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Fases da Lua e suas influências. Meditações e exercícios.

Iniciado por smaiza, Julho 05, 2016, 10:35:39

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Fases da Lua e suas influências. Meditações e exercícios.

As 4 faces da Lua fazem parte do nosso Calendário de Sabbats. E através de cada fase conseguimos nos conectar ainda mais com o Sagrado Feminino. Antigamente a conexão com a Lua para os pagãos era o princípio para se basear em previsões, ou até mesmo com datas importantes durante a Roda do Ano. Aqui separei algumas informações sobre essas fases e o que você pode fazer em cada uma delas para resgatar a energia e essência da Lua.

1.Diário da Lua Vermelha

Na antiguidade o ciclo menstrual da mulher seguia as fases da lua com tanta precisão que a gestação era contada pelas luas. Com o passar dos tempos, a mulher foi se distanciando dessa sintonia e perdendo, assim, o contato com seus próprios ritmos e seu corpo, fato que teve como consequências vários desequilíbrios hormonais emocionais e psíquicos.

Para restabelecer essa sincronicidade natural, tão necessária e salutar, a mulher deve se reconectar à Lua, observando a relação entre as fases lunares e seu ciclo menstrual. Compreendendo o ciclo da Lua e a relação com o seu ritmo biológico, a mulher contemporânea poderá "cooperar" com seu corpo, fluindo com os ciclos naturais, curando seus desequilíbrios e fortalecendo sua psique.

Para compreender melhor a energia de seu ciclo menstrual, cada mulher deve criar um "Diário da Lua Vermelha", anotando no calendário o início da menstruação, a fase da Lua, suas mudanças de humos, disposição, nível energético, comportamento social e sexual, preferências, sonhos e outras observações que queira.

Para tirar conclusões sobre o padrão de sua Lua Vermelha, faça essas anotações durante pelo menos três meses, preferencialmente por seis. Após esse tempo, compare as anotações mensais e resuma-as criando, assim, um guia pessoal de seu ciclo menstrual, baseado no padrão lunar. Observe as repetições de emoções, sintonia, percepções e sonhos, fato que vai lhe permitir estar mais consciente de suas reações, podendo evitar, prever ou controlar situações desagradáveis ou desgastastes.

Quando a ovulação coincide com a lua cheia e a menstruação com a lua negra, a mulher pertence ao "Ciclo da Lua Branca". Como o auge da fertilidade ocorre durante a lua cheia, esse tipo de mulher tem melhores condições energéticas para expressar suas energias criativas e nutridoras por meio da procriação.
Quando a ovulação coincide com a lua negra e a menstruação com a lua cheia, a mulher pertence ao "Ciclo da Lua Vermelha". Como o auge da fertilidade ocorre durante a fase escura da Lua, há um desvio das energias criativas, que são direcionadas ao desenvolvimento interior, em vez do mundo material.
Diferente do tipo "Lua Branca", que é considerada "boa mãe", a mulher do ciclo "Lua Vermelha" é "bruxa, maga ou feiticeira", que sabe usar sua energia sexual para fins mágicos e não somente pro-criativos.
Ambos os ciclos são expressões da energia feminina, nenhum deles sendo melhor ou mais correto que o outro. Ao longo de sua vida a mulher vai oscilar entre os Ciclos Branco e Vermelho, em função de seus objetivos, de suas emoções e ambições ou das circunstâncias ambientais e existenciais.

Além de registrar seus ritmos no "Diário da Lua Vermelha", a mulher pode reaprender a vivenciar a sacralidade de seu ciclo menstrual.

Para isso é necessário criar e defender um espaço e um tempo dedicado a si mesma. Sem poder seguir o exemplo de suas ancestrais, que se refugiavam nas "Tendas Lunares", para um tempo de contemplação e oração, a mulher moderna deve respeitar sua vulnerabilidade e sensibilidade aumentadas durante a Lua. Ela pode diminuir seu ritmo, evitando sobrecargas ao se afastar de pessoas e ambientes "carregados", não se expondo ou se desgastando emocionalmente e procurando encontrar meios naturais para diminuir o desconforto, o cansaço, a tensão ou a agitação.

Com determinação e boa vontade, mesmo no corre-corre cotidiano dos afazeres e obrigações, é possível encontrar seu "tempo e espaços sagrados" para cuidar de sua mente, de seu corpo e de seu espírito.

Meditações, "banhos de luz lunar", água lunarizada, contato com seu ventre, sintonia com a Deusa regente de sua lua natal ou com as Deusas Lunares, "viagens xamânicas" com batidas de tambor, visualizações dos animais de poder, uso dos florais ou elixires de gemas contribuem para o restabelecimento do padrão lunar rompido e perdido ao longo dos milênios de supremacia masculina e racional.

O mundo atual – em que a maior parte das mulheres trabalha – ainda tem uma orientação masculina.

Para se afastar dessa influência, a mulher moderna deve perscrutar seu interior e encontrar sua verdadeira natureza, refletindo-a em sua interação com o mundo externo.

2.A lua negra da transmutação



A fase lunar denominada lua negra acontece mensalmente, nos três dias que antecedem a lua nova. Durante este período, o fino disco da lua minguante diminui até desaparecer na escuridão da noite. Tendo em vista que a luz da lua é na verdade, a luz solar refletida pelo disco lunar, poderíamos dizer que a lua negra 'mostra' a verdadeira face oculta da lua.

Durante essa fase de escuridão mensal, os povos antigos reverenciavam as deusas escuras, dedicando este tempo a rituais divinatórios, de cura e transmutação. Com o advento das sociedades patriarcais, os mistérios da lua negra tornaram-se sinônimo de terror e malefícios. Incapacitados de ver ou compreender o 'desaparecimento' da lua, surgiram lendas e superstições sobre os demônios ou forças malignas que 'comiam' a lua. Dessa maneira, a lua negra passou a representar o auge dos poderes destrutivos, vaticinando cataclismos naturais, como inundações, tempestades, secas e humanos, como guerras, doenças e fome. a lua negra era tida como aziaga para qualquer empreendimento, por ser considerada a lua no momento em que os fantasmas e os espíritos malévolos perambulam sobre a terra e as bruxas executam seus rituais de magia negra. Atribuía-se à lua negra a conexão com o mundo subterrâneo por ser regida por divindades em forma de serpente ou com serpentes nos cabelos.

Na verdade, a lua negra facilita o acesso aos mundos e planos sutis e às profundezas de nossa psique. Por isso, atualmente é considerada uma fase favorável para trabalhos de transformação e renovação. Somente mergulhando no nosso lado escuro, desvendando os mistérios e as sombras de nosso inconsciente, poderemos achar os meios secretos para nossa renovação. A lua negra tem o poder de criar e de destruir, de curar e de regenerar e de descobrir e fluir com o ritmo das mudanças e dos ciclos naturais, dependendo da capacidade individual em reconhecer e integrar sua sombra.

Ao entrar na fase da lua negra, podemos presenciar a transição entre a destruição do velho e a criação do novo. É um período favorável para rituais de cura, renovação e regeneração. O processo de transformação destrói os padrões ultrapassados de condicionamento, comportamento e estruturação, liberando-nos daquilo que não serve mais, aquilo que é limitante, impedindo nossa expansão.

Os objetivos dos rituais são variados e de acordo com as necessidades de cada um podemos criar a remoção de uma maldição, a correção de uma disfunção, o afastamento dos obstáculos ou das dificuldades na realização afetiva ou profissional, a limpeza de resíduos energéticos negativos de pessoas, objetos, ambientes, a preparação e imantação do espelho negro, entrando em contato com os ancestrais ou com as deusas escuras como Hécate, Medusa, Kali, Ereshkigal, Hel, Sekmet, Sheelah na Gig, Oyá e Cailleach. As palavras-chave para esses rituais são contemplação, finalização, dissolução, introspecção, tradição, sabedoria, morte e transmutação.

Os elementos ritualísticos são as velas pretas para afastar a negatividade, as brancas para os novos inícios e as vermelhas para a realização, correspondendo às três cores da deusa e os três estágios da condição feminina: anciã, donzela e virgem. Por ser a anciã a deusa regente desta lua, são oferecidos no altar, em vez de flores, um xale preto, galhos e folhagens secas, penas pretas, pêlo de cachorro preto ou lobo, teia ou imagem de uma aranha, além de representações do poder transmutador da serpente. Os objetos mais importantes para o ritual da lua negra são o caldeirão – para queimar e transmutar as energias negativas – e o espelho negro ou bola de cristal, além de tarot e runas para orientação e auto-conhecimento.

A meditação ao som de tambor ajuda a mergulhar no ventre escuro da mãe terra, trazendo mensagens e sugestões para a cura, a regeneração e a transformação.

3.A lua violeta da reflexão



Da mesma maneira que existem duas luas cheias em um mesmo mês, também podem ocorrer duas luas novas. A segunda lua negra, correspondendo à fase de 3 dias que antecede a segunda lua nova dentro do mesmo mês, é muito pouco divulgada, sendo conhecida apenas por mensagens espirituais. Denomino esse raro fenômeno de "Lua Violeta" devido a suas qualidades purificadoras, alcançadas por meio de silêncio e meditação.

A Lua Violeta é um momento misterioso e sagrado que deve ser dedicado à introspecção, à contemplação silenciosa e às reflexões. Deve ser feita uma reavaliação de sua escala de valores, de sua vida atual e de seu propósito nesta encarnação. Alcança-se, assim, uma compreensão maior, um conhecimento que brota e seu próprio eu divino.

Recomendo procurar levantar os véus sutis que encobrem as motivações ocultas da vida atual e o propósito maior da alma, somente após pedir a intercessão de seu anjo guardião e fazer uma invocação às Deusas do Destino, com a ajuda de sua sacerdotisa interior, poder-se-á transpor o portal e entrar em contato com sua própria essência espiritual.

4.Lua azul da abundância



Começou a ser cultuada pelos egípcios. A lua azul é o nome que se dá a segunda lua cheia dentro do mesmo mês. Acontece em média uma vez a cada dois anos e sete meses, sete vezes a cada dezenove anos e trinta e seis vezes no século. Desde a antiguidade é considerada um acontecimento de muita força magnética e poder espiritual, reforçando o sentido de plenitude da lua cheia.

É considerada 'um tempo entre os tempos um momento raro é mais fácil alcançar 'o mundo entre os mundos'. É uma lua em que se colhe mais do que se plantou, os encantamentos tem maior poder e resultado mais rápido, cuidado com o que pedir pois você poderá conseguir.

Na mitologia celta, essa lua favorece o contato com o reino encantado dos seres da natureza, invocam-se as rainhas das fadas – aeval, aine, ayni, bri, creide, mab, sin – e empreendem-se viagens reais ou imaginárias para as 'sidhe', as colinas encantadas, morada do povo pequeno.

A lua azul é regida pela matriarca da 13 lunação. ela é aquela que se torna a visão, a guardiã de todos os ciclos de transformação, a mãe das mudanças.Essa matriarca nos ensina a importância de seguir nosso destino, sem nos deixar desviar por ilusões. a última visão a ser alcançada é a decisão de simplesmente ser. sendo tudo e sendo nada, eliminamos os rótulos e definições que limitam nossa plenitude.

Para criar a atmosfera adequada use roupas e velas azuis, use musica de natureza, prepare agua lunarizada permita que sua criatividade e intuição levem-no ao reino das fadas ou ao encontro das deusas lunares. Olhe fixamente para a lua e 'puxe'  sua luz para a sua testa, seu coração e seu ventre. Depois conecte-se a matriarca pedindo-lhe orientação para as mudanças necessárias para alcançar uma real transformação.

Permaneça, depois, em silêncio e ouça as mensagens e respostas ecoando em sua mente ou alegrando o seu coração.

5.A lua rosa dos desejos



Na antiga tradição, acreditava-se que determinadas luas cheias eram embuidas de uma energia especial para realizar desejos, projetos ou aspirações. essas luas eram chamadas de ' lua dos desejos' ou lua dos pedidos, são aqueles plenilunios mais próximos dos quatro grandes sabbats celtas – samhain, imbolc, beltane e lughnassadh.

muitos grupos e pessoas seguem essa pratica sem conhecer sua origem ou significado, apenas continuando a tradição. sua origem é linginqua, perdida na bruma dos tempos e a razão dessas datas é atribuída ao aumento do poder magnético e espiritual nos períodos de mudanças telúricas e cósmicas marcados por esses sabbats.

Para acompanhar o fluxo energetico desses plenilunios prepare uma lista com seus pedidos, esperanças, desejos, sonhos ou aspirações. com o dedo indicador umedecido em essencia de jasmim, artemisia sandalo, ou canfora traçe um pentagrama sobre o papel. Mentalize seu pedido e faça uma pequena oração repetindo-a por tres vezes. dobre o papel e coloque-o em seu altar ou mesa de cabeceira, pondo sobre ele uma pedra da lua ou um cristal de rocha.

Repita esse pequeno ritual em cada mudança de fase lunar, a cada sete dias, aproximadamente, até a próxima lua rosa (3 meses).

De acordo com seu merecimento ou necessidade cármica, em função da intensidade de seu desejo e intenção, seu pedido será atendido dentro de três luas cheias.

6.Auréolas



Já muitos deve ter visto um anel luminoso à volta da Lua, o nome desse anel é halo lunar.

As cores são variadas porém atribuem-se alguns significados:

Auréola verde: Indica que há pureza naquele instante e boas novas virão.

Auréola vermelha: pode indicar confusões, transtornos ou notícias desagradáveis.

Auréola Branca: paz, energia forte, espiritualmente é um ótimo momento para trabalhar evolução.

Auréola Amarela: Prosperidade, fartura e boas novas vem por aí.

Auréola Azul: Mistérios podem ser desvendados.

Auréola Brilhante: alegria, felicidade e renovação.

Auréola violeta: Tem relação com o oculto e o submundo, cuidado ao trabalhar essas energias.

7.Meditações

Meditações da Lua

A Deusa da Lua possui três aspectos: crescente, é donzela; cheia, é a Mãe; minguante é a anciã. Parte do treinamento de cada iniciado implica períodos de meditação sobre a Deusa em seus vários aspectos. Abaixo segue uma meditação para cada um dos três aspectos da lua.

Meditação da Lua Crescente

Concentre-se e centre-se. Visualize uma lua crescente cor de prata, que se curva para a direita. Ela é o poder daquilo que inicia, do crescimento e geração. Ela é tempestuosa e indomada, como as idéias e planos antes de serem equilibrados pela realidade. Ela é a página em branco, o campo não semeado. Sinta as suas próprias possibilidades escondidas e potenciais latentes; seu poder para iniciar e crescer. Veja-a como uma menina de cabelos prateados correndo livremente pela floresta sob a lua delgada. Ela é virgem, eternamente não penetrada, a ninguém pertencendo, exceto ela mesma. Invoque seu nome, "Nimuël", e sinta poder dentro de você.

Meditação da Lua Cheia

Concentre-se e centre-se e visualize uma lua cheia. Ela é a mãe, o poder de realização e de todos os aspectos da criatividade. Ela nutre aquilo que foi iniciado pela lua nova. Veja-a abrindo os braços, os seios abundantes, o ventre desabrochando em vida. Sinta seu próprio poder de nutrir, dar, tornar manifesto o que é possível. Ela é a mulher sexual; seu prazer na união é a força motriz que sustenta toda a vida. Sinta o poder em seu próprio prazer, no orgasmo. Sua cor é o vermelho do sangue, que é vida. Invoque seu nome "Maril" e sinta sua própria capacidade de amar.

Meditação da Lua Minguante

Concentre-se e centre-se. Visualize uma lua minguante, que se curva para a esquerda, envolta pelo céu escuro. Ela é a anciã, a velha que ultrapassou a menopausa, o poder de terminar, da morte. Todas as coisas devem terminar a fim de suprir os seus inícios. O grão que foi plantado deve ser cortado. A página em branco deve ser destruída, para que a obra seja escrita. A vida se alimenta da morte; a morte conduz à vida e, nesse conhecimento, encontra-se a sabedoria. A velha é a mulher sábia, infinitamente velha. Sinta a sua própria idade, a sabedoria da evolução armazenada em cada célula do seu corpo. Conheça o seu próprio poder para terminar, para perder assim como ganhar, para destruir aquilo que está estagnado e decadente. Veja a velha em seu manto negro sob a lua minguante; invoque seu nome "Anul" e sinta seu poder em sua própria morte.

Meditação com a Lua Nova

Precisamos é compreender o tipo de influência que essa lua gera tanto energeticamente como simbolicamente em nossas celebrações.  Podemos meditar sobre lendas ou a história de criações, seja do nascimento de Deuses, a criação de cidades (a nossa, por exemplo), o nosso próprio nascimento, e demais criações. Como foi o nosso inicio? Quem estava presente no inicio de nossa vida e não se encontra mais? Que mudanças a saída dessas pessoas representou? Como nós iniciamos nossos projetos, nosso passado influencia? Tudo que representa criação e novidade pode ser analisado.

8. Exercícios Lunares

MEDITAÇÃO PARA UMA MULHER

Você deve procurar por um lugar meio escuro, calmo, e de preferência,num dia que esteja sozinho e que não corra o risco de ser incomodado. Queime incenso de sua preferencia e acenda uma vela branca. Recite os seguintes versos inspirados no Antigo Canto de Amergin: "Eu sou o vento que sopra pelos mares, Eu sou a fêmea selvagem, Eu sou a águia no penhasco, Eu sou rápido como o gavião, eu sou a guerreira de muitas batalhas, eu sou forte como uma lança, eu sou a ponta de uma espada, eu sou a pele do tambor que conclama à guerra, eu sou a corda da harpa, eu sou a campeã dos fracos, eu sou a vista da montanha mais alta, eu sou sou a sabedoria do poço mais fundo, eu sou a vencedora do dia e da noite. Sempre vivi. Já fui tudo"!

Quando estiver recitando estes versos, detenha-se naqueles que clamarem mais em seu interior e repita-os. Ao sentir que o tempo e o espaço foram alterados, visualize a mão da Dama Morgana* (sua Anima) saindo da fumaça do incenso.

A mão de Morgana Le Fay empunha uma magnífico Cálice e no seu dedo repousa um Anel Mágico. Morgana aproxima sua mão de você, de modo que seu Anel fica bem nítido. Observe o desenho e a ornamentação do Anel. Este Anel, foi lhe dado por Merlin o Sábio (seu Animus) e ele tem o poder de destruir todo os encantamentos (ilusões e tentações do Caminho). Ao meditar sobre o Anel, concentre-se em pelo menos uma dúvida, preocupação ou insegurança sobre sua vida material ou espiritual. Sinta que a força de Morgana está com você e a ajuda em qualquer dificuldade.

Sinta também, o poder de todos os seus ancestrais femininos, de todos as Damas e Guerreiras fluir em você. Ao fazer isto, visualize um brilho emanar do Anel e envolvê-la.

O calor deste brilho cobre seu corpo, até que você também irradie essa luminosidade sobrenatural.

Fique sob a presença desta Luz por alguns minutos e inspire-a. Deixe-a invadir seu coração e pulmões ao respirar. Imagine esta Luz penetrando nos músculos de seu peito e ombros. Após alguns momentos, a luminosidade começa a diminuir e você vê apenas a fumaça do incenso. Volte a seu estado normal de consciência, repetindo uma ou outra frase do Canto acima.

Termine seu exercício com a frase final do Canto: "Sempre vivi. Já fui tudo!".

Faça este exercício uma vez por semana. Recomenda-se que ele seja feito as terças ou quintas-feiras.

* Visualizando Morgana: Tradicionalmente, Morgana Le Fay (o Arquétipo da Sacerdotisa) mostra-se como uma linda mulher de cabelos vermelhos, usando roupas e ornamentos medievais, Porém, você pode visualizar qualquer imagem de mulher significativa para sua vida espiritual pessoal. (Texto enviado por Carlos M. Claro 09/2000)

MEDITAÇÃO PARA UM HOMEM

Procure um lugar tranquilo, meio escuro, acenda um incenso de sua preferência e uma vela branca e diga as seguintes palavras: "Eu sou o vento que sopra pelos mares, Eu sou o macho selvagem, Eu sou a águia no penhasco, Eu sou rápido como o gavião, Eu sou guerreiro de muitas batalhas, Eu sou forte como uma lança, Eu sou a ponta de uma espada, Eu sou a pele do tambor que conclama à guerra, Eu sou a corda da harpa, Eu sou o campeão dos fracos, Eu sou a vista da montanha mais alta, Eu sou sou a sabedoria do poço mais fundo, Eu sou o vencedor do dia e da noite. Sempre vivi. Já fui tudo! "

Quando estiver recitando estes versos, detenha-se naqueles que clamarem mais em seu interior e repita-os. Ao sentir que o tempo e o espaço foram alterados, visualize a mão do Cavaleiro Lanceloth (seu Animus) saindo da fumaça do incenso.

A mão de Lanceloth of The Lake, empunha uma magnífica Espada. No seu dedo repousa um Anel Mágico. Lanceloth aproxima sua mão de você, de modo que seu Anel fica bem nítido. Observe o desenho e a ornamentação do Anel. Este Anel, foi lhe dado pela Dama do Lago (sua Anima) e ele tem o poder de destruir todo os encantamentos (ilusões e tentações do Caminho).

Ao meditar sobre o Anel, concentre-se em pelo menos uma dúvida, preocupação ou insegurança sobre sua vida material ou espiritual. Sinta que a força de Lanceloth está com você e o ajuda em qualquer dificuldade. Sinta também, o poder de todos os seus ancestrais masculinos, de todos os cavaleiros e guerreiros fluir em você.

Ao fazer isto, visualize um brilho emanar do Anel e envolvê-lo. O calor deste brilho cobre seu corpo, até que você também irradie essa luminosidade sobrenatural.

Fique sob a presença desta Luz por alguns minutos e inspire-a. Deixe-a invadir seu coração e pulmões ao respirar. Imagine esta Luz penetrando nos músculos de seu peito e ombros. Após alguns momentos, a luminosidade começa a diminuir e você vê apenas a fumaça do incenso.

Volte a seu estado normal de consciência, repetindo uma ou outra frase do Canto acima. Termine seu exercício com a frase final do Canto: "Sempre vivi. Já fui tudo!".

Faça este exercício uma vez por semana. Recomenda-se que ele seja feito as terças ou quintas-feiras. (Exercício Ritual da Tradição Arthuriana, ramo do Caminho Cavaleiresco do Ocidente). (Texto Enviado por Carlos M. Claro 09/2000)

MEDITAÇÃO PARA FORTALECER O EGO FEMININO

Eu sou a Bruxa que fica abaixo da lua.

Sou o rugido do oceano.

Sou a Senhora da Soberania.

Sou a chuva nas folhas.

Sou as estrelas que giram no céu.

Sou a vidente da sorte.

Sou uma guerreira forte com uma espada.

Sou a ponta aguda da espada.

Sou a mãe cigana, cheia de leite.

Sou uma mulher de coxas fortes.

Sou uma mulher que escolhe seus amantes.

Ensino os mistérios da cama.

Sou o prazer de corpos que se unem.

Sou a alegria do orgasmo.

Sou a Bruxa que conhece a força do amor.

Sou Morgana. Sempre vivi. Já fui tudo."

https://calicesagradodasbruxas.wordpress.com/2012/06/21/se-ligue-nas-fases-da-lua-e-suas-influencias/
Não corrigir nossas falhas é o mesmo que cometer novos erros.
(Confúcio)