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Doenças Sexualmente Transmissíveis

Iniciado por Tatiana, Maio 16, 2016, 08:27:03

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Tatiana

Doença sexualmente transmissível

Doenças ou infecções sexualmente transmissíveis, também conhecidas por DST ou IST, são doenças infecciosas que se transmitem essencialmente (porém não de forma exclusiva) pelo contato sexual. Antigamente eram denominadas dedoenças venéreas. O uso de preservativo (camisinha) tem sido considerado como a medida mais eficiente para prevenir a contaminação e impedir a sua disseminação.
Alguns grupos, principalmente os religiosos, afirmam que a castidade, aabstinência sexual e a fidelidade conjugal poderiam bastar para evitar a disseminação de tais doenças.
Pesquisas afirmam que a contaminação de pessoas monogâmicas e não-fiéisportadoras de DST tem aumentado, em resultado da contaminação ocasional do companheiro(a), que pode contrair a doença em relações extra-conjugais. Todavia, as campanhas pelo uso do preservativo nem sempre conseguem reduzir a incidência de doenças sexualmente transmissíveis.
História
Algumas civilizações indo-europeias havia o culto à deusas da fertilidade com rituais de sexo grupal, que podiam espalhar diversas doenças entre seus participantes. O nome doenças venéreas faz referência à Vênus, a deusa romana e etrusca do amor (Afrodite para os gregos).
A gonorreia foi citada na Bíblia,[necessário esclarecer] mas a causa da doença só foi conhecida no século XIX. Além disso, noEgito antigo tumbas apresentaram alguns registros sobre a sífilis.
Em 1494 houve um surto de sífilis na Europa. A doença se espalhou rapidamente pelo continente, matando mais de cinco milhões de pessoas. Cada localidade por onde passava recebia um nome diferente. Contudo, em 1536 foi publicado umpoema médico, em que um dos personagens da história havia contraído a doença. O nome do personagem era Sifilo.
Antes de serem inventados os medicamentos, as doenças eram consideradas incuráveis, e o tratamento se limitava a diminuir os sintomas.
Todavia, no século XX surgiu os antibióticos, que se mostraram bastante eficientes.
Em 1980 aherpes genital e a sida surgiram na sociedade como doenças incuráveis. Essa, por sua vez se tornou uma pandemia.
Causa
Vários tipos de agentes infecciosos (vírus, fungos, bactérias e parasitas) estão envolvidos na contaminação por DST, gerando diferentes sintomas como feridas, corrimentos, dor ao urinar, bolhas ou verrugas.
Bactérias
Cancro mole (Haemophilus ducreyi)
Clamídia (Chlamydia trachomatis')
Granuloma inguinale (Dovania granulamatis)
Gonorreia (Neisseria gonorrhoeae)
Sífilis (Treponema pallidum)
Vaginose bacteriana (Gardnerella vaginalis)
Fungos
Candidíase (Candida albicans)
Vírus
Hepatite B
Hepatite C
Herpes simples tipo 1 e 2 (ver: Herpesviridae)
SIDA (VIH)
Condiloma acuminado (HPV tipo 6 e 11)
Carcinomas genitais e da faringe (HPV/VPH tipo 16 e 18)
Molusco contagioso
Linfoma de células T do adulto (HTLV) 
Artrópodes
Piolho-da-púbis[24]
Protozoários
Tricomoníase (Trichomonas vaginalis)
Prevenção
O preservativo, mais conhecido como camisinha é um dos métodos mais seguros contra as DST.] Sua matéria prima é o látex. Antes de chegar nas lojas, é submetido a vários testes de qualidade. Apesar de ser o método mais eficiente contra a transmissão do vírus VIH (causador da epidemia daSIDA), o uso de preservativo não é aceito pela Igreja Católica Romana, pelas Igrejas Ortodoxas e pelos praticantes do Hinduísmo. O principal argumento utilizado pelas religiões para sua recusa é que um comportamento sexual avesso à promiscuidade e à infidelidade conjugal bastaria para a protecção e pelo fato de que o preservativo não é totalmente eficiente contra DST. 

Vacina
Alguns tipos de VPH, a Hepatite A e B podem ser prevenidas através da vacina

Abstinência sexual
A abstinência sexual consiste em evitar relações sexuais de qualquer espécie. Possui forte ligação com a religião.
Algumas DST são de fácil tratamento e de rápida resolução quando tratadas corretamente, contudo outras são de tratamento difícil ou permanecem latentes, apesar da falsa sensação de melhora. As mulheres representam um grupo que deve receber especial atenção, uma vez que em diferentes casos de DST os sintomas levam tempo para tornarem-se perceptíveis ou confundem-se com as reações orgânicas comuns de seu organismo. Isso exige da mulher, em especial aquelas com vida sexual ativa, independente da idade, consultas periódicas ao serviço de saúde.
Certas DST, quando não diagnosticadas e tratadas a tempo, podem evoluir para complicações graves como infertilidade, infecções neonatais, malformações congénitas, aborto, cancro e a morte. Num caso, a primeira recomendação é procurar um médico, que fará diagnóstico para que seja preparado um tratamento. Também há o controle de cura, ou seja, uma reavaliação clínica. A automedicação é altamente perigosa, pois pode até fazer com que a doença seja camuflada.
Epidemiologia
As taxas de incidência de doenças sexualmente transmissíveis continuam em altos níveis em todo o mundo, apesar dos avanços de diagnosticação e tratamento. Em muitas culturas, especialmente para as mulheres houve a eliminação de restrições sexuais através das mudanças ética e moral além do uso de contraceptivos, e tanto médicos e pacientes acabam tendo dificuldade em lidar de forma aberta e francamente com essas questões. Além disso, o desenvolvimento e a disseminação de bactérias resistentes aos antibióticos fazem que certas doenças sejam cada vez mais difíceis de serem curadas.
Em 1996, a OMS estimou que mais de um milhão de pessoas estavam sendo infectadas diariamente, e cerca de 60% dessas infecções em jovens menores de 25 anos de idade, e cerca desses jovens 30% são menores de 20 anos. Entre as idades de 14 a 19 anos, as doenças ocorrem mais em mulheres em uma proporção quase dobrada. Estima-se que cerca de 340 milhões de novos casos de sífilis, gonorreia, clamídia, tricomoníase ocorreram em todo o planeta em1999
A sida é a maior causa da mortalidade na África Subsaariana, sendo que em cinco mortes uma é por causa da doença. Por causa da situação, o governo do Quênia pediu que a população deixasse de fazer sexo por dois anos. No Brasil, desde o primeiro caso até junho de 2011 foram registrados mais de seiscentos mil casos da doença. Entre 2000 e2010, a incidência caiu na Região Sudeste, enquanto nas outras regiões aumentou. A mortalidade também diminuiu. As cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Porto Alegre são as que possuem o maior número dos portadores da doença. Em contrapartida, o país é um dos que mais se destacam no combate, além de ser o líder em distribuição gratuita do Coquetel anti-VIH.

Fonte: wikipédia

RicardodeMatos

Isto é o maior problema nos dias de hoje.
Muitos/as não se protegem e ficam contaminados. Como ninguém tem rótulos na testa a dizer que está infectado/a uma pessoa sujeita-se.

Astaroth