O sentido da vida

[vitorino]

                                             

O SENTIDO DA VIDA

Havia uma mãe que amava muito seu filho, e vivia repetindo para todos que conhecia a mesma frase:

– Meu filho é a minha razão de viver. Eu o amo muito.

Certo dia, ela procurou um monge, pois desejava se tornar uma pessoa melhor. O monge então perguntou a ela qual era o significado de sua vida. A mulher tinha a resposta na ponta da língua e, como sempre, disse:

– O sentido de minha vida é o meu filho. Por ele luto, acordo todas as manhãs e sou o que sou.

O monge, ouvindo a resposta, indagou a moça:

– Me diga uma coisa. E se por acaso seu filho morrer, qual será o sentido de sua vida?

A mulher ficou muda. Ainda não havia pensado nisso. Era tão assustadora a ideia de perder seu filho que ela sequer cogitava tal hipótese. O monge prosseguiu:

– Se você faz de algo ou de alguém a sua razão de viver, o sentido ou significado de sua vida, no caso de você perder isto, você perde todo o sentido de sua existência, sua razão de viver. Ninguém pode fazer do outro seu motivo de vida, pois caso isso nos seja tirado, nossa vida perde o sentido, e tudo a nossa volta segue em ruínas, num profundo vazio existencial. Você mesma deve ser o seu sustentáculo, e não algo ou alguém externo a ti, por mais importante que isso seja. O sentido da vida é a própria vida. Viva pela própria vida, e não por outros.

Autor: Hugo Lapa


Titulo editado:
    - Não é permitida a colocação de títulos de tópicos em letra maiúscula excepto quando tal tenha justificação compreensível e aceitável.

[maryn]

La esta, o sentido da vida es tu próprio. 

[Cassandra]

Noutros tempos houve um grande esforço para reduzir as mulheres ao papel único de mãe. Se isso era a única coisa que era suposto uma mulher ser, naturalmente muitas agarravam-se aos filhos como os sentidos das suas vidas.

Hoje em dia está mais disfarçado, mas certas ideias estão muito enraizadas na mente das pessoas e custam a morrer.

Cedo ou tarde o filho, que hoje é a sua razão de viver, irá viver a sua própria vida. E aí, como fica?

Continua a ser a sua razão de viver. Depois depende da personalidade da mãe e do filho e do tipo de relação que existe entre os dois.
Há muitas mães que para não caírem nesse desespero arranjam formas de os irem mantendo debaixo da asa, o que acaba por criar situações complicadas para os dois.

[vitorino]

oi desculpe ai pela letra grande nao foi por mal...

ainda bem que o perdao existem... 

[smaiza]

Nada a desculpar...

Só quis explicar o porquê de ter editado. Boa continuação.

[Blue Star]

A razão de eu viver não é a minha filha...mas é ela que fez a minha vida ganhar sentido. Antes de ela nascer eu tinha outras prioridades mais "futeis". Percebi o que é o amor incondicional 

[_Indigo_]

Boa noite

Esta questão é interessante. As ideias poderão divergir, mas para mim, o sentido natural da vida é este (Nascer, Crescer e Morrer).
Contudo, no espaço de tempo que nos é atribuído poderemos:

- Aprender e Ensinar
- Sorrir e Chorar
- Dormir e Acordar
- Alimentar-se e Alimentar
- Trabalhar e Descansar
- Receber e Partilhar
- Sofrer e Amar

Mas acima de tudo, promover o bem para com o Mundo e todos os seres vivos que nele habitam, para que no dia em que partirmos, sentirmos o nosso dever cumprido.