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"Há mil anos que não te via", de Alexandra Solnado - Romance de vidas passadas

Iniciado por MysticSoul, Abril 07, 2016, 09:33:37

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MysticSoul



Um romance sobre um amor de vidas passadas 

A ligação que sentem... é como se se conhecessem desde que o mundo é mundo e Deus inventou as almas.

Alguma vez teve uma sensação assim? De, ao conhecer alguém pela primeira vez, ter a certeza de a conhecer desde sempre? Alguém de quem não consegue afastar os olhos, o pensamento ou o coração?

Há Mil Anos que Não te Via é uma empolgante narrativa espiritual, que conta a história de um amor kármico. Pietro é um jovem sensível e sonhador, oriundo de uma humilde família da Toscana, que parte para Roma, para estudar História de Arte. Inês, nascida no bairro lisboeta da Ajuda, é inteligente, responsável e sobretudo ambiciosa, uma autêntica «guerreira».

Não podiam ser mais diferentes.  Mas uma força inexorável e inescapável atravessa o próprio tempo para os juntar... Pietro e Inês vivem, ao longo de séculos, gerações e encarnações, um dramático e poderoso amor, que atravessa as fronteiras do próprio tempo. Roma, Lisboa e Sintra são os idílicos cenários deste irresistível, contagiante e mágico amor, que conta com as sábias e bem humoradas intervenções de um Anjo «consagrado em alminhas resistentes». Uma história que pode ser verídica e... que pode estar a acontecer neste momento.

Único e Original
"Há mil anos que não te via" é um romance único na forma como aborda experiências de vidas passadas e revela, através uma escrita acessível e prática, como estas interferem na vida actual. Esta é a grande exclusividade deste livro, empolgante desde a primeira página. É o único romance baseado em factos reais de como a memória de vidas passadas pode levar a doenças, ataques de pânico ou descompensação emocional caso uma pessoa entre em negação ou, se o processo for aceite e integrado, levar a uma vida incrivelmente plena. Uma história extremamente original, de um amor profundo que toca a essência das várias vidas, a permanência do amor em todas elas. É um romance acerca do amor eterno, aquele que não morre, nem com a morte física dos amantes. Aquele que se perpetua através dos tempos.

Excertos

«O beijo que une as suas bocas é de uma sensibilidade suprema. A única coisa que existe é esse momento mágico. A terra para de girar. Toda a atividade do mundo para nesse instante porque duas almas estão a encontrar-se, depois de séculos de busca. Nada mais importa agora. Estão ali a viver esse momento que é eterno, e que não vai acabar nunca.»



«A sincronicidade espanta-os. Querem falar, explicar o que sentiram nestes dias, como é possível isto que está a acontecer. Falam ao mesmo tempo. É notável o entusiasmo com que vão ligando as coisas, falando dos seus passados solitários e carentes, a energia que emanam a cada história que contam: – Chamei-te tantas vezes, Pietro. Quando era pequenina e a minha mãe me punha de castigo, zangava-me contigo porque não me vinhas salvar... porque não vieste? – Sempre que o meu pai me batia, eu chorava e sonhava que havia de fugir para um lugar lindo... e tu estavas lá à minha espera...»



«A alma de Pietro chora. E fala diretamente com a alma de Inês: «Não, este karma não acaba aqui. Havemos de nos encontrar para limpar isto. Nem que seja daqui a milhares de anos. Eu prometo-te.»»



«E essa dor que o amor provoca é a que o ser humano precisa de vivenciar para libertar sofrimento de outras vidas – kármico, portanto – e conseguir a cura da sua alma. Por isso é um sofrimento abençoado.»



«Mas o que Inês não sabe é que quando chega a hora de o ser humano aceder às suas dores para as curar, chega mesmo. E nessa altura não há nada a fazer. Os homens podem escolher que o processo seja mais simples ou mais complicado, com maior ou menor sofrimento. Mas, pela lei do karma – ação e reação –, tudo o que se bloqueou deverá ser revisitado para ser limpo. E se o que se enviou para o universo foi o bloquear de uma dor, demore as vidas que demorar, essa dor deverá voltar para ser revivida, drenada e por fim purificada.»



«E assim o tempo vai passando, com a certeza de que tudo é perfeito e de que um homem só atrai o que precisa para aprender a avançar mais um bocadinho.»



«Tenta que os dias sejam todos iguais como eram antes, aquela sublime estabilidade. Em que não precisava de pensar em nada porque a vida andava sozinha. Mas, agora, parece que o coração acordou.»



«Aqui em cima as coisas são mais simples. Como somos energia e sabemos disso, coisa que os humanos lá em baixo não sabem – pensam mesmo que são matéria –, torna-se muito mais fácil lidar com tudo, pois tudo é energia. Aqui em cima sabemos que não é possível fugir de uma atração nem de uma repulsão. Enquanto os corpos se atraem ou se repelem é porque há ligação. E essa ligação deverá ser vivida se for boa e processada e resolvida se for má. O ideal é dois corpos poderem estar lado a lado, sem arestas, sem fissuras. Aqui em cima sabemos que, ao trabalhar qualquer uma destas ligações, estamos a evoluir. É simples. Mas os humanos lá em baixo não fazem isso.»



«Não demorou um segundo. Não demorou um único segundo. Só de ouvir o nome dele, aquela voz entrou dentro do seu ouvido fazendo estremecer o seu corpo. Transformou-se como que por magia numa seta, mas uma seta inteligente, daquelas que sabem perfeitamente o que têm de fazer. Passou por dentro da cabeça, foi ao hemisfério direito acordar todas as emoções, todas as sensações daqueles dias longínquos em Roma. Passaram à frente dos seus olhos as imagens mágicas do hotel, da Fontana di Trevi, dos beijos, do quarto, da voz, da entrega. Tudo outra vez, meu Deus. Depois, essa seta incontrolável foi diretamente para o coração abrir a ferida que já estava quase curada. Quase fechada, quase. E foi precisamente por esse espacinho, por esse «quase», que a seta entrou.»



«Este amor imenso que sente por Pietro é a melhor coisa que lhe aconteceu, mas é também, sem sombra de dúvida, a pior coisa que alguma vez lhe poderia ter acontecido! Viveu com ele os melhores momentos da sua vida, mas também, e paralelamente, os piores. E esta montanha-russa emocional quase a leva à loucura. A sua vidinha regrada pode não ter muita emoção, mas é muito mais estável e tranquila. A questão é que depois de uma pessoa saber que existe o paraíso, torna-se muito difícil viver no deserto.»



«Da mesma forma que os pintores têm um estilo, um padrão de pintura, também as pessoas têm padrões de comportamento. Quem sabe se esses padrões não vêm lá de trás, de vidas em que reagiram duma mesma maneira vezes e vezes sem fim? Por essa ordem de ideias, o que deveríamos fazer nesta vida seria mudar esses padrões de comportamento, para nos afastarmos das pessoas que fomos e começarmos a perscrutar quem podemos vir a ser. E é nesta altura que Pietro percebe que o destino é feito de alternativas fixas e variáveis, e que está nas nossas mãos aceitar o que não pode ser mudado, mas invariavelmente escolher mudar tudo o que não confere com o que somos e que pode ser alterado.»



«Pelos vistos não mudaste nada. Continuas a achar que podes mandar na vida, não é? Sempre foste assim, mas eu pensei que tinhas crescido, miúda.»



«Dói. Sim, dói, mas é uma dor completamente nova, que devolve um significado, que tem um fim à vista, que é diferente da dor antiga, tão vazia e estéril. A dor que sente com a sua drástica mudança de vida é uma dor convicta de quem está a construir um mundo novo, um eu novo, no qual essa mesma dor já não terá lugar. Não desta maneira.»

Fonte: hamilanosquenaotevia.com

Céu Azul

Muito bonito... :)

Há relações assim mesmo, sejam amorosas ou não. Eu tenho afinidades com pessoas (e outras ao contrário, a tal atracção e repulsa) que simplesmente não tem explicação. Ou melhor, tem! É esta!

MysticSoul

Pois, lá está... talvez a explicação seja mesmo esta. Pessoalmente acho que é sem dúvida um excelente livro, sobretudo no sentido em que nos ajuda a clarificar muita coisa :)

Hera

Citação de: MysticSoul em Abril 07, 2016, 09:33:37
A ligação que sentem... é como se se conhecessem desde que o mundo é mundo e Deus inventou as almas.[/i]

Alguma vez teve uma sensação assim? De, ao conhecer alguém pela primeira vez, ter a certeza de a conhecer desde sempre? Alguém de quem não consegue afastar os olhos, o pensamento ou o coração?

A coisas que não tem explicação! Mas também não precisa. :)

MysticSoul

Ora nem mais... para além de que há coisas que não se explicam, sentem-se...!


Citação de: Hera em Setembro 26, 2016, 11:21:41
Citação de: MysticSoul em Abril 07, 2016, 09:33:37
A ligação que sentem... é como se se conhecessem desde que o mundo é mundo e Deus inventou as almas.[/i]

Alguma vez teve uma sensação assim? De, ao conhecer alguém pela primeira vez, ter a certeza de a conhecer desde sempre? Alguém de quem não consegue afastar os olhos, o pensamento ou o coração?

A coisas que não tem explicação! Mas também não precisa. :)

Hera

Citação de: MysticSoul em Novembro 06, 2016, 02:06:52
Ora nem mais... para além de que há coisas que não se explicam, sentem-se...!

Isso mesmo! Por isso acredito nesta frase e tem razão de o ser!  ;)

Saber ver, é sentir o que se olha.     :-*

Florbela

Desculpem ser a voz critica, mas este livro não tem ponta que se lhe pegue, parece um conto de fadas dos tempos modernos, alem de que a escrita é muito tonta, e infelizmente há quem a leve a serio ???