Revistar o quarto do(a) filho(a) atrás de drogas: é invasão da privacidade?

[Mestre Cruz]

Existem alguns sinais importantes a serem observados antes de tomar a decisão de revistar o quarto de seu (sua) filho (a), como: alterações de comportamento em casa, trocar a noite pelo dia, perder aula, parar de comer com a família, rejeitar antigos amigos e adquirir novos que se comportam de forma semelhante a ele(a), relaxamento em relação à própria higiene íntima e com as roupas. Esses são indícios de uso de drogas.

Ao revistar o ambiente, saiba que o jovem usuário vai tentar de todas as formas esconder a droga. No caso da maconha, por exemplo, esteja atento para colírios, papel de seda, cachimbinhos, pedaços de maconha prensada ou não, pontas de cigarros de maconha fumados, etc.

O consumo de drogas normalmente é descoberto após anos de uso. A descoberta precoce pode vir a evitar danos futuros, pois com o passar do tempo, o usuário pode acreditar que a maconha (ou outra droga) não faz mal e que ele (a) pode parar a qualquer momento, caracterizando um quadro de vício.

A privacidade deve ser conquistada, se o jovem apresentar comportamentos suspeitos, perderá esse direito. É importante que os pais provem que encontraram as drogas para evitar as mentiras e negações.

[smaiza]

Na minha opinião, invadir o quarto do filho/a à procura de drogas, é uma invasão de privacidade, mas justificável.

Na dúvida quanto á existência de drogas, é uma obrigação do pai/ mãe apurar a verdade. E em caso de, se confirmar a suspeita, deve-se evitar julgamentos ou condenações. Ao invés disso, deve existir diálogo e apoio.

[Amunet]

Sim, é uma invasão de privacidade justificável.

A base para tudo é o diálogo. E quando se ralha muito, castigos, repressões só piora, só faz com que o outro se feche cada vez mais e deixe de contar as coisas.

PS: Eu não fumo, mas fico fula quando vão ao meu quarto mexer, buscar alguma coisa, até porque nunca deixam as coisas como estavam.

[Tokoba de Xango]

Nunca precisei de invadir o quarto dos meus filhos a procura de drogas.
Tenho os meus próprios fornecedores, sempre que quero arranjo!!
:-)))

[Astaroth]

Melhor invadir o quarto do filho a procura de drogas, do que ter a minha casa invadida pela policia para o prender ou por traficantes para o tentar matar.

[maryn]

Ainda não tenho filhos, mas acho que um diálogo frontal vai ajudar para que não haja essas situações chatas

[Magy]

Melhor invadir o quarto do filho a procura de drogas, do que ter a minha casa invadida pela policia para o prender ou por traficantes para o tentar matar.

Concordo... Essa "invasão" é justificável, afinal mais vale prevenir do que remediar.

[Índia Luna]

"O consumo de drogas normalmente é descoberto após anos de uso", verdade quando os pais não conhecem os filhos e não estão atentos.

É sem dúvida uma invasão de privacidade (justificável ou não) vasculhar as coisas dos filhos, mas para mim a maior invasão de privacidade é o ato do filho trazer para a casa dos pais as ditas substâncias ilícitas 

[Astaroth]

Índia o meu pai dizia-me exactamente isso quando eu levava namoradas la para casa.

[Índia Luna]

Índia o meu pai dizia-me exactamente isso quando eu levava namoradas la para casa.

Lol e não é que ele tinha razão?? 

[Blue Star]

Concordo principalmente com a parte da privacidade tem que ser conquistada. Nunca arriscaria a vida da minha filha só por causa da "privacidade" dela.
Espero nunca chegar a esse ponto mas ,nessa hipotese, não tenho problema nenhum em vasculhar o quarto   

[Valkyrie]

Eu não concordo com esse tipo de intervenção. Eu acho que o respeito e confiança é que devem de ser conquistados.

Sempre fui apologista do diálogo, a minha mãe sempre me deixou à vontade para eu conversar com ela, o meu pai pelo contrário foi mais rígido comigo. O que aconteceu? Eu contava coisas à minha mãe, que não contava ao meu pai. O facto de eu ter a liberdade de falar de tudo com a minha mãe, bem como de fazer, não me fez ir pelos ditos maus caminhos.

É isso que eu quero tentar fazer quando tiver os meus filhos, que eles se sintam à vontade comigo para me contarem o que fazem. Mas vamos supor que não me contam e eu suspeito que se passa algo. Primeiro vou falar com eles e se não adiantar, passo para o papel de polícia mau. Não iria sair numa caça às bruxas, pois quando isso acontece os miúdos ficam ainda mais distantes e fazem as coisas às escondidas. O respeito é substituído por medo.

Por isso muito diálogo e explicar as coisas como elas são aos miúdos, pode não entrar à primeira, nem à segunda, mas eles vão lembrar-se.

[Blue Star]

A minha filhota ainda não tem idade para isso, mas eu não iria vasculhar o quarto dela com o seu conhecimento. Sei que não parece bem, mas não vou ser hipocrita.
Os miúdos quando levam essas coisas para casa, não vão dizer aos pais, né? 
Quando a estar à vontade para conversar, é uma coisa totalmente diferente. Dou toda a liberdade e ponho-a à vontade para falar comigo, mas nunca me posso esquecer que sou mãe! Estou ali para a educar, para ensinar e para dar amor,  e não para dizer "amen" a tudo o que ela queira 

[Ana P (Conta Encerrada)]

Ora bem  é invasao de privacidade , no entanto penso que existem situações em que essa privacidade deve ser relevada para segundo plano.
Por exemplo temos o caso das redes sociais, em que os adolescentes passam imenso tempo falando com amigos (pensamos nós) e quando nos apercebemos andam a ser aliciados sabe-se lá por quem.
Ate podemos ter uma optima relaçao com os nossos filhos, uma relaçao aberta, com dialogo porém existem imensas armadilhas espalhadas por aí.  A melhor amiga da minha enteada tinha uma relação fantastica com os pais, contava tudo a mae  desde namorados, guerrinhas com amigas ... etc etc, no entanto foi abordada por uma suposta agencia de modelos para fazer um casting lavaram-lhe tanto a cabeça que ela ia sem contar a ninguem, a sorte dela foi que contou a uma amiga e pediu-lhe para ir com ela , e essa amiga denunciou-a aos pais pois achou tudo muito estranho.
Conclusao não havia agencia nenhuma , apenas dois homens que tiravam fotos a meninas  sabe-se lá para fazer depois o que.
Confiança e respeito mutuo sim, no entanto sempre que desconfiarmos de algo penso que é mais importante a segurança e o bem estar deles do que a falsa privacidade

[Victoria]

Na minha opinião, invadir o quarto do filho/a à procura de drogas, é uma invasão de privacidade, mas justificável.

Na dúvida quanto á existência de drogas, é uma obrigação do pai/ mãe apurar a verdade. E em caso de, se confirmar a suspeita, deve-se evitar julgamentos ou condenações. Ao invés disso, deve existir diálogo e apoio.

Subscrevo. Por vezes essa invasão, visa proteger o filho