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Por que você acha que o Senhor deseja que tenhamos fé?

Iniciado por Soul, Abril 19, 2016, 04:47:30

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Soul


Amunet

Como se costuma dizer, a fé move montanhas.

Acreditar, ter fé é meio caminho andado para as coisas se realizarem.

Se não acreditarmos em alguma coisa o que é que andamos aqui a fazer?

Victoria



(...)
No contexto religioso, "fé" tem muitos significados. Às vezes quer dizer lealdade a determinada religião. Nesse sentido, podemos, por exemplo, falar da "fé cristã" ou da "fé islâmica".

Para religiões que se baseiam em crenças, a fé também quer dizer que alguém aceita as visões dessa religião como verdadeiras. Para religiões que não se baseiam em credos, por outro lado, significa que alguém é leal para com uma determinada comunidade religiosa. A teologia católica define a fé como uma adesão da inteligência à verdade revelada por Jesus Cristo, conservada e transmitida aos homens pelo Magistério da Igreja.[4]

Algumas vezes, fé significa compromisso numa relação com Deus. Nesse caso, a palavra é usada no sentido de fidelidade. Tal compromisso não precisa ser cego ou submisso e pode ser baseado em evidências de carácter pessoal. Outras vezes esse compromisso pode ser forçado, ou seja, imposto por uma determinada comunidade ou pela família do indivíduo, por exemplo.

Para muitos judeus, por exemplo, o Talmud mostra um compromisso cauteloso entre Deus e os israelitas. Para muitas pessoas, a fé, ou falta dela, é uma parte importante das suas identidades.[5]

Muitos religiosos racionalistas, assim como pessoas não-religiosas, criticam a fé, apontando-a como irracional. Para eles, o credo deve ser restrito ao que é directamente demonstrado por lógica ou evidência, tornando inapropriado o uso da fé como um bom guia. Apesar das críticas, seu uso como justificativa é bastante comum em discussões religiosas, principalmente quando o crente esgota todas as explicações racionais para sustentar a sua crença. Nesse sentido, geralmente as pessoas racionais acabam aceitando-a como justificativa válida e honrosa, provavelmente devido ao uso da palavra ser bastante impreciso, e geralmente associado a uma boa atitude ou qualidade positiva. A atitude também não é incomum entre alguns cientistas, com destaque para os teístas; embora a ciência, ao menos como estipulada pelo método científico, estabeleça um método de trabalho que exclui a fé e os credos como explicações válidas para fenômenos e evidencias naturais. Em ciência as ideias devem ser testáveis e por tal falseáveis, e o status de verdadeiro atrelado a uma ideia é mantido apenas durante a ausência de fato ou evidência científica contraditórios; e obrigatoriamente mediante a existência de fato(s) ou fenômeno(s) científicos que impliquem corroboração.

Permanece um ponto merecedor de discussão saber se alguém deve ou não usá-la como guia para tomar decisões, já que essas decisões seriam totalmente independentes das de outras pessoas e muitas vezes contrárias às delas, gerando consequências potencialmente danosas para o indivíduo e para a sociedade de que faz parte. Um exemplo de consequências danosas, curiosamente também fornecido por pessoas que aceitam o uso da fé (em seus casos particulares), são os ataques terroristas, onde a suposição de que a fé é um motivo válido para a crença e a admissão de que o terrorista pode alegar a fé como justificativa do atentado deixam, patentes, a gravidade do problema.

Fé em Deus
Algumas vezes, fé pode significar acreditar na existência de Deus. Para pessoas nesta categoria, "Fé em Deus" simplesmente significa "crença de alguém em Deus".

Muitos Hindus, Judeus, Cristãos e Muçulmanos alegam existir evidência histórica da existência de Deus e sua interação com seres humanos. No entanto, uma parte da comunidade de historiadores e especialistas discorda de tais evidências. Segundo eles, não há necessidade de fé em Deus no sentido de crer contra ou a despeito das evidências; eles alegam que as evidências naturais são suficientes para demonstrar que Deus certamente existe, e que credos particulares, sobre quem ou o quê Deus é e por que deve-se acreditar nele são justificados pela ciência ou pela lógica. Em uma perspectiva cristã protestante, foi no sentido definido pela primeira alegação citada que desenvolveu-se, segundo seus autores, a proposta do design inteligente. Críticos, contudo, afirmam que este desenvolveu-se objetivando apoiar ambas as alegações.

Consequentemente, a maioria acredita ter fé em um sistema de crença que é, de algum modo, falso, e tem dificuldade em ao menos descrevê-lo. Isso é disputado, embora, por algumas tradições religiosas, especialmente o hinduísmo, que sustenta a visão de que diversas "fés" diferentes são só aspectos da verdade final que diversas religiões têm dificuldade de descrever e entender. Essa tradição diz que toda aparente contradição será entendida uma vez que a pessoa tenha uma experiência do conceito Hindu de moksha.



Para a ciência, embora o então defendido credo e não necessariamente fé em Deus (ou outra deidade) possa vir a mostrar-se plenamente compatível com as evidências encontradas no mundo natural, tais evidências não são suficientes para garantir ou mesmo implicar a hipótese de Sua(s) existência(s) como certa. A definição mais difundida de Deus, aos olhos da ciência, faz-se por sentença constitutiva notoriamente e certamente não testável frente aos fatos naturais; e por tal é com elas sempre compatível, seja qual for a evidência ou fenômeno, dadas a onipotência e transcendência de Deus em sua definição tradicional. A não falseabilidade ou não testabilidade atreladas às definições de Deus (e demais deidades) bem como aos fenômenos sobrenaturais, não obstante justapostas às transcendências postuladas de tais seres ou eventos causais, são responsáveis pelos Deus(es), deidades ou causas sobrenaturais não figurarem como elementos ou hipóteses válidos no escopo científico propriamente dito. A ciência segue, em decorrência, o método científico e o naturalismo metodológico. E nesses termos, design inteligente não é ciência; e Deus encontra suporte apenas na fé.

Finalmente, alguns religiosos - e muitos dos seus críticos -, frequentemente, usam o termo "fé" como afirmação da crença sem alguma prova, e até mesmo apesar de evidências do contrário. Muitos judeus, cristãos e muçulmanos admitem que pode ser confiável o que quer que as evidências particulares ou a razão possam dizer da existência de Deus, mas que não é essa a base final e única de suas crenças. Assim, nesse sentido, "fé" pode ser: acreditar sem evidências ou argumentos lógicos, algumas vezes chamada de "fé implícita". Outra forma desse tipo de fé é o fideísmo: acreditar-se na existência de Deus, mas não deve-se basear essa crença em outras crenças; deve-se, ao invés, aceitar isso sem nenhuma razão. Fé, nesse sentido, simplesmente a sinceridade na fé, crença nas bases da crença, frequentemente é associado com Soren Kierkegaard e alguns outros existencialistas, religiosos e pensadores.[6] William Sloane Coffin fala que fé não é aceita sem prova, mas confiável sem reserva
(...)

fonte: retirado de wikipédia

Astaroth

Sabem qual é o plural de fé?

;)

Há com efeito restrições ao emprego de certas palavras no plural, por razões que têm que ver com aspectos da sua significação. Embora possível, o plural de fé, caridade, desespero, felicidade, sabedoria adquire um sentido diferente do da forma no singular.
A razão desta restrição prende-se com a diferença entre nomes contáveis e nomes não contáveis. Os primeiros designam seres ou objectos (gato, irmão, carro, livro, ...) que podem ser enumerados e aceitam a sua flexão no plural; por exemplo: um gato, dois gatos ou um livro, dois livros. Os nomes não contáveis (amizade, rebeldia, ouro, farinha, ...) não têm essa propriedade e só em certos contextos é que aceitam o plural.
É por isso que se diz a fé (com artigo definido), como se fosse uma realidade compacta, sem partes nem elementos separáveis que se possam destacar e enumerar (não se usa "uma fé, duas fés", ....). Já agora, deve-se esclarecer que a expressão uma fé (com artigo indefinido) é aceitável, mas apenas no sentido de «uma grande fé», quando, por exemplo, a propósito de alguém, exclamamos: tem uma fé!
A Nova Terminologia para os Ensinos Básico e Secundário, que está a ser adoptada em Portugal, inclui o contraste entre nomes contáveis e nomes não contáveis.

Soul

Citação de: Aurora em Abril 19, 2016, 05:05:01


(...)
No contexto religioso, "fé" tem muitos significados. Às vezes quer dizer lealdade a determinada religião. Nesse sentido, podemos, por exemplo, falar da "fé cristã" ou da "fé islâmica".

Para religiões que se baseiam em crenças, a fé também quer dizer que alguém aceita as visões dessa religião como verdadeiras. Para religiões que não se baseiam em credos, por outro lado, significa que alguém é leal para com uma determinada comunidade religiosa. A teologia católica define a fé como uma adesão da inteligência à verdade revelada por Jesus Cristo, conservada e transmitida aos homens pelo Magistério da Igreja.[4]

Algumas vezes, fé significa compromisso numa relação com Deus. Nesse caso, a palavra é usada no sentido de fidelidade. Tal compromisso não precisa ser cego ou submisso e pode ser baseado em evidências de carácter pessoal. Outras vezes esse compromisso pode ser forçado, ou seja, imposto por uma determinada comunidade ou pela família do indivíduo, por exemplo.

Para muitos judeus, por exemplo, o Talmud mostra um compromisso cauteloso entre Deus e os israelitas. Para muitas pessoas, a fé, ou falta dela, é uma parte importante das suas identidades.[5]

Muitos religiosos racionalistas, assim como pessoas não-religiosas, criticam a fé, apontando-a como irracional. Para eles, o credo deve ser restrito ao que é directamente demonstrado por lógica ou evidência, tornando inapropriado o uso da fé como um bom guia. Apesar das críticas, seu uso como justificativa é bastante comum em discussões religiosas, principalmente quando o crente esgota todas as explicações racionais para sustentar a sua crença. Nesse sentido, geralmente as pessoas racionais acabam aceitando-a como justificativa válida e honrosa, provavelmente devido ao uso da palavra ser bastante impreciso, e geralmente associado a uma boa atitude ou qualidade positiva. A atitude também não é incomum entre alguns cientistas, com destaque para os teístas; embora a ciência, ao menos como estipulada pelo método científico, estabeleça um método de trabalho que exclui a fé e os credos como explicações válidas para fenômenos e evidencias naturais. Em ciência as ideias devem ser testáveis e por tal falseáveis, e o status de verdadeiro atrelado a uma ideia é mantido apenas durante a ausência de fato ou evidência científica contraditórios; e obrigatoriamente mediante a existência de fato(s) ou fenômeno(s) científicos que impliquem corroboração.

Permanece um ponto merecedor de discussão saber se alguém deve ou não usá-la como guia para tomar decisões, já que essas decisões seriam totalmente independentes das de outras pessoas e muitas vezes contrárias às delas, gerando consequências potencialmente danosas para o indivíduo e para a sociedade de que faz parte. Um exemplo de consequências danosas, curiosamente também fornecido por pessoas que aceitam o uso da fé (em seus casos particulares), são os ataques terroristas, onde a suposição de que a fé é um motivo válido para a crença e a admissão de que o terrorista pode alegar a fé como justificativa do atentado deixam, patentes, a gravidade do problema.

Fé em Deus
Algumas vezes, fé pode significar acreditar na existência de Deus. Para pessoas nesta categoria, "Fé em Deus" simplesmente significa "crença de alguém em Deus".

Muitos Hindus, Judeus, Cristãos e Muçulmanos alegam existir evidência histórica da existência de Deus e sua interação com seres humanos. No entanto, uma parte da comunidade de historiadores e especialistas discorda de tais evidências. Segundo eles, não há necessidade de fé em Deus no sentido de crer contra ou a despeito das evidências; eles alegam que as evidências naturais são suficientes para demonstrar que Deus certamente existe, e que credos particulares, sobre quem ou o quê Deus é e por que deve-se acreditar nele são justificados pela ciência ou pela lógica. Em uma perspectiva cristã protestante, foi no sentido definido pela primeira alegação citada que desenvolveu-se, segundo seus autores, a proposta do design inteligente. Críticos, contudo, afirmam que este desenvolveu-se objetivando apoiar ambas as alegações.

Consequentemente, a maioria acredita ter fé em um sistema de crença que é, de algum modo, falso, e tem dificuldade em ao menos descrevê-lo. Isso é disputado, embora, por algumas tradições religiosas, especialmente o hinduísmo, que sustenta a visão de que diversas "fés" diferentes são só aspectos da verdade final que diversas religiões têm dificuldade de descrever e entender. Essa tradição diz que toda aparente contradição será entendida uma vez que a pessoa tenha uma experiência do conceito Hindu de moksha.





Para a ciência, embora o então defendido credo e não necessariamente fé em Deus (ou outra deidade) possa vir a mostrar-se plenamente compatível com as evidências encontradas no mundo natural, tais evidências não são suficientes para garantir ou mesmo implicar a hipótese de Sua(s) existência(s) como certa. A definição mais difundida de Deus, aos olhos da ciência, faz-se por sentença constitutiva notoriamente e certamente não testável frente aos fatos naturais; e por tal é com elas sempre compatível, seja qual for a evidência ou fenômeno, dadas a onipotência e transcendência de Deus em sua definição tradicional. A não falseabilidade ou não testabilidade atreladas às definições de Deus (e demais deidades) bem como aos fenômenos sobrenaturais, não obstante justapostas às transcendências postuladas de tais seres ou eventos causais, são responsáveis pelos Deus(es), deidades ou causas sobrenaturais não figurarem como elementos ou hipóteses válidos no escopo científico propriamente dito. A ciência segue, em decorrência, o método científico e o naturalismo metodológico. E nesses termos, design inteligente não é ciência; e Deus encontra suporte apenas na fé.

Finalmente, alguns religiosos - e muitos dos seus críticos -, frequentemente, usam o termo "fé" como afirmação da crença sem alguma prova, e até mesmo apesar de evidências do contrário. Muitos judeus, cristãos e muçulmanos admitem que pode ser confiável o que quer que as evidências particulares ou a razão possam dizer da existência de Deus, mas que não é essa a base final e única de suas crenças. Assim, nesse sentido, "fé" pode ser: acreditar sem evidências ou argumentos lógicos, algumas vezes chamada de "fé implícita". Outra forma desse tipo de fé é o fideísmo: acreditar-se na existência de Deus, mas não deve-se basear essa crença em outras crenças; deve-se, ao invés, aceitar isso sem nenhuma razão. Fé, nesse sentido, simplesmente a sinceridade na fé, crença nas bases da crença, frequentemente é associado com Soren Kierkegaard e alguns outros existencialistas, religiosos e pensadores.[6] William Sloane Coffin fala que fé não é aceita sem prova, mas confiável sem reserva
(...)

fonte: retirado de wikipédia


O que tu achas aurora ;D

Victoria

Acredito que ter fé é importante. No meio de tantos altos e baixos na vida a fé ajuda-me a seguir em frente.
Sem fé seria mais difícil.

Soul

Para mim ter fé apenas ajuda me a nunca desistir de nada e lutar pela vida com esperança que existe algo depois da morte ;D
Eu tenho FÉ ;D

escriba

Rejeito os dogmas e aceito o que para mim faz sentido