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Fobia social, a depressão agravada.

Iniciado por smaiza, Agosto 25, 2016, 04:03:26

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smaiza

FOBIA SOCIAL, A DEPRESSÃO AGRAVADA!

A fobia social é uma doença que está crescendo muito e de forma bem rápida.

Ela se caracteriza pela falta de vontade que o indivíduo tem de interagir com os demais em todas as áreas da sua vida.

Em estágios severos a pessoa simplesmente abandona tudo para ficar dentro de casa isolado.

Também chamada e agorafobia, sempre vem aliada a depressão e síndrome do pânico.

Quem está passando por isso não consegue enxergar nada de positivo na companhia de outras pessoas e o isolamento também não traz alívio, pois a mente fica conturbada e muitas vezes paranoica.

A maioria das pessoas que recebe o diagnóstico de depressão, começa o tratamento medicamentoso e terapêutico e consegue seguir a vida trabalhando e fazendo o que precisa apesar do desconforto.

A fobia social geralmente aparece quando o tratamento para depressão não faz efeito. O psiquiatra em alguns casos precisa experimentar diversos medicamentos até encontrar um que faça efeito e melhore os sintomas da depressão.

O psicólogo também encontra uma dificuldade no início da terapia, ou até mesmo um tempo depois para conseguir começar a reverter o quadro, dependendo do tipo de problema apresentado.

Quando a fobia social se instala, a depressão geralmente já saiu do grau leve para o moderado ou severo.

Quais são os sintomas?

Enumerei os principais, mas quando se trata da mente existem inúmeras variações:

1 – Sair de casa vira um tormento
As licenças médicas no trabalho ou no local de estudo se tornam frequentes, a necessidade de ficar sozinho sem perturbações e conversas se torna cada vez maior. Nos dias de folga, fica difícil tomar banho, a cama e o quarto escuro sem ninguém para atrapalhar são uma verdadeira dádiva para o doente.

2 – Ausência de libido
Sexo deixou de ser prazeroso, agora se tornou um tormento. Se a pessoa não tem um parceiro ou cônjuge, não faz a mínima questão de encontrar alguém, e se é casado, procura fugir com todas as forças das relações sexuais, mesmo gostando do parceiro, não sente nada da cintura para baixo. Isso está ligado a parte emocional, geralmente não há nenhum indício de problema físico. Quando a pessoa mantém relações não sente prazer nenhum e em alguns casos o incomodo é grande.

3 – Abandono do círculo familiar e vida social
As pessoas perdem a graça e já não existe interesse em interagir com ninguém, pois falta paciência para assuntos que se repetem, principalmente na família, existe um medo absurdo de receber críticas, brigas alheias causam crises de ansiedade e a pessoa para de entender como os outros vêem graça na vida, saem para se divertir e falam de projetos para o futuro. Nesse estágio existe uma confusão mental e o doente enxerga as coisas de forma negativa e distorcida. Chega a achar ridículo quem tem esperança em um futuro melhor, quem se diverte com coisas simples e pensa que a vida é boa apesar das dificuldades. As lembranças de decepções aparecem como flashes a todo momento, a vida está doendo e o doente não sabe explicar seus sentimentos ou pedir ajuda, pois tem a certeza de que ninguém irá entender.

4 – Desânimo
A vontade de melhorar desaparece, começa uma programação "inconsciente" na maioria dos casos para passar a vida dentro de casa, ou viajar sozinho por um bom tempo, a conformidade em ficar sozinho não gera nenhuma desconfiança de que esse comportamento não é normal. A saudade de outras pessoas já não existe, apenas a vontade de ficar longe de tudo e de todos.

5 – Pânico e mal estar ao sair de casa
Depois de um tempo de isolamento, a pessoa tenta sair de casa, geralmente por um motivo que não dá para adiar, ou até mesmo ir trabalhar depois de um período de licença médica. Mas ao sair de casa começam os sintomas, tontura, enjoo, vômito, taquicardia e sensação de morte eminente, diarreia, em alguns casos mais graves até desmaio. Ao chegar no hospital nada de grave é diagnosticado, e sem acompanhamento terapêutico e ajuda fica difícil sair dessa situação.

A família e os amigos precisam olhar com compreensão para quem está passando por esse tipo de problema, não é fácil ficar isolado, é doloroso perder a fé na vida e no futuro. Esses sintomas são acompanhados por traumas na maioria das vezes, outras vezes possuem origem em obsessões espirituais ou desequilíbrio energético. O desequilíbrio energético e a obsessão geralmente não são curados apenas com tratamentos convencionais, muitas vezes apoio religioso e holístico, com tratamento e alinhamento dos chacras fazem mais efeito e até levam a cura.

Para tudo existe uma saída, muitas vezes não é fácil, mas dar o primeiro passo lhe garantirá a melhoria dos sintomas e trará de volta a vontade de viver e ser feliz.

Não abandone medicamentos e tratamento médico por conta própria, mesmo que não esteja fazendo efeito, continue com seu tratamento convencional e procure alternativas complementares até conseguir melhora.

Que Deus te abençoe sempre, tudo tem saída!

https://osegredo.com.br/2016/08/fobia-social-depressao-agravada/
Não corrigir nossas falhas é o mesmo que cometer novos erros.
(Confúcio)