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Zonas de Sofrimento: Umbral, Limbo, Crosta e Inferno.

Iniciado por smaiza, Agosto 25, 2016, 06:15:29

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smaiza

Zonas de Sofrimento: Umbral, Limbo, Crosta e Inferno.



Quando abordamos o tema sobre as colônias espirituais, comentei que até mesmo o Vale dos Suicidas¹, era um local  que poderíamos considerar como uma colônia negativa e de sofrimento, pois ela era um espaço determinado no Astral, onde os espíritos de pessoas que se suicidaram acabavam sendo encaminhadas, pela sua própria vibração simpática ao outros que lá estavam.

Isso é uma realidade e podemos encontrar vários locais destes no Astral, inclusive fortalezas e castelos imensos protegidos por diversas entidades trevosas nas zonas astrais inferiores. Mas o que são essas zonas inferiores?

Eu as considero Zonas de Sofrimento, pois lá é onde iremos para purgar o que levamos negativamente desta vida. Porém, ninguém vai a um local sem merecimento e tampouco alguém nos conduz a esses locais. Somos guiados por nós mesmos e nossas essências.

Na Parábola da Festa de Núpcias (Mateus, 22:1-4), Jesus é bem claro quando comenta que quem não está vestido com as vestes nupciais – nesse caso uma alegoria para as conquistas desse mundo em questões morais e intelectuais – será jogado as trevas exteriores, onde há choro e ranger de dentes. Isso é simplesmente uma forma simbólica de mostrar que é possível determinar aonde o espírito vai, o qual Jesus na parábola chama de Trevas Exteriores.

Dentro dos estudos espiritualistas, podemos encontrar essas trevas exteriores sintetizadas no Umbral. Mas não é o único local em que podemos encontrar espíritos sofredores. Dentro da temática católica, encontramos a figura do Inferno como local de grande sofrimento e punição, inclusive Dante Aleghieri em sua obra-prima, "A Divina Comédia", categoriza o inferno em nove círculos ou planos. Nessa mesma obra encontramos também a divisão do Purgatório e do Céu. O purgatório é um tema teológico mais recente, e possivelmente não será encontrado em outras religiões. Já o céu, é uma promessa de todas as religiões praticamente, só muda-se a forma como o céu é visto ou esperado.

Mas ainda em questão aos planos de sofrimento, encontro eles divididos em quatro grandes grupos: Umbral, Limbo, Crosta e Inferno. Aqui entramos em um terreno árido, onde pouco se estudou e pouco material dispomos, precisando de certa abstração de pensamento e também um esforço para certas conexões para entender o que lemos em uma obra aqui e outra acolá e sintetizar tudo isso em um só pensamento. Justo por isso, é possível que a minha compreensão desses planos de sofrimento sejam diferentes de outros, mas estou expondo o que estudo e como consegui racionalizar isto, pautado também na intuição e instrução fornecida pelos mentores que me assistem.

Sinteticamente temos que:

O Umbral é o local no astral considerado o Astral inferior. Está localizado justamente na dimensão Astralina (ou espiritual) do plano terreno, logo cada orbe habitada possuiria o seu próprio Umbral. No próprio livro Nosso Lar, é deixado a entendimento de que a própria colônia que dá nome ao livro, estaria localizada no Umbral. Podemos considerar então que o Umbral é um local de transição e é subdividido em diversas áreas, conforme a simpatia e afinidade dos espíritos. Também já me foi dito que TODO ser humano passa pelo Umbral após seu desencarne, porém o tempo e a consciência que ele tomará dessa experiência, depende das suas atitudes nessa encarnação. Logo, um bom espírito passará brevemente e de forma adormecida, já um espírito negativo sofrerá impressões muito piores e durante um bom tempo. Podemos considerar também que o Umbral possua divisões, escalas de ascensão até chegar ao astral superior. Como somos espíritos ainda presos a matéria, muitos acabam ficando nos círculos próximos da crosta terrestre ou nosso plano zero.

A Crosta não é um local de habitação dos espíritos propriamente dito, mas sim o próprio plano terreno. Aqui é onde encontramos alguns espíritos vagantes, errantes e sem rumo. Alguns nem sequer tem consciência de que aqui ainda estão, talvez presos pelas suas vidas anteriores ou por não saberem que morreram. A esses geralmente é dado o nome de Almas Penadas. A maioria dos fantasmas vistos por aí ou são Lêmures² ou são espíritos dessa categoria, de Alma Penada. A crosta não é um local de habitação continua, na verdade há uma intersecção entre o Umbral e a Crosta, então através do magnetismo (pensamento) é possível do espírito em desequilíbrio alternar (muitas vezes sem consciência) entre um plano e outro.

O Limbo já é um outro local complexo. Entendam que tanto o Umbral, quanto o Limbo e o Inferno (a seguir) estão localizados no Astral Inferior. Eles divergem apenas nas suas funções e nas densidades de suas construções. Esse local, é um local incerto, onde ficam espíritos que perderam a capacidade de pensar ou se cristalizaram de tal forma em suas evoluções (involução seria o termo adequado) que perderam qualquer capacidade cognitiva. O Espírito quando desprendido da matéria tem como lembrar dos seus atos passados, de suas experiências e tem acesso aos conhecimentos acumulados, conjuntamento com a sua história. Os Espíritos que habitam o limbo, perderam essa capacidade. É aqui que encontramos os famosos ovoides, espíritos em forma de ovos, que perderam quase que completamente seus perispíritos. São como mônadas, ainda albergando a essência espiritual  (o espírito em si), mas enclausurado em um meio que não lhes permite externar nada. Alguns espíritos superiores consegue lhes extrair o pensamento. Infelizmente, muitos desses espíritos acabam perdendo totalmente suas memórias, tendo que passar por experiências de reencarnação para recuperar tudo, desde o inicio. Não perdem as experiências, mas ficam impossibilitados de acessá-las. Com o tempo, através de sucessivas reencarnações, conseguem recuperar o seu corpo espiritual (perispírito) e continuar a sua evolução. Nesse caso, muitas das reencarnações são compulsórias e dão origem a natimortos, bebês com deformidades congênitas que não sobrevivem ao parto. Isso devido a não existir mais uma configuração perispiritual para dar forma ao corpo. Mas por possuírem a essência – ou seja a energia inicial e vital, a centelha divina individualizada – são cobiçados por magos negros do astral inferior, para servirem de dínamos para seus intentos maléficos.

Já o Inferno seria a zona mais profunda do astral inferior, onde estariam as figuras mais nefastas e trevosas. Onde habitariam os verdadeiros demônios (Isso depende da interpretação teológica de cada um, mas acredita-se em entidades maléficas humanas e também as não humanas). Porém, ao contrário do que a crença popular prega, as entidades que habitam esse local estão completamente desinteressadas do ser humano individualmente. Elas raramente se manifestam e veem os seres humanos como insetos incômodos apenas. Logo será bem improvável encontrar a manifestação de uma entidade dessas,  ou sequer, chegar até lá através de algum tipo de desdobramento. Os próprios seres espirituais positivos, não conseguem atingir essas zonas e o mesmo se dá com os habitantes negativos deste local, que não conseguem manifestar-se no plano terreno sem o concurso de outras entidades maléficas e negativas das zonas do Umbral. São mais incitadores do que realmente ativistas. O Inferno como visto pelo católico e pelo evangélico é apenas uma construção mental dos seus adeptos, não é real. O Inferno que propomos aqui na verdade não é uma região, mas um estado de consciência ou malignidade.

http://perdido.co/2016/04/zonas-de-sofrimento-umbral-limbo-crosta-e-inferno/
Não corrigir nossas falhas é o mesmo que cometer novos erros.
(Confúcio)

Fleite

     Se me é permitida a opinião, ela resume-se em poucas palavras: Tretas e histórias da carochinha.

     Mais uma vez a doutrina espirita, à falta de inspiração aproveitou os contos da mitologia Suméria para os adaptar a uma pseudo-realidade que a sirva de forma conveniente e intimidatória.

     Mais uma vez um folclore de palavreado narrativo que se adapta como uma luva à nossa predisposição para os contos de fadas  a que nos habituámos a ouvir na infância. Por isso mesmo e à primeira leitura nos abstraímos da lógica e atenção com que estes textos deveriam ser lidos, acabando por aceitá-los embora a dúvida da sua veracidade permaneça no nosso intimo.

     É como se no nosso intimo tivéssemos receio de não acreditar.

Marta149

Sr. Fleite,  podia então dizer-nos o que acha que está para lá desta vida na Terra? Como acha que são os ditos "planos inferiores e planos superiores"?

Fleite

Citação de: Marta149 em Agosto 25, 2016, 11:04:41
Sr. Fleite,  podia então dizer-nos o que acha que está para lá desta vida na Terra? Como acha que são os ditos "planos inferiores e planos superiores"?

     A minha sincera opinião, é que após a morte do corpo, o espírito tem duas hipóteses, ou segue uma espécie de luz que o atrai como se fosse magnética, ou fica por cá rondando os vivos, mas só se consegue manter assim, se houver quem o chame ou o lembre de forma regular. Aparentemente a força do pensamento é mais forte que o magnetismo dessa luz.

     Mas é uma opinião sem provas palpáveis, fruto de uma constatação individual, se é que me entende.

     Portanto os ditos planos simplesmente não existem. Morremos e partimos ou ficamos se alguém contribuir para isso. Quando nos esquecerem deixamos de poder fugir à atracão dessa luz e temos mesmo que seguir para ela.

smaiza

Eu também não acredito no umbral, nem no inferno,..., tal como o definem. Até porque iria contra a imagem de um Deus misericordioso, benevolente, ...

Mas acredito que mesmo "seguindo" a luz, haverá planos diferentes, dependendo do estado de evolução do espirito, da aceitação ou não da "morte", dos actos praticados em "vida"...

Não corrigir nossas falhas é o mesmo que cometer novos erros.
(Confúcio)


_Indigo_

Eu acredito que somos seres multidimensionais e possamos estar em diversas dimensões diferentes, todas elas com finalidades diferentes.
Já li algumas teorias que a alma do ser humano, depois da morte poderá ficar adormecida durante um tempo indeterminado.
Já li também, que a nossa alma pode ser reencaminhada para o passado ou futuro, consoante a finalidade que nos seja atribuída.
Já se imaginaram um dia falecerem, espero eu, que já tenham mais de 100 anos e uma vida cheia de coisas boas... e serão reencaminhados para o passado? Já imaginaram se fossem avós ou bisavós de vocês mesmos em épocas diferentes? E se a alma de todas as pessoas do mundo for apenas uma, mas que esteja dividida por corpos diferentes? Uma alma conseguiria obter imensos conhecimentos e experiências ao longo de gerações.

Espero não ter queimado algum fusível quando lerem isto  :)

Fleite

Citação de: _Indigo_ em Agosto 26, 2016, 04:59:28
E se a alma de todas as pessoas do mundo for apenas uma, mas que esteja dividida por corpos diferentes? Uma alma conseguiria obter imensos conhecimentos e experiências ao longo de gerações.

Espero não ter queimado algum fusível quando lerem isto  :)

     Ainda hoje. em conversa com um membro do forum expliquei exactamente o que descreves. Como nós sendo um punhado de areia, vindos de um imenso areal e para onde acabaríamos por regressar misturando-nos de novo com a restante areia, numa mistura de experiências de vida que perdurariam no todo e de onde sairia um novo punhado de areia, que seria uma mistura de várias experiências de vida misturadas para voltar e viver uma nova experiência de vida. Cada um de nós seria um punhado dessa areia, um somatório de vidas.

     O problema é que as pessoas nem tâo-pouco param para pensar nesta hipótese. Retira-lhes a vaidade do individualismo. Vai contra o seu amor próprio a ideia de serem um somatório de outros. Nem se apercebem que o mundo é assim que funciona. O nosso corpo nada mais é que os restos de outros corpos. Tudo o que de matéria viva existe é formada por restos de outras vidas. Porque haveria de ser diferente com a alma?

     Enquanto existir tanto orgulho, vaidade e preconceito viver-se-á na mentira que mais agrada a cada um.