamente, mais leves.
Os pensamentos e os sentimentos não verbalizados, ficam dentro da nossa mente, a crescer e à medida que crescem vão ficando pesados. A empatia permite-nos ligarmo-nos aos outros e de certa forma e a um nível inconsciente, os outros têm noção dessa ligação.
É como se o que não é verbalizado, apesar de continuar por dizer em voz alta, tem esse outro escape porque "sai" das pessoas através dessa ligação. Sendo assim, a pessoa que recebe passa a saber também o que sente e o que pensa quem emite, e se essa informação encontra aceitação em vez de bloqueios ou rejeição, é isso que alivia quem emite, é o que lhes alivia o peso. Mesmo que não tenha consciência do que aconteceu, eventualmente sente os efeitos.

No fundo, se podemos pôr a coisa desta forma, é uma confissão sem palavras.

Com isto não quero dizer que esta deve ser a abordagem de todas as pessoas. Isto foi o que funcionou para mim, e só funcionou depois de fazer muita introspecção, depois de ter arrumado muitas das "coisas" que também andavam por aqui a crescer e a pesar. E esta arrumação é um trabalho diário em que a meditação ajuda muito.
"A lei da mente é implacável:
O que você pensa, você cria; O que você sente, você atrai; O que você acredita, torna-se realidade." (Buda)

Smaiza, há um pormenor importante, eu consigo sentir as dores e emoções à distância, e por vezes de pessoas com quem não tenho contato  frequente. Apenas as emoções negativas, tipo raiva e inveja, eu sinto na presença das pessoas, mas nem sempre sinto.

Blue Star, eu não consigo desvalorizar, principalmente as energias negativas ao meu redor, quando acontece fico mesmo mal disposta e nem consigo pensar, tenho de sair de perto e passa.
Dores de cabeça, raramente, mas já aconteceu entrar numa casa e tive a sensação que estava a ser beliscada pelo corpo, ou mordida por insetos, e só passou mesmo quando saí de lá, penso que neste caso seria "algo" que andava ali de volta e não a energia da pessoa.
Enfim, ás vezes não é fácil.

Cassandra, é isso que ainda não consegui aprender, a forma de tratar aquilo que recebo. Concordo que se recebemos é por algum motivo e que a pessoa que emite é porque de alguma forma precisa de ajuda.

Isa, cada um procura a solução que acha melhor para si.
Para mim foi/é assim, mas estou convicta que a da Cassandra seja o mais certo a fazer.
Ainda bem que pensas em ajudar os outros, só demonstra coragem da tua parte.
Muita força para ti  :)