• Bem-vindo ao Your Souls - A sua Alma , O seu ser....
 

Biocentrismo - Robert Lanza -Cientistas Comprovam a Reencarnação Humana

Iniciado por smaiza, Agosto 22, 2016, 10:11:12

Tópico anterior - Tópico seguinte

0 Membros e 1 Visitante estão a ver este tópico.

smaiza

Biocentrismo - Robert Lanza - Cientistas Comprovam a Reencarnação Humana

OCULTO REVELADO: A VERDADE

Cientistas Comprovam a Reencarnação Humana

Desde que o mundo é mundo discutimos e tentamos descobrir o que existe além da morte. Desta vez a ciência quântica explica e comprova que existe sim vida (não física) após a morte de qualquer ser humano. Um livro intitulado "O biocentrismo: Como a vida e a consciência são as chaves para entender a natureza do Universo" "causou" na Internet, porque continha uma noção de que a vida não acaba quando o corpo morre e que pode durar para sempre. O autor desta publicação o cientista Dr. Robert Lanza, eleito o terceiro mais importante cientista vivo pelo NY Times, não tem dúvidas de que isso é possível.

Além do Tempo e do Espaço

Lanza é um especialista em medicina regenerativa e diretor científico da Advanced Cell Technology Company. No passado ficou conhecido por sua extensa pesquisa com células-tronco e também por várias experiências bem sucedidas sobre clonagem de espécies animais ameaçadas de extinção. Mas não há muito tempo, o cientista se envolveu com física, mecânica quântica e astrofísica. Esta mistura explosiva deu à luz a nova teoria do biocentrismo que vem pregando desde então. O biocentrismo ensina que a vida e a consciência são fundamentais para o universo. É a consciência que cria o universo material e não o contrário. Lanza aponta para a estrutura do próprio universo e diz que as leis, forças e constantes variações do universo parecem ser afinadas para a vida, ou seja, a inteligência que existia antes importa muito. Ele também afirma que o espaço e o tempo não são objetos ou coisas mas sim ferramentas de nosso entendimento animal. Lanza diz que carregamos o espaço e o tempo em torno de nós "como tartarugas", o que significa que quando a casca sai, espaço e tempo ainda existem.

Não corrigir nossas falhas é o mesmo que cometer novos erros.
(Confúcio)

Fleite

    Descobriu um bom tema. Porém existem possibilidades diferentes de se falar da continuação da vida sem que a reencarnação integral de uma consciência individual seja regra. Eu acho até que é excepção. Cheguei a pôr um tópico sobre isso no PP.

     Pena é que para estes assuntos com interesse não haja interessados num debate sério.

Cassandra

É a ciência a começar a chegar às conclusões que algumas filosofias e linhas de pensamento já chegaram há muito tempo.

"Tudo é vacuidade

Milarepa ensinava a seus próprios alunos que as palavras de Sidarta não são como outras filosofias que lemos por deleite ou estímulo mental para depois guardar numa estante. O darma é algo que podemos efetivamente praticar e aplicar em nosso dia-a-dia.
Na primeira geração de alunos de Milarepa, havia um intelectual brilhante chamado Rechungpa. Apesar de Milarepa tê-lo advertido de que a integração da prática era mais importante do que o mero estudo dos textos,  Rechungpa  partiu  para  a  Índia,  determinado  a  obter  uma  formação clássica em uma das grandes instituições de filosofia budista existentes naquele tempo. De fato, Rechungpa estudou com afinco junto a diversos acadêmicos e santos indianos de renome.

Quando retornou ao Tibete depois de vários anos, seu antigo mestre, Milarepa, foi recepcioná-lo em uma planície inóspita. Depois de terem trocado saudações e conversado sobre os estudos de Rechungpa por algum tempo, um violenta tempestade de granizo caiu subitamente. Não havia onde se esconder na vastidão da planície. Milarepa avistou um chifre de iaque no chão e rapidamente  refugiou-se  dentro  dele  -  sem  que  o  chifre  ficasse  maior,  nem Milarepa menor. Protegido em seu abrigo, Milarepa cantou uma canção em que dizia a Rechungpa que ainda haveria espaço de sobra para ele no chifre... se o aluno tivesse compreendido a natureza da vacuidade.

Talvez você pense que a história de Milarepa e o chifre de iaque seja um mero conto de fadas. Ou, se você for do tipo crédulo, talvez acredite que foi um caso de magia praticada pelo iogue tibetano. Não se trata, porém, nem de uma coisa nem de outra, como veremos.

A tentativa de agarrar a vacuidade
Ao conquistar Mara e seu exército, Sidarta compreendeu que todas as coisas são vazias de existência intrínseca. Ele entendeu que tudo o que vemos, ouvimos,  sentimos,  imaginamos  ou  sabemos  que  existe  é  simplesmente vacuidade, à qual imputamos uma certa "veracidade", ou na qual colocamos um rótulo  de  "veracidade". 
Essa  atitude  de  rotular  ou  perceber  o  mundo  como verdadeiro  nasce  de  um  hábito  individual  e  coletivo  muito  forte  -  todos  nós fazemos isso. A força do hábito é tão potente e nosso conceito de vacuidade é tão sem  graça  que  poucos  têm  vontade  de  sair  em  busca  de  uma  compreensão semelhante à de Sidarta. Em vez disso, vagamos como um viajante desorientado que avista à distância um oásis verdejante no deserto.
Na verdade, o oásis nada mais  é  do  que  o  reflexo  do  calor  sobre  a  areia;  no  entanto,  devido  a  seu desespero, sede e esperança, o viajante identifica aquela visão como sendo água.
Gastando suas últimas forças para chegar ao oásis, ele descobre, com enorme decepção, que se trata apenas de uma miragem.
Mesmo considerando que não estamos tão desesperados e  acreditando que  somos  bem-educados,  sensatos  e  equilibrados,  quando  sentimos  e  vemos todas  as  coisas  como  verdadeiramente  existentes  estamos  nos  comportando como  o  homem  no  deserto.  Corremos  atrás  de  companheirismo,  segurança, reconhecimento  e  sucesso  genuínos  -  ou  simplesmente  de  paz  e  sossego.
Podemos até conseguir agarrar um arremedo dos nossos desejos, mas, como o andarilho,  quando  dependemos  de  confirmação  externa,  acabamos  por  nos desapontar. As coisas não são o que parecem ser: elas são impermanentes e não estão inteiramente sob o nosso controle.

Se realmente analisarmos, como fez Sidarta, vamos constatar que rótulos como "forma", "tempo", "espaço", "direção" e "tamanho" se desfazem com facilidade. Sidarta deu-se conta de que mesmo o eu tem uma existência apenas relativa, exatamente como a miragem. Essa compreensão, pôs fim, para ele, a um ciclo de expectativas, decepções e sofrimentos. No momento em que se libertou,  ele  pensou:
"Encontrei  um  caminho  profundo,  sereno,  claro,  livre  de extremos - como um néctar, uma substâneia mágica que realiza os desejos. No entanto, se eu tentar expressá-lo, se tentar ensiná-lo, ninguém conseguirá ouvir, escutar ou entender. Portanto, vou permanecer na floresta, neste estado de paz.
Diz-se que, ao ouvir a intenção de Sidarta, o Senhor Indra e o Senhor Brahma apareceram e lhe pediram que não se isolasse nas florestas, mas que ensinasse para benefício dos seres. "Ainda que nem todos compreendam todos os seus ensinamentos",  disseram,  "talvez  alguns  consigam  entender,  e  ajudar  esses poucos já terá valido a pena."

(Em O que não faz de ti um budista, de Dzongsar Jamyang Khyentse)
"A lei da mente é implacável:
O que você pensa, você cria; O que você sente, você atrai; O que você acredita, torna-se realidade." (Buda)