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Contracepção Intra Uterina, Permanente, Métodos Alternativos

Iniciado por Tatiana, Maio 16, 2016, 08:30:32

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Tatiana

MÉTODOS ANTICONCEPCIONAIS INTRAUTERINOS


Os anticoncepcionais intrauterinos, mais conhecidos como DIU (dispositivo intrauterino), são um dos métodos contraceptivos mais seguros, confortáveis e eficazes.
Esta é uma forma de contracepção que vem ganhando bastante popularidade nos últimos anos, sendo a mais indicada por muitos médicos ginecologistas.
1. Dispositivo intrauterino (DIU)
O DIU é um pequeno dispositivo de plástico em forma de T, que deve ser implantado dentro do útero da mulher, através da vagina, pelo médico ginecologista durante uma consulta. O procedimento de colocação é simples e rápido.
Existem 2 tipos de DIU: o DIU revestido de cobre e o DIU revestido por hormônio progesterona, chamado de DIU Mirena.
Uma vez implantado, o DIU pode permanecer no útero por até 5 anos no caso do DIU Mirena, ou 10 anos no caso do DIU de cobre. O DIU é um método contraceptivo de longa duração, mas rapidamente reversível com a retirada do mesmo, caso seja necessário
MÉTODOS ANTICONCEPCIONAIS PERMANENTES
Os métodos anticoncepcionais permanentes são aqueles que têm como objetivo esterilizar o homem ou a mulher, tornando-os inférteis de forma definitiva. As duas formas de esterilização disponíveis, seja no homem ou na mulher, são através de cirurgia.
Este método só deve ser utilizado em último caso, pois a sua reversão, apesar de possível em algumas situações, é difícil de ser realizada com sucesso. A esterilização só deve ser feita em pessoas mais velhas, que já tenham tido todos os filhos que desejam ter. Nas pessoas jovens, mesmo que já tenham 3 ou 4 filhos, o ideal é optar por um método de contracepção prolongado, pois a vida dá muitas voltas, e o que é certeza aos 25 anos, pode torna-se arrependimento aos 35.
Nenhum dos dois métodos fornece proteção contra as doenças sexualmente transmissíveis.[size=78%] [/size]
2. Vasectomia
A vasectomia é uma cirurgia que resulta em esterilização permanente do homem por impedir a liberação de espermatozoides no líquido ejaculado. Esta é forma mais efetiva de contracepção masculina.
A vasectomia é um procedimento cirúrgico simples, que não precisa ser feito dentro de um centro cirúrgico hospitalar. O urologista, médico indicado para este tipo de cirurgia, faz uma pequena anestesia local na pele da bolsa escrotal e com um pequeno corte é possível chegar até o ducto deferente, canal que transporta os espermatozoides. A partir daí, basta cortar o ducto e depois suturar cada uma das pontas. A cirurgia dura cerca de 15-20 minutos e interrompe de forma definitiva a saída de espermatozoides no esperma ejaculado.
A vasectomia não diminui a libido, não interfere na ejaculação e não causa impotência.
3. Ligadura tubária
A laqueadura tubária, também chamada de ligadura das trompas, é um procedimento de esterilização que tem como objetivo impedir que a mulher consiga engravidar. Assim como a vasectomia no homem, a laqueadura é o procedimento contraceptivo definitivo na mulher.
A laqueadura tubária funciona como método anticoncepcional definitivo porque é um procedimento que causa interrupção no trajeto de ambas as trompas, impedido que os espermatozoides cheguem ao óvulo liberado por qualquer um dos ovários. O procedimento pode ser feito cirurgicamente ou por endoscópica.
A ligadura das trompas não impede a ovulação nem interfere no ciclo hormonal feminino, não causando, portanto, nenhuma alteração no ciclo menstrual.
MÉTODOS ANTICONCEPCIONAIS ALTERNATIVOS
[/size][size=78%] [/size][/size]15 métodos descritos até agora têm o comum o fato de utilizarem um procedimento médico ou um dispositivo artificial para prevenir a gravidez. Existem, porém, formas alternativas de contracepção. As formas alternativas descritas a seguir são gratuitas e naturais, ou seja, não necessitam de nenhum medicamento ou dispositivo médico para "funcionar".[size=78%]
A palavra funcionar acima foi colocada entre aspas porque esses métodos são as formas com maior incidência de falhas. Alguns desses métodos até poderiam ser bastante efetivos se fossem feitos de forma correta. O problema é que na prática, eles são difíceis de serem executados de forma segura.
4. Coito interrompido (coitus interruptus)
O coito interrompido é o método contraceptivo mais antigo da humanidade, havendo relatos da sua utilização no Egito antigo, há mais de 4000 anos.
O método consiste na interrupção da penetração antes do parceiro ejacular, impedindo assim que o esperma ejaculado seja introduzido no canal vaginal. Há dois grandes problemas que tornam esse método pouco efetivo: o primeiro é erro na hora certa de retirar o pênis, e o segundo é o fato do líquido pré-ejaculatório conter pequenas quantidades de espermatozoides.
O coito interrompido, portanto, não é método seguro de contracepção.[/size][size=78%] [/size]
5. Tabelinha
A tabelinha é um método para estimar o período fértil. Ela pode ser utilizada tanto para quem quer otimizar as chances de engravidar, quanto para quem quer minimizá-las.
A lógica por trás deste método é a seguinte: como o espermatozoide tem uma vida média de 5 dias dentro do aparelho reprodutor feminino, e como óvulo só sobrevive por 24 horas, os cinco dias que antecedem a ovulação e as 24 horas a seguir são o período com maior risco da mulher engravidar. O pico do risco ocorre nas 48 horas antes da ovulação. Qualquer outro momento do ciclo feminino que não inclua esse curto intervalo pré e pós-ovulatório não há risco de gravidez.
Em 95% dos ciclos menstruais, a ovulação ocorre nos quatro dias antes ou depois do meio do ciclo (em um ciclo de 30 dias, a ovulação ocorre 4 dias antes ou depois do 15º dia). Em cerca de 30% dos ciclos, a ovulação ocorre exatamente no meio do ciclo (por exemplo, no 14º dia num ciclo de 28 dias ou no 15º dia num ciclo de 30 dias).
Nas mulheres que têm ciclo menstrual muito regular, a ovulação é um evento bastante previsível. Basta não ter relações no período mais crítico para não engravidar. Esse método, entretanto, tem dois problemas: o primeiro é o grande número de dias perigosos, pois o risco começa 9 dias antes do meio do ciclo e termina 5 dias depois. Mas o maior problema é o fato de muitas mulheres não terem ciclos regulares. Se a mulher não menstrua em intervalos regulares, é impossível saber antecipadamente quando será o seu meio do ciclo, informação essencial para calcular os dias de risco.
Nos artigos contidos nos links a seguir nós explicamos melhor como fazer identificar o período fértil
6. Muco cervical
Outra forma de prever o momento da ovulação é através do muco cervical. Alguns dias antes da ovulação, o muco produzido pelo útero altera-se, tornando-se mais espesso e elástico. Este muco é chamado de muco fértil, pois favorece a mobilidade dos espermatozoides em direção ao útero e às trompas.
Muitas mulheres conseguem detectar essa alteração nas características do seu muco, sendo uma indicação de que a ovulação está próxima de acontecer. Obviamente, esse método é muito pouco confiável para ser usado como estratégia anticoncepcional. Em geral, o muco cervical é mais usado como ajuda para quem quer engravidar do que como método para prevenir uma gravidez.
7. Amamentação exclusiva
Mulheres que pariram recentemente e ainda estão amamentando demoram a voltar a ovular, pois a prolactina, hormônio responsável pela produção de leite, inibe o processo hormonal natural que leva à ovulação. A amamentação pode ser utilizada para evitar a gravidez somente quando a mulher apresenta todas as três das seguintes condições:
Menos de seis meses após o parto.
Amamentação exclusiva, ou seja, o bebê não consome qualquer outro tipo de alimento que não o leite materno.
A mulher não voltou a menstruar desde que deu à luz.
Se qualquer uma dessas condições não for cumprida, o risco de gravidez indesejada durante a amamentação torna-se inaceitavelmente alto.
8. Abstinência sexual
A abstinência sexual é o método contraceptivo mais seguro e à prova de falhas. Obviamente, quando uma pessoa está à procura de um método contraceptivo, o objetivo dela é conseguir ter relações sexuais sem o risco de engravidar. Na abstinência não há risco de engravidar, mas também não há relação sexual.
A inclusão da abstinência como método contraceptivo pode parecer absurda, mas em alguns casos ela pode ser uma opção bastante interessante.  A abstinência pode ser a melhor escolha quando a pessoa necessita de um método 100% seguro durante apenas um determinado período de tempo. Por exemplo, imagine uma mulher que esteja fazendo um tratamento médico com alguma droga altamente teratogênica (causadora de má-formações fetais). Se o tratamento for curto, por exemplo, 1 ou 2 semanas apenas, a opção mais segura é não ter relações neste período. Outra possibilidade é o caso de mulheres infectadas com doenças que causam má-formações fetais. Enquanto elas não estiverem totalmente curadas, o mais seguro é optar pela abstinência, um método com 100% de eficácia.
Logicamente, se for possível, qualquer um dos métodos com elevadíssima taxa de eficácia (veja a lista mais abaixo) pode ser uma opção à abstinência. Porém, para contracepção a curto prazo, a abstinência deve sempre ser considerada.
EFICÁCIA DOS MÉTODOS ANTICONCEPCIONAIS
Uma das primeiras coisas que o casal deve saber antes de escolher o método contraceptivo mais adequado para si é a taxa de eficácia de cada método.
Antes de seguirmos com os números, algumas explicações fazem-se necessárias. As tabelas abaixo irão mostrar duas variáveis: taxa de eficácia teórica, que é a taxa de eficácia que se atinge quando o método é utilizado de forma estritamente correta, e á taxa de eficácia real, que é o resultado que vemos na prática, sabendo que muitos homens e mulheres acabam utilizando métodos contraceptivos sem antes terem certeza de como os mesmos funcionam.
Não adianta nada você optar por um método anticoncepcional com elevada taxa teórica se na hora de usá-lo você não conseguir seguir as instruções corretamente.
Outro ponto que deve ser explicado é a forma de interpretar os números que serão fornecidos. Quando dizemos que o hipotético método X tem uma taxa de eficácia de 99%, isso não significa que a cada 100 vezes que você for usá-lo, ele irá falhar 1 vez. 99% de eficácia significa que se 100 mulheres usarem o método X de forma regular por 1 ano, pelo menos 1 delas irá engravidar. Uma método Y com taxa de eficácia de 99,9% significa que se 1000 mulheres utilizarem o método de forma regular por um ano, 1 delas irá engravidar.
Portanto, você pode utilizar um método com 95% de eficácia por vários anos e nunca engravidar. Pode usá-lo 200, 300 vezes e nunca ter problemas. Na verdade, se você utilizá-lo de forma correta, não ter problemas nunca é o mais provável.
1. Métodos contraceptivos com elevadíssima taxa de sucesso
O implante, a vasectomia, o DIU e a ligadura tubária são atualmente os métodos anticoncepcionais com maiores taxas de sucesso. Além do elevado sucesso teórico, como são métodos que dependem pouco do paciente, eles têm também uma elevadíssima taxa de sucesso real.

2. Métodos contraceptivos com elevada taxa de sucesso
O anticoncepcional injetável, a pílula (comum ou minipílula), o adesivo e o anel vaginal fazem parte de uma grupo com elevadíssima taxa teórica de sucesso, mas com taxas reais um pouco inferiores, pois estas dependem, em parte, de ações da usuária. O anticoncepcional injetável ainda é o com melhor performance, pois a mulher só precisa lembrar de renová-lo uma vez a cada 3 meses, ao contrário da pílula, por exemplo, que tem que ser tomada todos os dias.
3. Métodos contraceptivos com aceitável taxa de sucesso
A camisinha masculina e feminina, o diafragma e a esponja são um grupo com elevada taxa de sucesso teórico, mas com taxas reais preocupantes. Exceto pela pílula do dia seguinte, que não tem taxas muito elevadas naturalmente, os outros mostram-se, na prática, mais difíceis de serem utilizados corretamente. A camisinha, por exemplo, tem taxas teóricas muito satisfatórias, porém, como ela é frequentemente utilizada de forma errada, muitas mulheres engravidam sem querer, apesar do seu uso.

4. Métodos contraceptivos com baixa taxa de sucesso
Os métodos citados na tabela abaixo não devem ser utilizados como forma habitual de contracepção, pois apesar de alguns deles até terem taxas teóricas elevadas, na vida real, eles apresentam falhas com uma frequência muito elevada. Por exemplo, de 100 mulheres que praticam coito interrompido ao longo de um ano, cerca de 28 vão engravidar, uma taxa inaceitável, principalmente nos dias de hoje, quando diversos métodos extremamente eficazes estão amplamente disponíveis.
Só como curiosidade, se 100 mulheres praticarem sexo sem nenhum tipo de contracepção ao longo de 1 ano, cerca de 88 irão engravidar. Se você se encontra dentro das 12 mulheres que não engravidam, você e o seu parceiro podem ser considerados um casal infértil. Se a gravidez é um desejo, é preciso recorrer a um médico especializado em fertilidade. Em muitos casos, o problema que está provocando a infertilidade é simples e pode ser resolvido facilmente

Fonte:

http://www.mdsaude.com/2014/12/metodos-anticoncepcionais-2.html[/color]]http://www.mdsaude.com/2014/12/metodos-anticoncepcionais-2.html