Bem-vindo ao Your Souls - A sua Alma , O seu ser.... Por favor, faça o login ou registe-se.
Total de membros
406
Total de mensagens
23.195
Total de tópicos
3.859
0 Membros e 1 Visitante estão a ver este tópico.
Talvez o mais fiável caso OVNI português seja aquele que o antigo Chefe de Estado Maior da Força Aérea Portuguesa (FAP), o general Lemos Ferreira descreveu como tendo acontecido em 4 de setembro de 1957... E mais fiável, pela patente da testemunha, apenas isso, já que muitos outros casos existem, mas mais nenhum de um ex-Chefe de Estado Maior.

Nessa noite de 4 de setembro de 1957, o então capitão Lemos Ferreira chefiava uma patrulha de 4 aviões a reação F-84 da FAP num exercício conjunto de navegação aérea noturna entre Portugal e a Espanha quando sobre a cidade espanhola de Cáceres encontraram aquilo que o general descreveu como "uma fonte luminosa esférica que de verde passou sucessivamente a amarelo alaranjado e a vermelho. (...) o objeto chegou a passar por debaixo e por detrás da formação."

Este é o primeiro caso conhecido de avistamento de OVNIs por pilotos sobre Espanha sendo paradoxal que tenha sido protagonizado por um piloto português... É apenas um dos casos que mais fazem hesitar os céticos na atribuição das causas destes fenómenos a avistamentos de meteoros, Vénus ou balões meteorológicos. Ainda que tais confusões se possam produzir mais ou menos facilmente aos olhos de um observador não-treinado, poderão iludir um piloto de caça, altamente treinado e cuja carreira e credibilidade podem ser facilmente postas em causa se forem apanhados a inventar uma observação deste tipo?



noticia do JN

Por Helena de Sousa Freitas, da agência Lusa.

Lisboa, 30 Jun (Lusa) - Um dos avistamentos de Objectos Voadores Não Identificados (OVNIs) que continua a fazer história teve lugar a 04 de Setembro de 1957 com um conjunto de militares da Força Aérea Portuguesa que voava sob o comandado do então capitão José Lemos Ferreira.

Cinquenta anos depois, o general retirado descreveu à agência Lusa o encontro de "cerca de 35 minutos" ocorrido "durante um voo de treino de navegação de quatros aviões F-84G entre a Ota e as cidades espanholas de Córdova e Cáceres".

"Estávamos por cima de Córdova, a uns nove mil metros de altitude, quando vimos, ligeiramente acima da linha do horizonte, algo diferente do habitual: não era uma estrela, um astro ou um cometa, era uma espécie de esfera amarelada", recordou.

"Eu tinha um avião à minha direita e dois à minha esquerda, tendo recorrido à interfonia para partilhar impressões sobre o que estávamos a ver, sem conseguirmos chegar a nenhuma conclusão", acrescentou.

Mas o espanto ainda estava no início, pois "após uns minutos, o objecto entrou em sucessivas expansões e retracções, passando da forma esférica amarela a uma grande bola colorida, como se fosse um berlinde dos miúdos mas de enormes dimensões".

"Inicialmente ficámos na dúvida se a diferença de tamanho se devia à nossa aproximação mas depois vimos que o objecto estava realmente a variar de dimensões. Era como se, em segundos, se transformasse de uma bola de bilhar numa bola de basquetebol", contou.

Quando os aviões já iam na direcção de Cáceres, cidade espanhola que não chegaram a sobrevoar, deu-se a mais significativa das alterações, "pois a esfera multicolor tornou-se numa espécie de salsicha mordiscada na periferia e mudou de cor para um vermelho intenso, deslocando-se para baixo da linha do horizonte".

Eram quase 22:00 e o grupo não sabia o que pensar, "sobretudo ao ver que quatro pequenas esferas amareladas como a inicial se destacavam do primeiro objecto e se posicionavam em torno deste", revelou Lemos Ferreira.

"Quando nos dirigíamos à Ota, um dos pilotos teve a sensação de que as esferas vinham sobre nós, pois deslocavam-se na nossa direcção a uma enorme velocidade", descreveu o também ex-Chefe de Estado Maior da Força Aérea, acrescentando que "os aviões dispersaram para evitar uma possível colisão e, quando voltaram a reunir-se, já não foi possível ver mais nada".

Lemos Ferreira, que é também ex-Chefe de Estado Maior General das Forças Armadas assinalou à Lusa que "naquela época os OVNIs não eram objecto de conversa na Força Aérea", pelo que nenhum dos elementos do grupo "imaginara que um encontro daqueles pudesse acontecer", tendo sido feito um relatório conjunto "que a Força Aérea deve ter remetido à NATO".

Sem querer avançar hipóteses concretas sobre o sucedido, o militar na reforma revelou que "no dia e à hora em que isto aconteceu, dois ou três oficiais que eram caçadores viram, na zona de Coruche, onde os aviões começaram a baixar, uma dança de luzes no céu".

Também um oficial que estava na Ota mas estudava em Coimbra contou a Lemos Ferreira que o Instituto Geofísico de Coimbra detectara, em simultâneo com o encontro, "variações significativas no campo magnético terrestre".

Apesar destas coincidências, o general considera que "estabelecer uma relação seria especular" e conclui: "A verdade é que, tendo milhares de horas de voo, como tripulante e como passageiro, nunca vi mais nada".

HSF.

Lusa/fim

A verdade anda aí fora

Interessante que vários Generais de muitos países relatam casos com ovnis. Já ouviste falar do General Uchôa?

Citação de: misticopt em Maio 07, 2016, 10:55:47
Interessante que vários Generais de muitos países relatam casos com ovnis. Já ouviste falar do General Uchôa?

Eu já ouvi falar dele. O Professor Laércio Fonseca tem muitos vídeos que falam sobre ufologia e alguns falam do General Ochôa  :), mas não é o único.

No entanto, não é de estranhar, pois a Força Aérea, devido à sua natureza de defesa nacional, tem muito contacto com esses fenómenos.