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Novo Harry Potter, já traduzido para português, começou hoje a ser vendido nas livrarias em todo o país.

"Sempre foi difícil ser Harry Potter e não é muito mais fácil agora que ele é um trabalhador do Ministério da Magia, sempre muito atarefado e descobre que um dos seus filhos se tornou amigo do filho daquele que era o seu arqui -inimigo", comentava Margarida Pires uma das muitas jovens fãs que ontem fez questão de esperar pelo bater das 24 horas para comprar a versão inglesa de um novo livro da saga. Melhor dizendo, como ela própria fez questão de esclarecer, de "um livro um bocadinho diferente já que é o guião de um espetáculo presentemente em cena em Londres".
Margarida foi apenas uma das muitas centenas de fãs que acorreram, um pouco por todo o país, à noite mágica do lançamento da versão portuguesa de "Harry Potter e a criança amaldiçoada". Várias livrarias associaram-se ao momento abrindo fora de horas com programas especiais de animação que os leitores da saga facilmente associaram à mesma.

Varinhas mágicas e vassouras de bruxa, "muggles" e feiticeiros, um "chapéu selecionador". Os adereços não deixam margem para dúvidas. E quem os rodeia também não. Nove anos depois de ter saído o último volume das aventuras de Harry Potter, a versão portuguesa de um novo livro, "Harry Potter e a criança amaldiçoada" chegou ontem à meia noite, às livrarias. O momento foi vivido entusiasticamente pelos muitos fãs da saga que não quiseram perder a oportunidade de puderem comprar o livro acabadinho de sair. Ainda que a versão inglesa já tenha tido sido objeto de idêntico sururu quando, a 30 de julho, foi lançada na Livraria Lello, no Porto, e que a trama da história já seja conhecida, tal não significa que o entusiasmo dos fãs esmoreça. Como se comprovou.

O livro é na verdade o guião da peça de mesmo nome escrita por J.K. Rowling (autora original dos livros da saga "Harry Potter"), Jack Thorne e John Tiffany. A montagem do espetáculo estreou em junho nos palcos de Londres. A trama passa-se 19 anos depois do último livro com o personagem, "Harry Potter e as relíquias da morte". A versão editada pela Presença tem tradução de Marta Fernandes e Helena Sobral, e surge dezanove anos depois da primeira aventura.

"Hei-de ser velhinha e ainda terei esperança de que me chegue uma carta para ingressar em Hogwarts", como confessava Inês Mata, uma das muitas fãs que ontem acorreu à FNAC do Centro Comercial Colombo comprar a versão portuguesa do novo livro. "Já li em inglês mas quero ter também em português", explicou.

À semelhança daquilo que aconteceu com os outros sete livros, a expectativa em torno de "Harry Potter e a criança amaldiçoada" foi grande. E motivos para essa agitação não faltavam: em 2011, quando estreou nos cinemas o último filme dedicado a Harry Potter, os fãs acreditaram que se estava a fechar um ciclo. Depois da publicação do sétimo livro da saga de J.K. Rowling, de um pequeno livro de contos, "Os Contos de Beedle, o Bardo", o filme tinha, para muitos, um significado especial. Acreditavam ser o fim. Mas estavam enganados. O jovem feiticeiro despenteado cresceu.
A sua história avança 19 anos no tempo de vida. Potter é agora funcionário do Ministério da Magia e pai daquele que passa a ser a personagem principal, Albus Severus Potter (em homenagem ao professor Severus Snape que, contra todas as expectativas, sempre protegeu Harry e acabou por morrer a fazê-lo). O livro centra-se no primeiro ano de Albus em Hogwarts, em que é constantemente confrontado com o seu legado familiar. "Perigosamente, passado e presente confundem-se e pai e filho terão que lidar com a desconfortável verdade: por vezes, a escuridão vem de lugares inesperados".

Para tristeza de muitos, a autora garantiu, na apresentação do livro em Londres, que é realmente o fim das histórias centradas em Harry Potter e que é tempo de dar lugar à geração seguinte.
J.K. Rowling é a autora da saga Harry Potter, constituída por sete volumes, publicada entre 1997 e 2007, com mais de 450 milhões de exemplares vendidos em todo o mundo, presente em mais de 200 territórios e traduzida para 79 línguas, que deu origem a oito grandes produções cinematográficas.

A cidade do Porto inspirou a criadora da saga, que em 1991 ali começou a viver e onde ficaria cerca de três anos. Escreveu os primeiros rascunhos do livro Harry Potter e a Pedra Filosofal, que viria a ser lançado em 1997, no Porto.

A autora escreveu ainda três livros cujas receitas revertem a favor de instituições de solidariedade: "O Quidditch Através dos Tempos" e "Monstros Fantásticos e Onde Encontrá-los", cujas vendas contribuem para a Comic Relief, associação criada pelo comediógrafo Richard Curtis e o actor Lenny Henry, para combater a fome na Etiópia. "Os Contos de Beedle, O Bardo", cujos lucros revertem a favor da Lumos, uma associação de proteção infantil.

Em 2012, J.K. Rowling criou a empresa de entretenimento digital e comércio eletrónico Pottermore, onde os fãs podem encontrar os textos mais recentes sobre o mundo da magia.
Além desta colaboração em "Harry Potter e a Criança Amaldiçoada", J.K. Rowling estreia-se como argumentista no filme "Monstros Fantásticos e Onde Encontrá-los". A estreia está prevista para Novembro deste ano.

Fonte:Jornal de Notícias