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Adultério

Iniciado por smaiza, Abril 11, 2016, 01:49:23

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Índia Luna

Citação de: Fleite em Abril 13, 2016, 11:06:49
Citação de: Índia Luna em Abril 13, 2016, 10:58:38
"Aquilo que Deus uniu"...

Bem e se forem dois homens? Ou duas mulheres? A vossa posição sobre o adultério mantém-se? Foi Deus que os uniu  :-\

     O casamento entre casais do mesmo sexo escapou a sua omnisciência e por isso as respectivas leis inibitórias nunca foram postas no papel.

    Julgo eu...

O conceito de omnisciência não pode coexistir com o "escapou"... omnisciente é característica daquele que sabe tudo, por isso nunca lhe poderá ter escapado nada  :-\

Fleite

Citação de: Índia Luna em Abril 14, 2016, 08:44:00
O conceito de omnisciência não pode coexistir com o "escapou"... omnisciente é característica daquele que sabe tudo, por isso nunca lhe poderá ter escapado nada  :-\

     Se o tema do tópico fosse além do "Adultério" muito haveria para falar sobre isso.

onetruth

ADULTÉRIO =  Relacionamento amoroso com pessoa do sexo oposto com intenção ou não de relacionamento sexual, onde qualquer uma das partes já possua um relacionamento compromissado

Se a definição de adultério for esta e não mais do que isto, então o adultério tem a ver com questões culturais. Na nossa cultura somos ensinados (não importa agora dizer se bem ou mal) que duas pessoas devem manter-se fiéis, senão é um acto censurável na perspectiva da pessoa enganada e da sociedade em geral.
Quando o elemento A do casal tem um relacionamento com C e o elemento B não sabe, diz-se que há adultério.
Se B sabe (descobriu entretanto) e não consente, diz-se que há adultério.
Se B sabe e consente, é adultério de acordo com a definição, mas B não vê problemas com isso, por isso qual é o problema entre A e B? Só há problema quando as vizinhas de A, B ou C (ou outros como os filhos) descobrem e abrem a boca para dar a sua opinião de censura.
Se há trocas entre casais chama-se swing, mas de acordo com a definição é adultério.Se formos ver outras culturas, tanto matriarcais ou patriarcais, encontramos relações amorosas entre várias pessoas e onde é socialmente aceite como normal. Há algum antropólogo para dar a sua perspectiva?
O que o adultério não consentido tem de errado na perspectiva de muitos, é a perda de confiança no outro, a existência de mentiras ou de ocultações, a perda do sentimento de pertença e de exclusividade (e a necessidade de ter de estar constantemente a conquistar o outro) e impossibilidade/dificuldade de conseguir a formação estável de uma família, excepto se todos viverem na mesma casa. E são estes danos que prejudicam a nós e aos outros porque as acções tomadas não são positivas, o que leva aos karmas e afins.
Segundo a Bíblia, o adultério é mau e por associação conclui-se que Deus considera o adultério como mau.

Um actor/actriz a beijar outro no exercício da sua função não é adultério se dissermos que não existe uma relação amorosa. Mas o cônjuge pode não gostar e considerar adultério ou reagir como se fosse.

Uma reflexão:
Cenário 1 - Se hoje dia 14 a pessoa A, casada com B, tiver um relacionamento amoroso com C, isso é adultério.
Cenário 2 - Se hoje dia 14 a pessoa A, casada com B, se divorciar e no dia 15 conhece C e tem um relacionamento amoroso com C, isso não é adultério.

O intervalo temporal é de 1 dia e a acção é a mesma.
No cenário 2, a pessoa B no dia 15 não se sentiria mal por A estar com C? Tal como se sentiria mal por saber disso no cenário 1?

Qual é a linha que separa o adultério do não-adultério?É o sofrimento causado nos outros? É a existência de um compromisso? É o não-consentir? É a acção praticada? Não é fácil responder... Talvez a segunda e a terceira.

Mas...se for o não-consentir, não estará a pessoa bloqueada e impedida de agir segundo as suas vontades? Com a sua liberdade de acção limitada? É uma questão difícil porque há pontos a favor e outros contrários.

Já vai longo.
Porque apesar de tantas crenças, opiniões e perspectivas, a verdade é só uma...
Pode ser extensa e complexa, mas é só uma...

Hugão

 Creio que a melhor maneira de pensar (mais uma vez é aquilo em que acredito), será a seguinte: Todo o ser humano, eu pelo menos sou assim, e as pessoas com quem falo na sua grande maioria são assim também (os sociopatas e psicopatas não são), todo o ser humano, tem a capacidade de sentir quando está a fazer mal. por vezes diz-se que (e é quanto a mim errado), é a sociedade que nos impõe essa idéia de mal e bem...
Bom, o filme Tarzan, ou o Mogli, não são totalmente originais, foram basicamente baseados num menino que ficou perdido na selva e sobreviveu, não se sabe bem como, mas o certo é que vivia com lobos e outros animais selvagens...
  Ora, esse menino foi encontrado já adulto, fizeram-lhe testes e chegou-se à conclusão que era de facto o mesmo menino que se havia perdido dos pais anos antes. Esse menino (já homem) era totalmente inocente e não se comportava mal, tirando uma mordiddela ou um rugido se o contrariavam, hehehehe, esse jovem practicava o bem e simplesmente não tinha maldade. Não tendo crescido nesta sociedade, não tendo tido influências do bairro melhor ou pior onde vivia, não tendo a educação dos pais e professores, dos avós... etc... Chego á conclusão que ele sabia se estava a practicar o mal ou não.
Conclusão: Quando practicamos o mal, nós sabemos.

onetruth

Citação de: Hugão em Abril 15, 2016, 05:19:04
Creio que a melhor maneira de pensar (mais uma vez é aquilo em que acredito), será a seguinte: Todo o ser humano, eu pelo menos sou assim, e as pessoas com quem falo na sua grande maioria são assim também (os sociopatas e psicopatas não são), todo o ser humano, tem a capacidade de sentir quando está a fazer mal. por vezes diz-se que (e é quanto a mim errado), é a sociedade que nos impõe essa idéia de mal e bem...
Bom, o filme Tarzan, ou o Mogli, não são totalmente originais, foram basicamente baseados num menino que ficou perdido na selva e sobreviveu, não se sabe bem como, mas o certo é que vivia com lobos e outros animais selvagens...
  Ora, esse menino foi encontrado já adulto, fizeram-lhe testes e chegou-se à conclusão que era de facto o mesmo menino que se havia perdido dos pais anos antes. Esse menino (já homem) era totalmente inocente e não se comportava mal, tirando uma mordiddela ou um rugido se o contrariavam, hehehehe, esse jovem practicava o bem e simplesmente não tinha maldade. Não tendo crescido nesta sociedade, não tendo tido influências do bairro melhor ou pior onde vivia, não tendo a educação dos pais e professores, dos avós... etc... Chego á conclusão que ele sabia se estava a practicar o mal ou não.
Conclusão: Quando practicamos o mal, nós sabemos.

Entendo essa lógica.

Então, reformulando: existe o bem e mal inato (aquele que deriva da nossa moral de forma inata) e o bem e mal que é decidido pela socialização.
Porque apesar de tantas crenças, opiniões e perspectivas, a verdade é só uma...
Pode ser extensa e complexa, mas é só uma...

Hugão

 Correcto One Star, é nisso que acredito. Duma forma linear evidentemente, porque se colocarmos aí o Cosmos, o Karma, a consciência maior, tudo isso deixa de fazer sentido, pois todos saberiamos que estamos interligados, e que temos de lutar por um bem maior..

onetruth

Citação de: Hugão em Abril 19, 2016, 07:42:14
Duma forma linear evidentemente, porque se colocarmos aí o Cosmos, o Karma, a consciência maior, tudo isso deixa de fazer sentido, pois todos saberiamos que estamos interligados, e que temos de lutar por um bem maior..
Sim, de forma linear.
E de onde vem a noção de bem e de mal inato? Talvez desses factores e de outros...
Porque apesar de tantas crenças, opiniões e perspectivas, a verdade é só uma...
Pode ser extensa e complexa, mas é só uma...