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Refugiados ou migrantes? Opiniões? Concordam com o acolhimento?

Iniciado por smaiza, Agosto 17, 2016, 05:23:41

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smaiza

Refugiados deixam aldeia que os acolheu Acusam organização de desrespeito e pedem para trocar.


Migrantes foram instalados em habitações no concelho de Miranda do Corvo Foto Ricardo Almeida

Já são quase 500 os refugiados que estão em Portugal provenientes dos centros de acolhimento da Grécia e de Itália, mas nem todos estão satisfeitos com o destino que tiveram. Um grupo de sírios, de 10 adultos e seis crianças, acolhido pela fundação ADFP, em Miranda do Corvo, acusa a instituição de desrespeito e reclama do local onde foi instalado. "Puseram-nos no Senhor da Serra para nos controlar. Tinha de acordar às 07h00, apanhar o autocarro e só voltava ao fim do dia", disse ao CM um dos refugiados, de 25 anos, que não quis ser identificado. "Não há respeito, gozam connosco e com a nossa situação na Síria", acusa. Alguns dos refugiados, que chegaram a Portugal há pouco mais de um mês, foram alojados na aldeia de Senhor da Serra, a 10 quilómetros do centro da vila, mas não gostaram do local e das condições impostas. Um dos migrantes já fugiu do País e outro, cuja mulher está grávida, saiu da aldeia e já chegou a dormir à porta da GNR de Miranda do Corvo em protesto. "A população é simpática e respeita-nos, o nosso problema é com a instituição", diz um outro refugiado, professor, de 27 anos. Jaime Ramos presidente da ADFP, assegura "que são tratados com muita dignidade e grande respeito pelas suas culturas". Os refugiados querem "trocar de organização" e já enviaram pedidos de ajuda a outras instituições.

http://www.cmjornal.pt/sociedade/detalhe/refugiados-deixam-aldeia-que-os-acolheu
Não corrigir nossas falhas é o mesmo que cometer novos erros.
(Confúcio)

smaiza

Correndo o risco de ser mal interpretada, digo declaradamente que não concordo.

Dão-lhes regalias tipo subsídios, casas, isenção de taxas moderadoras... que os próprios nacionais não têm. E humildade 0!

Repare-se no equipamento móvel que tem na mão? Diria eu que, a grande maioria dos Portugueses, que pagam as suas casas, têm os seus empregos... não têm capacidade de o ter.

Acolher sim, mas não desta forma e com limites!

Não corrigir nossas falhas é o mesmo que cometer novos erros.
(Confúcio)

Cassandra

Não percebo bem os problemas deles com a instituição... controlá-los? Gozam com eles? Não se percebe muito bem o que é que se passa ali.

Como regra, não sou contra acolher quem ficou sem nada e dar-lhes oportunidades de refazerem as suas vidas e de se tornarem cidadãos cumpridores e produtivos no país que os acolhe.
As palavras chave são "cumpridores e produtivos". Acolher para ficarem cá a viver à conta do pagode, não obrigado!! Já chega os que cá estão a comer à conta do orçamento, não precisamos de mais.

Isto sempre sem exageros, como diz a Smaiza, que uma coisa é o necessário para uma vida digna, outra são os exageros. E se o tal equipamento fez parte do pacote de integração, então é claramente um exagero e não é assim que devia ser.
"A lei da mente é implacável:
O que você pensa, você cria; O que você sente, você atrai; O que você acredita, torna-se realidade." (Buda)

Hope

Eu todos os dias saio de casa Às 8 da manha, não tenho hora de chegar, qdo estou a trabalhar e a estudar, saio às 8h chego depois das 23h, será que também posso ir reclamar kkkkkk, agora falando sério, não podemos generalizar mas parece que muitos pensaram que vinham para cá e não iam fazer nada, são refugiados não são aleijados.

Tiago2015

Acho que é da opinião de todos que é uma falta de humildade tremenda. Vem para um país que os acolheu, que os recebe com o melhor que tem e eles ainda querem tudo do bom e do melhor.. Ok, eles vêm de países onde já à guerra à anos  e querem ter vidas melhores. Tudo bem. Mas vir para um país, e serem pobres e mal agradecidos.. É lamentável
"Matar o sonho é matarmo-nos. É mutilar a nossa alma. O sonho é o que temos de realmente nosso, de impenetravelmente e inexpugnavelmente nosso."
Fernando Pessoa

Fleite

     Infelizmente, e devido à educação que a sua condição de muçulmanos impõe, onde quer que cheguem é sempre com a condição de serem aceites e nunca de aceitarem os outros.

Joao

Em teoria deveriam criar campos de refugiados onde seriam mantidos até que a situação no seu país de origem estabilize e possam para ele voltar... pelo menos na condição de refugiado é isso que deveria acontecer. A hipótese de os alojar em habitações também é aceitável desde que toda a zona seja só para eles e sejam mantidos afastados do resto da população. Assim eles mantêm as suas tradições, cultura e idioma dentro de determinados limites (ex.: respeitando integralmente as leis do país que os acolhe) e não se misturam com a população local evitando assim problemas de parte a parte.

É preciso lembrar que em caso de guerra, digamos: terceira guerra mundial, também muitos portugueses vão tornar-se refugiados em outros países... como é que gostariam de ser tratados durante esse período?

Aqui coloca-se a questão: devem os refugiados poderem tornar-se emigrantes no país que os acolhe? Geralmente não, a menos que sejam realmente interiormente mais avançados e possam fazer avançar o povo local de forma correcta e positiva. Como dificilmente existe alguém capaz de avaliar tal, de forma correcta, a resposta será tendencialmente não.

Isto mencionando de forma mais ou menos genérica... a terceira guerra mundial e todo esse período de tempo que ainda está para vir vai devastar de tal forma os países que os refugiados provavelmente terão, na maioria dos casos, de permanecer nos países de acolhimento, esperando-se que com a seleção natural daqueles que ficaram todos contribuam de alguma forma para melhorarem interiormente e exteriormente.