Objectivo dos sonhos premonitórios

Veja as coisas da seguinte maneira...

o Passado... já foi... faça o que fizer não o vai conseguir alterar...

o Futuro... ainda não chegou... e ninguém sabe se lá chega... podemos morrer a qualquer altura... e portanto não vale a pena stressar com algo que é incerto...

Resta o presente... viva-o com alegria... e a pestana aberta...

Veja as coisas da seguinte maneira...

o Passado... já foi... faça o que fizer não o vai conseguir alterar...

o Futuro... ainda não chegou... e ninguém sabe se lá chega... podemos morrer a qualquer altura... e portanto não vale a pena stressar com algo que é incerto...

Resta o presente... viva-o com alegria... e a pestana aberta...

Tem toda a razão, amigo Incertus, mas não há como não sentir medo. Se ao menos não sonhasse tanto... 

o medo... 

O medo é uma sensação que proporciona um estado de alerta demonstrado pelo receio de fazer alguma coisa, geralmente por se sentir ameaçado, tanto fisicamente como psicologicamente.

portanto... aplica-se ao futuro... 

está com medo de algo que (ainda) não existe ...e que pode nunca vir a existir? 

o medo... 

O medo é uma sensação que proporciona um estado de alerta demonstrado pelo receio de fazer alguma coisa, geralmente por se sentir ameaçado, tanto fisicamente como psicologicamente.

portanto... aplica-se ao futuro... 

está com medo de algo que (ainda) não existe ...e que pode nunca vir a existir? 

Realmente não existe... mas vai existir, é inevitável. Só falta saber daqui a quanto tempo.

Um bom tópico, que diz bastante, pelo menos nos últimos tempos. 

Posso partilhar o meu caso: há dois meses (faz hoje, precisamente), a minha avó faleceu. Passados três dias, sonhei com comida. Uma mesa posta, comida farta. Disseram-me que é símbolo de morte anunciada. Mas, como já havia falecido alguém, e tão recente, poderia ser um símbolo para ter cuidado, com discussões, conflitos, tendo em conta as pessoas intervenientes no sonho.
Passadas três semanas, voltei a sonhar com comida. No entanto, como o cenário era diferente, não associei a esta premonição. Só que o meu marido também sonhou, com mesa posta e farta e com os mesmos intervenientes do meu sonho anterior.
No dia seguinte, morre a minha outra avó. 

Como devem imaginar, fiz todas estas associações e só pensava: a próxima vez que sonhar com comida vai-me dar uma coisa. E deu!
Voltei a sonhar com comida. Entrei em pânico. Só pensava: quem é que vai morrer?!... Contactei uma pessoa muito querida que me acalmou e me explicou que o meu sonho era só alguns aperitivos, e não uma mesa farta como costuma simbolizar.

Por isso partilho desta questão. Se voltar a sonhar, o que faço com isto? Qual o objectivo? Agonizar até alguma coisa mesmo acontecer? É que não me parece que seja lá grande preparação para algo, mas antes duplicar o sofrimento... 

Faz um ano, mais coisa menos coisa, sonhei com a morte do pai de uma colega. Todo esse tempo vim a prepara la para o pior. Em março os médicos disseram que não havia mais nada a fazer pelo pai dela, só esperar chegar a hora. Ela ficou arrasada. Apesar de ter tentado prepara la, não adiantou.  O sofrimento não diminuiu.

Aí está, Minako, é isso mesmo a que me refiro...

Veja as coisas da seguinte maneira...

o Passado... já foi... faça o que fizer não o vai conseguir alterar...

o Futuro... ainda não chegou... e ninguém sabe se lá chega... podemos morrer a qualquer altura... e portanto não vale a pena stressar com algo que é incerto...

Resta o presente... viva-o com alegria... e a pestana aberta...

É isso mesmo Incertus! para quê marrar em algo que é incerto! Até rima!! 

Sonhamos temos premonições ou visões!! E o que é que isso trás de bom de felicidade para a nossa vida? Nada.

O que tiver que acontecer acontece. Nada, nem ninguém pode evitar por mais bonzinho que seja.

Sonhar que um familiar ou amigo vai morrer! Trás o quê de bom?

E o mais interessante para mim, é que leio muita discrição de sonhos, mas ninguém diz:

_Sonhei que fiquei rico. E concretizou-se
_Sonhei que estava doente. E concretizou-se
_Sonhei comigo mesma, era a mulher mais feliz do mundo. E concretizou-se

_Sonhei que a minha vizinha ia morrer. E concretizou-se (Esta parte eu leio)
_Sonhei com a desgraça alheia. E concretizou-se


Sonhos, premonições ou visões só com o mal dos outros? E o bom? Ninguém sonha? 

Sonhos, premonições ou visões só com o mal dos outros? E o bom? Ninguém sonha? 

     Não podemos esperar que alguém venha aqui contar um sonho em que se viu a desfrutar de momentos de alegria e de prazer. As pessoas por costume só falam das coisas que se apresentam como problemas ou dificuldades.

     Qual seria o interesse de contar sonhos em que se vêm felizes a viajar ou em momentos escaldantes de prazer com alguém que nunca viram na vida ou com pessoas que a moral publica considera as mais impróprias para esses actos? Esses sonhos as pessoas guardam para si mesmas e saboreiam-nos em privado.

     Depois acontece que sonhamos durante horas mas só nos recordámos dos últimos minutos do sonho. Esse facto é suficiente para não nos permitir julgar o conteúdo total dos sonhos baseados num pormenor que nos é permitido reter. É errado julgar todo o texto de um livro só porque se leu a última página.

     Sobre os sonhos premonitórios posso dizer que são avisos e se eles se cumprem é porque a nossa ignorância e mania que tudo sabemos nos impede de agir por forma a que não se concretizem.

     Se eu tenho um sonho que me avisa de que algo vai acontecer é porque o meu intimo que me proporciona esses sonhos, espera que eu reaja e faça algo com esse conhecimento que ele me transmite. Ou isso ou intimamente somos sádicos e gostamos de nos ver sofrer por antecedência.

     O problema não está nos sonhos premonitórios, mas sim na forma como nos sujeitamos ao que julgamos ser o destino ou a fatalidade, palavras inventadas para justificar a nossa falta de vontade em lutar para construir o futuro.

Bom comentário FLeite

Mas pergunto eu: e quando os sonhos são premonitórios e não os vemos como tal?
Eu, por exemplo, reconheço uma premonição quase sempre quando o facto acontece na realidade: mortes de pessoas.
Tenho tido algumas premonições e intuições que são positivas: nascimentos na família, reconheço a gravidez antes de ser anunciada.
Noutro exemplo, tenho tido sonhos que acho que podem ser premonições e nada acontece.

Mas pergunto eu: e quando os sonhos são premonitórios e não os vemos como tal?
Eu, por exemplo, reconheço uma premonição quase sempre quando o facto acontece na realidade: mortes de pessoas.
Tenho tido algumas premonições e intuições que são positivas: nascimentos na família, reconheço a gravidez antes de ser anunciada.
Noutro exemplo, tenho tido sonhos que acho que podem ser premonições e nada acontece.

     Para quem se recorda dos sonhos e observa todos os pormenores não é difícil saber se se trata de um sonho premonitório. São sonhos que nos dão uma sensação mais viva de realidade.

     Premonição e intuição são diferentes dos sonhos pela forma como nos chegam. A sensação que temos nestes casos é de que o nosso cérebro nos põe as palavras na primeira linha dos pensamentos e algumas vezes de tal forma que não as conseguimos calar. Existem pelo menos duas hipóteses plausíveis para que tal aconteça.

     Quanto ao facto de nem sempre os sonhos premonitórios se concretizarem tem a ver com o facto de o futuro ser algo ainda não definido. Podemos premeditar atuações futuras de alguém, baseadas em comportamentos que essa pessoa teve no passado, mas situar no tempo que esse comportamento se concretize e que não venham a existir condicionantes que o impeçam de se concretizar é impossível.

     Mas, e existe sempre um mas, se virmos os sonhos premonitórios como algo que nos é induzido por necessidade de algo externo a nós, tudo se pode tornar mais claro e compreensível, exceto para quem vive para passar tempo.

     Tomemos este exemplo: A entidade X quer provocar a morte de fulano Y. Para o fazer precisa de criar à volta de Y uma imagem materializada da sua morte. X não o pode fazer, pois como forma pensamento que é, assume a forma daquilo que pensa e portanto se mentaliza-se a morte de Y assumiria a forma da sua morte e prediria a capacidade de resistir à atração da luz que o atrai para a origem.

     A X só resta que alguém faça esse trabalho por ele. Escolhe alguém com capacidades mentais especificas, a quem já testou a intuição, será o individuo B e aproveitando o sono deste e relata-lhe a morte de Y. Sendo B intuitivo, o seu cérebro "ouvirá" a mensagem e relatará o que ouviu na forma de imagens que é uma linguagem animal universal. B sonhará com a morte de Y com o enredo que o seu cérebro conseguir criar.

     Chegados a este ponto temos algo que o cérebro de B interiorizou e a sua recordação do sonho é de tal forma vivida que criará uma imagem dessa morte que acrescida dos seus sentimentos poderá tomar vida própria e ir instalar-se em redor de Y. Aqui tudo passa a funcionar como acontece com a inveja e minará o subconsciente de Y podendo levar o corpo a declinar as suas defesas traduzindo-se na morte predita. Será como se Y fosse hipnotizado com essa ordem à qual o corpo obedece sem o consciente se dar conta.

     Porém é possível evitar que tal aconteça.