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Um hotel assombrado

Iniciado por taniadias88, Maio 29, 2016, 02:56:01

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taniadias88

Aviso já a todos os leitores que este texto foi retirado de uma notícia que li do Jornal Correio da Manhã, mas que achei digno de ser partilhado aqui. Espero que gostem.

"António Lourenço Fontes, padre de Vilar de Perdizes, conhecido pelos congressos de medicina popular, é proprietário de um hotel na região do Barroso, recuperado de uma antiga casa senhorial 'assombrada' – os habitantes locais juram que, em tempos idos, manifestavam-se por ali espíritos e animais ungidos. Quando o visitante bate à porta, quem abre o ferrolho e dá as boas-vindas é o Padre Fontes. O sacerdote, que muitas vezes apresenta discursos próximos do esoterismo, classifica o Hotel Senhora dos Remédios como "uma mansão assombrada". Aquilo que em tempo idos foi uma abastada casa de lavoura é hoje uma unidade hoteleira de linhas sóbrias. Tem poucos quartos e está quase sempre esgotada, em especial aos fins-de-semana e na época alta. O misticismo está sempre presente nas divisões. No rés-do-chão, onde era o "quarto do tear", está um quarto duplo. No local onde se situava a corte do cavalo está agora um quarto, com a particularidade de o visitante encontrar no meio da parede a argola em que o animal era preso. No piso superior o destaque vai para o quarto por detrás do altar da Senhora do Remédios, de quem Lourenço Fontes diz que quem lá dorme "fica protegido porque tem Nossa Senhora ao lado da sua travesseira". O quarto da "Tulha", onde se guardavam os cereais, é usado preferencialmente pelo padre Fontes. Durante a visita, foi visível a inquietação do sacerdote, quando deu conta que estava a mostrar a cama onde tinha dormido, ainda por arrumar, onde pontificavam à cabeceira duas almofadas. Este facto, que levou o próprio Bispo de Vila Real a questionar o sacerdote da razão de dormir assim, teve sempre respostas evasivas. Ao CM, o sacerdote, visivelmente bem disposto, disse que aquilo que as pessoas denominam como os seus três segredos são de fácil explicação. A bandeira do PS aos pés da cama: "é um apetrecho do 25 de Abril"; Usar desde sempre uma viatura Mercedes-Benz: "gosto de andar seguro e este carro ajuda-me nas tarefas sacerdotais. O padre conduz e o Mercedes benze; Quanto às almofadas na cama: "sofro da coluna, não utilizo nenhuma almofada, deito a cabeça no meio delas para me equilibrar". Mediante esta última resposta, ao lado, um amigo do sacerdote franziu o nariz e questionou: "Será?". A HISTÓRIA DO HOTEL O Hotel Nossa Senhora dos Remédios nasceu no ano 2000, da recuperação da casa e capela do Outão, em Mourilhe, concelho de Montalegre, entre o Gerês e o Larouco, nas margens dos Rios Cávado e Pedreira. A capela da casa é de 1760, fachada, tecto, coro, púlpito, estatuária, paramentaria e talha barroca, rococó, com pinturas da ordem do Carmo no tecto. A fachada, decorada com quatro flores de liz e a vieira ou concha dos caminhos de Santiago, cruz decorada, torre sineira, desgastada de tanto chamar pastores e animais perdidos, cheia de tradições vivas, lendas, crenças e visões de luzes, gemidos, agouros e ruídos. O QUE FAZER POR PERTO São inúmeras as actividades nas redondezas do hotel, embora umas estejam mais perto do que outras. Parapente a 10 km, vela e motonáutica a quatro, pista de automobilismo a seis, centro hípico a sete, chegas (lutas) de bois a cinco, futebol a quatro. Pesca a 500m, caça grossa à porta no Outono e Inverno e participação em trabalhos agrícolas todo o ano. Discoteca, restaurantes, farmácia, hospital, mercado e feiras a quatro km. O parque nacional do Gerês fica também a quatro km, Chaves a 38, Braga a 77 e Ourense a 60. UTILIDADES E PREÇOS A casa dispõe de quatro quartos de casal, nove duplos, três triplos, com mobília nobre e janelas panorâmicas. Todos têm WC completo, ar condicionado, aquecimento central, TV e satélite, rádio e telefone, garagem privativa, lavandaria, jardim espaçoso, biblioteca regionalista, capela com acesso permanente para alguns actos de culto, museu profano, mítico e sacro do século XVIII, com peças raras e belas. No restaurante e cozinha regional, somente para os utentes do hotel, servem-se cozidos e grelhados, fumeiros, cordeiro, vitela barrosã e doces caseiros. No bar há licores e chás tradicionais. A estada custa 40 euros por um quarto individual; 50 por um duplo e 60 por um triplo, com direito a pequeno-almoço. Nem tudo são luxos em redor deste hotel. Os acessos são próprios de uma aldeia de montanha, nas imediações o turista confronta-se com palha e produtos agrícolas. Nas ruas há excrementos dos animais, que apascentam nas imediações."

Ler mais em: http://www.cmjornal.xl.pt/nacional/portugal/detalhe/um-hotel-assombrado.html